segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Cada um no seu quadrado

Há pessoas que tem espírito de fuçador. Se alguma coisa estraga em casa, ao invés de chamar alguém para consertar ou mesmo levar para o conserto, primeiro eles tentam arrumar. Eu me incluo nesse grupo. Para algumas coisas, não mais tanto, mas ainda sou desses.

Somado a característica assumida no parágrafo acima, antigamente eu achava que precisava ser bom em qualquer coisa. Se pegava algo que eu nunca havia feito antes, me frustrava por não conseguir desempenhar a atividade de forma precisa e rápida. Então já viu, né? Quando eu tentava consertar alguma coisa e não conseguia, ficava bem chateado. Na verdade, isso ainda acontece um pouco, mas já estou mais convencido que é humanamente impossível ser bom em tudo.

You are not the fucking specialist, my friend.

Explico com um exemplo recente: a chave do carro.

Eu queria trocar a carcaça da chave porque a antiga estava feia e quebrada. Meu pai achou um modelo compatível, comprou e me deu de presente. Porém, ao invés de levar no chaveiro e pedir para ele fazer a troca, eu mesmo resolvi tentar. Afinal, abrir a chave, tirar o mecanismo de uma e colocar na outra é fácil. De fato, não é difícil. Eu consegui. Mas o problema é que ela é uma dessas chaves do tipo canivete e pra sacar a lâmina quando aperta o botão, tem uma mola que faz esse mecanismo funcionar. Descobri que é necessário dar pressão na mola antes de montar, se não, a lâmina não dispara e você precisa puxá-la manualmente. Contudo, quem diz que eu consegui fazer dessa maneira?

Chave velha e chave nova

A mola é muito pequena e não tenho habilidade suficiente pra isso. Eu não sou um chaveiro. Possivelmente ele faça algo semelhante com a chave dos carros dos seus clientes várias vezes em uma semana. Eu nunca tinha feito.

Vídeo onde mostro a mola sem pressão

O que eu quero dizer com este texto é que se você quer algo perfeito, leve para um profissional. Ele vai saber como resolver – pelo menos deveria. Afinal, trata-se de uma pessoa que estudou, se qualificou e que possui a técnica necessária. Caso contrário, se achar que pode fazer, faça. Mas saiba que provavelmente não vai ficar do jeito que uma pessoa especializada faria. E está tudo bem. Conforme-se com isso. Cada é bom na sua área de atuação – no seu quadrado – isso é da vida. É assim mesmo.

domingo, 8 de janeiro de 2023

Ethical Hacker

Não se preocupe! Sou um expert em hackear.

P-A-S-S-W-O-R-D. Deