Achei bacana compartilhar e deixar registrado por aqui.
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Postado originalmente em The Cyber Security Hub (via LinkedIn)
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Postado originalmente em The Cyber Security Hub (via LinkedIn)
É muito triste tudo o que está acontecendo aqui no Rio Grande do Sul em virtude das enchentes decorrentes das fortes chuvas. O cenário é devastador. E com isso, muitas notícias estão surgindo a cada instante. Afinal, o cenário é de muita apreensão e incerteza.
True or False
E como se não bastasse toda a dor e sofrimento que o povo gaúcho está sentindo, infelizmente a desinformação e as fake news estão frequentes.
Portanto, a seguir replico uma seleção de sites que podem apoiar no combate a desinformação, funcionando como mecanismos de consulta para desmentir ou confirmar o que se está falando por aí.
Além destes sites, vale lembrar que caso seja identificado uma notícia falsa e se deseje reportar, existe uma canal do governo que pode orientar sobre como prosseguir:
https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/como-denunciar-fake-news-1
Referência:
Cartilha de Combate a Desinformação | Service IT
Para quem não sabe, sou instrutor de uma plataforma para automação de fluxos de trabalho chamada ServiceNow. Venho atuando nesta função há 2 anos e meio e neste período, já devo ter capacitado entre 700 a 800 pessoas.
Ao longo das minhas aulas, além de utilizar o material didático que preparamos, costumo também mostrar alguns desenhos, a fim de deixar a abordagem mais lúdica e sair um pouco do PPT/PDF. Normalmente utilizo estas ilustrações para revisar os conteúdos e reforçar o entendimento geral dos temas. A grande maioria deste materiais, eu faço antes das aulas e na hora somente mostro ao pessoal, eventualmente fazendo alguns rabiscos por cima. Se não fosse assim, eu perderia muito tempo desenhando, além de ter que refazer a "arte" a cada nova turma do mesmo curso.
Normalmente eu compartilho os desenhos com os participantes ao fim dos treinamentos. Entretanto, resolvi criar este post para deixá-los aqui também, para que se mais alguém tiver interesse, também possa coletá-los e utilizá-los nos seus estudos. Por sinal, além dos desenhos que eu utilizo nas aulas, também estou publicando aqui – em primeira mão – os que eu faço para estudo próprio em relação ao ServiceNow, seus produtos e aplicações.
Tentei organizar as imagens por assunto. Por exemplo, as que tratam de escopo de aplicação, seguem uma na sequência da outra, assim como, as que tratam de controle de acessos. Caso eu faça alguma atualização ou crie algo novo, farei o upload da nova versão e mencionarei no fim da postagem o que mudou.
Por enquanto é isso. Conforme eu fizer novos desenhos, seguirei atualizando esta postagem. Espero que de alguma forma você aproveite este conteúdo!
🧑🏽💻✌️
# Update 1 (20/11/2024): NLU
Somente no Brasil são 147 milhões de pessoas que utilizam o Whatsapp. Isso corresponde a mais de 96% dos usuários de internet no território brasileiro e faz com que nosso país seja o segundo colocado no ranking de uso do aplicativo, perdendo apenas para os indianos, que somam 390 milhões de usuários.
Usuários ativos mensais no Whatsapp
Há 15 anos – quando o Whatsapp surgiu – claramente nesta época e em alguns anos seguintes, até a sua popularização – as pessoas utilizavam outros meios para se comunicar. Posso dizer que tratando-se de mensagens de texto – via celular – as opções basicamente se limitavam ao SMS, quando a quantidade de torpedos, algumas vezes dependia do pacote contratado com a operadora.
Pessoas com mais poder aquisitivo – executivos, por exemplo –, poderiam utilizar o BBM, um software de mensagens exclusivo para donos de Blackberry. Nesta época também já existia o iPhone, que tinha acesso a internet, mas acabava sendo uma realidade para poucos. Além disso, havia outros smartphones mais primitivos, porém, muito restritivos em termos de instalação de aplicativos e navegação.
Para enviar áudio, utilizando SMS não era possível. Em compensação, existia o Nextel, que funcionava como se fosse um walkie-talkie de longo alcance. Lembro de ser bastante comum ver muitas pessoas caminhando pela rua enquanto falavam nos seus radinhos em formato de telefone celular.
Bom, os anos se passaram e o resto é história. A popularização dos smartphones aconteceu, os planos de internet ficaram mais acessíveis e como percebemos no gráfico acima, praticamente todo cidadão com acesso à internet no Brasil utiliza Whatsapp. Não existe divisão, círculo social ou poder aquisitivo. É do operário até o executivo. Todos mandam áudio ou Whatsapp, trocam mensagens e fazem videochamadas. Por sinal, este último recurso, anos atrás, creio que muita gente nem imaginava que seria possível fora do computador – pois a tecnologia não estava pronta e não havia estímulo social para isso –, tanto que nem mesmo os primeiros iPhones tinham câmera frontal.
O Time Machine é um recurso do MacOS que permite você realizar um backup completo do seu computador e restaurá-lo em outra máquina ou mesmo em uma nova instalação do sistema operacional. OK, essa é a definição básica. Se quiser saber mais sobre o funcionamento desta feature, pode ler direto no suporte da Apple. Além disso, com uma rápida pesquisa no seu buscador favorito, também surgem vários artigos de blogs terceiros explicando em detalhes sobre o uso do recurso.
Beleza, mas se eu não vou falar sobre como utilizar o Time Machine, o que eu quero com este post, então? Meu objetivo é deixar registrado aqui – de forma direta e sem enrolação, baseado na minha experiência – o que abrange o backup e por consequência o que é restaurado quando se usa o Time Machine. Afinal, a dúvida que eu sempre tive – antes de realizar o processo na prática – é quanto ao nível de granularidade do backup. No caso, salva apenas os arquivos? Os aplicativos são automaticamente reinstalados? E as configurações do sistema, como ficam? Bom, agora posso responder que salva, reinstala e restaura literalmente TUDO.
Time Machine no MacOS
Recentemente reinstalei o MacOS no meu Macbook Air 2017 – tendo feito o backup
com o Time Machine antes, é claro. E quando restaurei, tudo voltou ao seu
lugar. Aplicativos instalados, arquivos e até as configurações do sistema.
Para se ter ideia, eu normalmente utilizo a seta do mouse em um tamanho maior do
que o normal e gosto de fazer o movimento no touchpad de cima para baixo para
rolar uma página, o que é o contrário da configuração default. Quando
restaurei meu backup, ambas as personalizações foram assumidas pela nova
instalação. Vale mencionar que a minha reinstalação consistiu em sair do MacOS Big Sur e subir
para o Sonoma.
Usar o Time Machine é como tomar banho, mas vestir as mesmas roupas 😅. Você vai estar limpo, mas irá continuar vestido igual estava antes de entrar no chuveiro 🥸. Como na analogia, existem prós e contras. Se suas roupas estiverem sujas, talvez o banho não seja muito eficaz. No entanto, pode ser que você queira aproveitar para usar mais um dia aquela sua bermuda. O mesmo acontece com uma instalação limpa do MacOS, que seguirá com um monte de tralhas que talvez não sejam mais necessárias, porém, quem sabe tudo esteja em ordem e você só precisava atualizar o sistema operacional mesmo.
Seleção de itens para restauração de backup
Bom, acho que é desnecessário dizer que fiquei satisfeito com o funcionamento do
Time Machine. E para completar, fiquei mais surpreso ainda quando descobri que
é possível restaurar um backup maior do que o disco de destino. Isso é
possível, pois se pode selecionar qual tipo de conteúdo é desejado para
restauração e o que não é necessário durante o processo.
Como eu pensei que pudesse estar com algum problema no carregamento, conectei no carregador de tomada utilizando o cabo Lightning e não identifiquei nenhuma luz indicando que a carga estava em andamento. Pelo que eu já havia visto em fotos, deveria haver um LED na parte frontal do estojo, mas nada acendeu. Então, eu já estava concluindo que havia recebido uma unidade com problemas, quando percebi, ao conectar novamente no iPhone, que o percentual da bateria do estojo havia aumentado em relação há alguns minutos, na primeira vez em que fiz a conexão. Sendo assim, percebi que não havia problemas com o mecanismo carga.
Contudo, ainda estava intrigado com a ausência do LED externo, que deveria indicar o status de carregamento. Além, é claro, de não ter conseguido recarregar utilizando minha estação de carregamento.
Comecei a pesquisar, e descobri que existem estojos de carregamento compatíveis com MagSafe (para carga sem fio), assim como existem estojos que só carregam pelo cabo Lightning. Eu comprei na iPlace, mas fui olhar no site da Apple e em relação aos AirPods de 2ª geração, não há a opção de comprá-los já com o estojo para carregamento sem fio.
AirPods de 2ª geração no site da Apple
Quando se trata dos AirPods de 3ª geração, aí eles até oferecem a alternativa de já comprar com o estojo compatível com MagSafe.
AirPods de 3ª geração no site da Apple
Para quem comprar os AirPods de 2ª geração, eles também oferecem o estojo de carregamento sem fio para venda de forma separada.
Estojo MagSafe para AirPods
E quanto ao LED indicador de carregamento, pelo que identifiquei, realmente o estojo não possui uma sinalização externa. Há apenas um LED interno, que quando a tampa é aberta e tem carga, fica na cor verde, e ainda com a tampa aberta, mas com o estojo conectado na carga, o LED muda de cor, ficando vermelho. Sendo assim, este LED serve para luz indicativa de carga. Caso o estojo fosse o modelo compatível com MagSafe, haveria um LED externo.
LED indicador estojo carregamento AirPods de 2ª geração
Na foto da esquerda, mostro um Samsung Galaxy Buds 2 (que custa quase metade do valor dos AirPods e que o estojo de carregamento é compatível com a tecnologia sem fio). Na direita, mostro a tentativa de carregar o AirPods de 2ª geração, antes de saber que existem dois tipos de estojo: MagSafe ou apenas Lightning.
Confesso que me senti frustrado com a situação. Eu sei, foi culpa minha. Eu deveria ter pesquisado antes. Admito também que o carregamento sem fio é um detalhe muito insignificante. Entretanto, eu queria esta possibilidade e um fone de qualidade (que não fosse intra-auricular, pois nunca me acostumei com estes modelos). Não tenho dúvidas de que comprei um bom fone, porém, vou ficar sem o carregamento sem fio. Não vou gastar o preço que a Apple pede por um estojo MagSafe separado.
P.S.: Depois de toda a descoberta, entendi porque em muitos anúncios – como o caso da iPlace, onde comprei os fones – enfatizam o carregamento Lightning. Só não deixam claro que é apenas Lightning. Provavelmente esperam que quem está comprando saiba que este é o padrão, e se não fala de MagSafe, é porque não tem.
No ano retrasado (2022), minha esposa decidiu fazer um curso de fotografia – pois é algo que ela sempre gostou e de certa forma já fazia como hobby – mas desde então ela vem investindo esforços para empreender no ramo. Eu tenho observado de perto todo o esforço e dedicação dela, levando em conta que não é uma jornada fácil, e justamente por isso, gostaria de trazer cinco possíveis mitos sobre fotógrafos – que normalmente pessoas leigas como eu, antes de acompanhar um pouco mais de perto estes profissionais –, talvez acabem acreditando por desconhecer do assunto.
Tenho a impressão de que muita gente acha que contratar um fotógrafo não compensa – financeiramente falando. Até porque, os celulares de hoje em dia, já possuem câmeras tão avançadas que são capazes de tirar fotos excelentes. Sobre a qualidade das câmeras dos celulares, sim, isso é fato. Comparado ao que tínhamos 10 ou 15 anos atrás, quando os celulares com câmera estavam ganhando mais maturidade, atualmente temos combinações de hardware e software muito mais potentes e que fazem um belo trabalho com o registro de fotos.
Câmera de celular | Unsplash
Entretanto, imagine a situação: alguém decide fazer uma festa de aniversário para seu filho e para economizar, pede a algum parente ou amigo para registrar as fotos utilizando um celular – que seja um iPhone, para nivelar a qualidade da câmera bem para cima. Agora surgem os questionamentos: (1) Será que essa pessoa que ficou responsável pelas fotos irá conseguir capturar os momentos certos? (2) Será que as fotos terão um bom enquadramento? (3) Será que estará sendo levado em consideração a iluminação do ambiente? (4) Será que a pessoa irá saber lidar com a abordagem certa de direção (ex. cuidar para que quem está sendo fotografado esteja sorrindo, com olhar atento para a câmera, bem posicionados, sem objetos desnecessários ou que não façam parte da decoração aparecendo). (5) Haverá curadoria e edição posterior das fotos com entrega em alta qualidade?
O exemplo acima foi de um aniversário, porém, poderia ser qualquer outro evento ou até mesmo um ensaio personalizado, como ainda, um ensaio de Natal, ensaio de gestante, ensaio de casamento, ensaio corporativo e por aí vai.
O fato é que uma pessoa com um celular – por melhor que seja a sua câmera –
não terá os mesmos cuidados que um fotógrafo. Acredite!
Já ouvi pessoas mencionando a seguinte frase: "Com uma câmera dessas não tem como a foto ficar ruim!". Na verdade, tem sim. Fotógrafos utilizam suas câmeras sempre no "modo manual". O que quer dizer que eles preferem ter o domínio pleno das configurações para registrar uma foto. Fazem ajuste de velocidade, abertura da lente, dentre várias outras coisas, tudo manualmente. Não gostam e nem mesmo são orientados nos cursos de capacitação que fazem a utilizar suas câmeras no "modo automático". Mas por quê? Porque fotografia é uma arte e como todo artista, os fotógrafos querem que suas criações sejam exclusivas, não permitindo que a câmera controle o que eles devem controlar.
Além disso, fora o trabalho da câmera, há também muita técnica envolvida, que vai desde a capacidade de capturar o momento certo até questões de enquadramento, olhar e direção.
Sendo assim, alguém que não sabe utilizar uma câmera – por melhor que ela seja – e que não tenha as habilidades de um fotógrafo, não fará fotos boas com este tipo de equipamento.
Qualquer equipamento de fotografia é algo muito caro e ter apenas a câmera não é o suficiente. Após adquirir a câmera, o fotógrafo precisa investir em diferentes opções de lentes para substituí-las na sua câmera (cada lente tem um uso específico, sendo algumas recomendadas apenas para ambientes internos e outras para utilizar durante a noite, por exemplo). Em adição a isso, há o equipamento de iluminação, como flashes e softboxes, ilha de edição (ex.: um computador com configuração específica para tratamento de imagens, um monitor externo de conferência das imagens com a tecnologia IPS e pacote de licenças para os softwares de edição), artigos diversos para uso nos ensaios (ex.: fundo fotográfico, peças decorativas, roupas e acessórios), contratação de cursos e workshops para capacitação constante – todo o bom fotógrafo precisa se manter em constante evolução e isso também tem um preço – e a contração de serviços de hospedagem, para um site ou portal onde os clientes poderão fazer a escolha e a coleta das suas fotos.
Equipamentos de Fotografia | Unsplash
Apesar da intenção neste ponto não ser chamar a atenção para o preço do
serviço profissional de um fotógrafo, compensa lembrar que no valor passado em
um orçamento está sendo levado tudo isso em conta. Afinal, muito investimento
é feito – constantemente –, por isso, apesar do preço variar conforme o
fotógrafo entenda que seu trabalho vale, certamente está levando em
consideração todo o custo operacional ao informar o valor final para um
cliente.
Depois da cobertura do evento, quando o fotógrafo registrou todos os momentos possíveis com fotos, seu trabalho não acabou. Quando ele chega em casa, a primeira coisa que faz é descarregar no computador todas as imagens salvas no cartão de memória da sua câmera. E a partir daí há uma etapa que pode levar dias – dependendo do tempo disponível para se dedicar a isso –, que consiste na seleção das fotos, tratamento e entrega para o cliente. Muitos ajustes são feitos na hora da edição, já que por mais que se tente controlar vários fatores no momento do registro, sempre há algo a ser corrigido ou aprimorado. E este trabalho é feito foto por foto.
Edição de Imagem | Unsplash
Por mais que se possa contar com o auxílio de recursos de inteligência
artificial ou mesmo "presets", que são templates de configuração aplicáveis
nas fotos, de qualquer maneira, cada foto é única e não é possível generalizar
todos os ajustes a serem realizados.
Pode ser comum as pessoas pensarem: "OK, vamos investir em um fotógrafo
profissional, mas tem que ser um bom! De preferência, aquele(a) famoso(a), que
tem milhares de seguidores nas redes sociais e uma agenda superconcorrida.". É
evidente que quando se está pagando, deseja-se uma entrega de qualidade. E
sim, fotógrafos mais experientes e mais conhecidos, normalmente cobram mais
que fotógrafos menos conhecidos. Contudo, fotógrafos são artistas. Nenhum será
igual ao outro. Cada um tem a sua abordagem e o seu estilo. Portanto, um
fotógrafo menos famoso é tão competente quanto um mais famoso, e vale a pena
sim considerá-lo nas opções para contratação.
Gostaria de lembrar que quando o assunto é fotografia, eu sou leigo. Como disse no início do post, minha esposa é quem está iniciando sua trajetória no ramo e tudo que descrevi acima é baseado no que eu tenho observado em relação ao trabalho dela. Estou incentivado bastante ela e ajudado como posso nessa empreitada.
Alguns trabalhos onde acompanhei a Bianca
Como já mencionei, acredito que fotografar é uma arte, como desenhar ou pintar um quadro. Não é qualquer um que faz. Por mais que a pessoa tenha acesso a uma tela em branco, se ela não sabe desenhar ou pintar, não fará algo bonito. Creio que fotografar é assim. É um dom. Se a pessoa que o possuir tiver acesso as ferramentas certas, certamente irá registrar lindas fotos e seu trabalho vai brilhar.
Se você se interessou e desejar conhecer o portfólio de trabalhos que minha esposa está construindo, poderá encontrá-lo em www.biancalemosfotografia.com.br.
Há algum tempo, eu tinha pensado em escrever um artigo por aqui falando sobre a 4ª Revolução Industrial – ou Revolução Industrial 4.0, também chamada de Indústria 4.0 –, que trata-se do momento atual da indústria, com a chegada de diferentes tecnologias, como inteligência artificial, computação em nuvem, internet das coisas e aumento na maturidade nos controles e automações de processos. Até já havia separado algumas referências para isso, mas no fim, acabou passando a motivação e não produzi. Talvez um dia ainda escreva, pois é um assunto do meu interesse.
Entretanto, dias atrás eu resolvi pesquisar sobre Revolução Industrial e cheguei em um texto bastante simples, mas bem objetivo. A partir disso, pensei que seria bacana fazer um desenho dessa evolução, trazendo os principais períodos e pontos chave do tema.
As 4 Revoluções Industriais
Eu não consigo pensar em Revolução Industrial sem associar mentalmente a imagem de pessoas quebrando máquinas 😅. É engraçado e triste ao mesmo tempo. Mudanças podem causar aversão e revolta, mas fazem parte da evolução natural da tecnologia. Contudo, o que me deixa intrigado é imaginar qual será a 5ª Revolução do próximo século 🧐?
Não que hoje deixe de ser – continua sendo uma opção utilizar um computador desconectado da internet –, mas o que a gente consegue (ou quer fazer) sem internet?
O ano era 2002 quando ganhei meu primeiro computador. Era de segunda mão. Um vizinho estava trocando o dele e vendeu o antigo para meus pais. Logo que compramos, meu pai perguntou se eu queria instalar internet e eu lembro que no auge dos meus 11 anos de idade, eu disse: "Não. Deixa eu aprender a utilizar o computador primeiro para depois ir para a internet.". Mas se não tinha internet, o que eu fazia com o computador?
Computador com Windows 98 | Reddit
Bons tempos!
No ano seguinte, instalamos uma linha discada. Eu mal sabia abrir o Internet
Explorer do Windows 98 e digitar um endereço na barra de pesquisas para
acessar um site. Aos poucos fui aprendendo com pessoas e amigos que sabiam
obviamente mais do que eu. Claro que mesmo com a internet instalada, nesta
época, era um recurso apenas para o fim de semana, pois tratava-se de algo caro e
que dependia da linha de telefone estar desocupada para utilizar. Portanto,
ainda era mais comum utilizar o computador desconectado do que com
internet.
Alguns anos mais tarde, quando eu já tinha meu segundo computador, meu pai aceitou instalar internet banda larga. Isso era lá em 2007. Quando fui à loja comprar um modem, o vendedor me ofereceu um modelo básico e que tinha um botão atrás para desligá-lo. Lembro que ele ainda comentou: "Caso você quiser só utilizar o computador sem internet, pode usar este botão.".
Meu primeiro modem ADSL | Redetronic
Em 2007, internet já era muito mais comum do que há 5 anos antes, com meu
primeiro PC. Porém, veja que mesmo neste período, alguém ainda poderia pensar
em não a utilizar.
Talvez o mesmo que fazíamos há 20 anos. Escrever, ler (desde que sejam textos salvos localmente), desenhar, jogar (contanto que sejam jogos offline), assistir vídeos ou ouvir músicas (desde que sejam mídias baixadas). Mas convenhamos: será que alguém – em pleno 2024 – liga o computador na expectativa de utilizá-lo sem conectar-se à internet? Tudo o que queremos fazer já é com a intenção de navegar. Parece que se perde totalmente o sentido estar com o notebook na mesa sem conexão com a internet. Trabalhamos com e para a internet. É como se não houvesse opção, mesmo sabendo que há.
Você já parou para pensar como seria assistir um filme ou uma série – por streaming – há cerca
de 30 anos atrás? Certo, nesta época não existia Netflix, Amazon Prime, Disney
Plus, Apple TV e etc, como conhecemos hoje, portanto, seria impossível
experimentar. Mas vamos imaginar que algum maluco visionário resolvesse criar
um produto destes e oferecesse a assinatura. Funcionaria? Óbvio que não! Há 3
décadas atrás a internet discada predominava. Os computadores se conectavam na rede mundial de computadores – termo utilizado pelos William Bonner para referenciar a internet no Jornal Nacional – utilizando placas de fax modem – que com sorte poderiam atingir 56 Kbps
de velocidade. É impossível de comparar isso com as altas velocidades
oferecidas nos dias de hoje. Era muito lento! Portanto, mesmo que alguém
tivesse inventado o streaming, naquela época não iria funcionar!
Fax Modem | Trendnet
Hoje é mais ou menos assim com o metaverso. O termo metaverso se tornou buzzword principalmente depois do Mark Zuckerberg resolver mudar o nome das suas empresas para Meta em 2021, na intenção de de ser protagonista na condução deste tema nas relações humanas e corporativas. Porém, metaverso é algo que já existe há bastante tempo. Alguém aí lembra do Second Life? Se falava bastante dessa mistura de game com realidade virtual em meados de 2006/2007. Eu mesmo tinha uma conta e joguei algumas vezes. Muitas empresas falavam em ter seu espaço por lá e algumas até almejavam realizar processos seletivos e entrevistas com candidatos por meio deste local. Deu certo? Não. Por mais que nesta época já existia conexão de banda larga – muito mais rápida que a internet discada – e computadores com algum poder de processamento, a experiência era ruim.
Second Life | Tech Tudo
Depois do movimento do senhor Zuckerberg há quase 3 anos, meio que as empresas e o mercado começaram a olhar novamente para o metaverso. Com isso, até hoje, muita gente fica querendo empurrar esse negócio goela abaixo. Contudo, acredito que ainda não estamos prontos para esta experiência. Não tem tecnologia e as pessoas não querem e nem percebem sentido nisso. Quem usa – ou tenta usar – é porque quer surfar em uma onda que na verdade nem existe. Afinal, o que são aqueles óculos que você precisa colocar a cara dentro e ficar pendurado por um fio. Me admira a Apple lançar uma coisa dessas. Há também exemplos onde se cria um cenário estilo jogo PS1 e você cria um personagem tosco para ficar entrando e saindo de salas. E tem gente que chama isso de metaverso.
Apple VR | Apple
Existem algumas aplicações na indústria que parecem estar funcionando, mas eu não sei se realmente trata-se de metaverso. Parece apenas computação gráfica aplicada na prática. O que faz todo o sentido. No entanto, quando voltamos as atenções para interações humanas, nunca vi um case realmente de sucesso envolvendo metaverso. Não há aplicação prática que compense substituir uma operação tão simples quanto realizar um videoconferência pelo Google Meet, Microsoft Teams ou Zoom. Os meios adotados não justificam o que as pessoas querem – ou pensam estarem fazendo – hoje com o metaverso.
Apesar do meu ceticismo – e eu não estou sozinho – nesse momento, certamente não posso afirmar que o metaverso será sempre assim. Ninguém sabe. Talvez no futuro apareça – ou quem sabe até já exista – uma tecnologia ou aplicação que pode revolucionar o uso do metaverso. Mas no momento, pelo que percebemos, não acho que isto está sendo explorado.
Quem fez essa análise, montou o ranking e postou no seu Instagram foi o Arthur Igreja. Mas como me interesso pelo tema – mais ainda quando leva em consideração dados históricos e tecnologia –, acho bacana também compartilhar por aqui para fins de registro.
Os celulares mais vendidos na história | Instagram do Arthur Igreja
E falando em tempo e celulares, eu até já fiz uma timeline com todos os aparelhos que tive até hoje.
CORREÇÃO [19/maio/2024]: O gráfico apresentado foi originalmente construído pela VisualCapitalist. O Arthur apenas adaptou. Ele mencionou a fonte no post do Instagram. Eu não havia percebido. Agora que encontrei o mesmo gráfico em outro local, reparei nisso.
Antes de qualquer coisa, gostaria de declarar que a percepção que exponho aqui nesse texto não se trata de fruto de uma grande pesquisa baseada em diversas análises. Também não é baseado em algo que uma figura relevante falou – talvez alguém até possa ter falado, mas eu não vi nada sobre isso. O que eu escrevo aqui, trata-se de uma percepção minha, baseado na minha vivência. Pode ser que você vai ler e não faça sentido algum, o que está tudo bem. Porém, talvez você vai concordar comigo, o que me faz pensar que minha visão tenha algum fundamento e isso seria interessante.
Tenho a impressão de que há alguns anos – começando mais ou menos 5 ou 6 anos atrás – o termo da moda em muitas empresas – principalmente do ramo de tecnologia – foi agilidade, como um termo derivado do conceito de Modelo Ágil para desenvolvimento de produtos.
Parece que nesta época, toda a empresa queria dizer que estava se adaptando a esta nova realidade, muito por conta de um outro tema chamado de Transformação Digital, que foca na automação de processos, colocar o cliente no centro e adaptação rápida as mudanças. A onda da agilidade adentrou as companhias, começando pelas equipes de desenvolvimento de software – e por consequência produtos – e depois foi contagiando as demais áreas da TI – e até mesmo fora dela – chegando em outros departamentos, como Administrativo, Finanças e RH, por exemplo.
O Manifesto Ágil – que de certa forma originou o Modelo Ágil – não é algo recente. Foi instituído em 2001, mas as empresas resolveram falar mesmo disto quase duas décadas mais tarde.
Na maioria das organizações parece que o tal do ágil deu certo. Quem adotou, colheu e segue colhendo os frutos disto. E hoje ainda se fala muito nesta prática. Novos cargos foram criados, como Scrum Master e Product Owner, por exemplo. Estas funções até já existiam, porém, não se ouvia falar muito a cerca de uma década atrás.
Com o surgimento do ChatGPT no final de 2022, a Inteligência Artificial (IA) caiu na boca do povo. Não só no meio corporativo, mas muitas pessoas correram para usar o Generative Pre-trained Transformer (GPT), que combinado com um mecanismo de troca de mensagens, torna-se um chatbot. Esse pessoal descobriu que isso se tratava de IA.
As empresas começaram a perceber a infinidade de oportunidades e benefícios que se pode extrair com a adoção da IA na sua rotina – e começaram a mapear diferentes formas de uso – e incentivar sua adoção.
A Inteligência Artificial não é algo novo. Muito antes dos computadores assumirem sua forma e uso atuais, a IA já era discutida no meio computacional. Há indícios de que o termo foi utilizado pela primeira vez no final da década de 1950. Basta pesquisar pelo seu surgimento.
A corrida para utilização da IA está grande. Há quem afirme que além desta tecnologia ter vindo para ficar – também complementa com a provocação de que quem não se adaptar a ela e aprender a utilizá-la, não terá mais espaço no mercado – isso falando tanto para um indivíduo, como profissional, quanto para as próprias empresas.
Não há uma relação direta entre Modelo Ágil e IA, apesar de ser possível afirmar que a IA pode facilitar as práticas ágeis de desenvolvimento com a automatização de algumas atividades que o time de desenvolvimento realiza, por exemplo, pois enquanto uma – no caso, a IA – é tecnologia aplicada na prática, a outra – o Modelo Ágil e seus métodos, – trata-se de conceitos e processos.
A minha proposta com essa postagem não é comparar uma coisa com a outra. Meu
intuito é lembrar que de tempos em tempos, a tendência muda e as empresas – e por consequência as pessoas – são induzidas a estudar e se atualizar sobre o assunto do momento. Entretanto, um assunto não anula o outro. Tudo continua sendo relevante, mas sempre há temas que se destacam.
Pesquisa pelo termo "Modelo Ágil" no Brasil ao longo dos últimos 5 anos conforme o Google Trends
Pesquisa pelo termo "Inteligência Artificial" no Brasil ao longo dos últimos 5 anos conforme o Google Trends
Sendo assim, pelo que falamos aqui, há alguns anos o hype foi a Agilidade e hoje é a IA. Mais uma vez, ressalto que um assunto não anula o outro. É a esteira do conhecimento que desenvolve e aprimora constantemente as pessoas e as organizações. Tudo se completa.
Mas e aí, qual será o tópico da moda daqui a 5 anos?
Quando eu estava na 4ª série, a professora de matemática passou como tema de casa uma atividade que consistia em calcularmos o tempo diário que passávamos assistindo TV. Eu comecei a pensar e percebi que desde a hora em que eu chegava em casa até a hora de ir pra cama, ficava em torno de 8 horas em frente à tela. Haviam algum intervalos, normalmente mais no meio da tarde, quando eu saía para brincar no pátio de casa, mas logo mais à noite, eu voltava pra TV. Fiquei assustado com o resultado, pois era muito tempo!
Homer ligando a TV | Pinterest
Na aula seguinte, a professora pediu para cada aluno ler do seu caderno o cálculo que havia feito. Antes da minha vez, uma colega falou, e envergonhada, ela contou que ficava 8 horas por dia assistindo TV. Eu logo pensei: "Nossa, é o mesmo tempo que eu!". A professora retrucou e disse: "8 HORAS?!?!?!". E complementou dizendo algo como: "É por isso que você tem as notas que têm!
As minhas notas em matemática, principalmente na 4ª e 5ª séries nunca foram lá grandes coisas. Por isso, ouvindo a crítica que a menina recebeu, tratei de passar uma borracha nas 8 horas que estavam escritas no meu caderno e escrevi 4h, achando que seria mais conveniente e não seria criticado quando chegasse a minha vez de falar. Deu certo. 😅
Essa é uma lembrança em que eventualmente penso. Não tem lição alguma nisso. Para quem interessar, na 6ª série eu fui para outra escola, onde o ensino era mais puxado e eu acabei tendo que largar a TV pra dar conta de todos os temas de casa.
Entretanto, lembrei de escrever sobre esta memória principalmente depois que migrei para o ecossistema da Apple, que conta com um utilitário de tempo de uso dos aparelhos: faz algum tempo que eu já tinha um iPad, mas ano passado comprei um Macbook (que passou a ser minha máquina principal de trabalho) e alguns meses depois fui para um iPhone. Portanto, basicamente meus sistemas operacionais atualmente são iOS e MacOS, sendo beneficiado de toda a integração que a Apple oferece.
Conforme os relatórios de tempo de uso, a imagem acima demonstra minha média diária, levando em consideração todos os meus dispositivos da Apple. Veja quanto tempo deu. É semelhante a algum valor conhecido? 😳
By the way, eu sei que é uma comparação tosca. Inclusive, essa média que ele fez acho que não é grande coisa... Eu trabalho de segunda à sexta-feira utilizando o notebook por pelo menos 8 horas por dia. E na parte da noite, fico de 1h à 30 min fuçando no telefone. Mas claro, está sendo considerado no gráfico sábados e domingos também, quando destoa bastante o padrão de uso diário. Não sei também se está sendo coletado as informações de todos os aplicativos, pois como este não é um recurso que me interessa muito, nunca me dediquei na revisão das configurações.
De qualquer forma, só achei muito curioso meu tempo de uso medido pela Apple ser quase o mesmo tempo que eu ficava na frente da TV quando estava na 4ª série. 😆
Já comentei aqui sobre ServiceNow, a plataforma com a qual trabalho e sou instrutor. E como uma pessoa que compartilha conhecimento sobre ServiceNow, seus produtos e soluções, estou sempre em busca de tudo o que diz respeito as boas práticas, termos e conceitos corretos. Me baseio muito nas recomendações do fabricante e sua documentação.
Mas algo que não diz respeito exatamente a prática de administrar, implementar ou desenvolver dentro do ServiceNow, porém, remete-se a nomenclatura do produto, são as abreviações que as pessoas acabam usando ao referenciar a ServiceNow (empresa) e o ServiceNow (plataforma/produto). O mais comum é usar a sigla "SN", que obviamente indica "ServiceNow".
ServiceNow não é SNOW, mas pode chamar de SN
No entanto, vejo que alguns colegas também costumam usar o acrônimo "SNOW" ou "snow", o que não parece bem certo, pois pode gerar confusão. Afinal, existe outra solução de mercado – que não tem relação alguma com a ServiceNow – e que se chama Snowflake. A Snowflake é uma plataforma que faz a gestão de dados em nuvem (DaaS - Data as a Service), enquanto a ServiceNow possibilita a criação e gestão de fluxos de trabalho em nuvem (aPaaS - application Platform as a Service). Por isso, SNOW / snow é totalmente diferente de ServiceNow ou SN.
P.S.: Já vi pessoas também escrevendo ServiceNow separado (Service Now) ou sem
o "N" maiúsculo (Servicenow). Este também não é o jeito mais correto, já que em
qualquer material oficial da empresa, a escrita sempre é "ServiceNow" (com o
"S" e o "N"maiúsculo).
Em outro post – onde contei um pouco sobre os sonhos que tenho ainda com o meu primeiro emprego – também escrevo sobre a minha rotina e o que eu fazia na época. O que eu não falei, mas que certamente é de se imaginar para todo o profissional no início de carreira, com seus 18/19 anos, é que o meu desejo de crescimento era imenso, mesmo sem saber onde eu gostaria de chegar.
Sou técnico em informática de formação. Comecei trabalhando com manutenção de computadores e prestando suporte de microinformática. Fazia isso como emprego – em horário comercial, enquanto trabalhei na Ritmo e depois na Microdata – e também prestava este tipo de serviço aos amigos, vizinhos, conhecidos e pessoas que me procuravam. Contudo, com o passar do tempo, percebi que não era isso que eu gostaria de fazer pelo resto da vida.
Refleti muito sobre caminhos a serem seguidos. Aos leigos no assunto, TI se divide apenas em hardware e software. O hardware – previamente construído por um engenheiro – necessita ser consertado por alguém – um técnico – e o software precisa ser desenvolvido e aprimorado – normalmente por um desenvolvedor. Isso não deixa de ser verdade, mas é mais certo pensar que existem inúmeros outros caminhos a serem seguidos além de simplesmente ser um técnico ou um desenvolvedor.
Na Getnet, trabalhei bastante tempo com Service Desk / Help Desk. Percebendo a organização da empresa – e como isso se conversava com as diversas alternativas de trabalho que se tem na TI – constatei que uma área de suporte precisa de estratégia, organização, processos e diretrizes –, algo como um backoffice apoiando na operação diária. Descobri que eu gostava mais disso do que estar na linha de frente. Portanto, alinhado as necessidades da empresa e com a intenção dos gestores, passei a atuar mais nas soluções de apoio e controle, como atualizações de segurança, permissões de acesso, pequenas automações, BYOD e bilhetagem de impressão.
Mais tarde, tive a oportunidade de migrar de área e fui para Gestão de
Serviços de TI (do inglês, ITSM). A visão deste time é mais holística e ao
contrário de administrar apenas as diretrizes da própria equipe, definem e
gerenciam os controles de toda a TI. Conheci cada processo e como eles
recebem dados, processam e devolvem no formato de informação e conhecimento para toda a organização. Isso serve como apoio na tomada de decisão por parte dos executivos da
empresa.
Entretanto, é importante considerar que processos são como engrenagens que giram e se conectam com outras peças – talvez até outras engrenagens – que também giram até fazer um mecanismo inteiro funcionar. Mas para que este fluxo ocorra de forma estruturada é necessário ferramental. No caso, ferramentas de ITSM.
Ferramentas precisam ser administradas por pessoas e para que este trabalho seja bem desempenhado, é importante que essas pessoas conheçam o funcionamento dos processos. Isso me despertou interesse: gerenciar uma solução que controla a execução de processos. E por algum tempo fui administrador de soluções de ITSM, me familiarizando bastante com uma plataforma chamada ServiceNow.
Ao longo da minha jornada profissional e acadêmica, aprendi que fazer a Gestão de Conhecimento é algo crucial dentro de qualquer estratégia organizacional. E para que seu papel se cumpra, é necessário a consolidação de uma base de conhecimento. Na forma de artigos de conhecimento, pessoas de processo e usuários finais são habilitados para lidarem com questões operacionais e de suporte.
Quando eu administrava plataformas de ITSM – como foi o caso do ServiceNow –, por ser uma solução nova na empresa, fui muito acionado para o esclarecimento de dúvidas e apoio em atividades simples, mas para muitos usuários desconhecidas, principalmente por se tratar de um software novo. Dessa forma, iniciei um processo de documentação. Diante disso, criava pequenos artigos contendo instruções de como algo deveria ser feito. Também realizei alguns webinars e a gravação de vídeos, demonstrando procedimentos simples que poderiam ser realizados por qualquer pessoa. Isso oferecia mais autonomia aos usuários e me liberava para focar em questões mais complexas.
Descobri que eu gostava desse trabalho de documentar e compartilhar o que sei. Tornar o que é tácito – algo que está apenas na cabeça das pessoas – em explícito – registrar, de alguma forma, aquele conteúdo. Foi assim que comecei a fazer vídeos sobre ServiceNow e postar no meu canal no YouTube.
Em um certo momento, fui procurado pela Aoop – a empresa onde trabalho hoje – e convidado a trabalhar com a parte de treinamentos de ServiceNow. Aceitei o desafio, e desde então, venho me desenvolvendo e atuando como instrutor. A busca por conhecimento é constante – face a dinâmica da TI como área e do ServiceNow como solução – que acompanha acirradamente as iniciativas de inovação e cobra dos seus profissionais a comprovação da sua capacidade de execução através das certificações oficiais.
Para ilustrar: minha bancada de trabalho no início de carreira e minha bancada de trabalho atualmente
A jornada até agora não foi curta. Já se passaram 14 anos desde que comecei a trabalhar com TI. Sei que tem bem mais pela frente, mas certamente, se o Joatan – estagiário, lá em 2009 – fosse questionado sobre o profissional que ele é hoje, certamente ele admiraria e teria bastante orgulho do que conquistou até o momento.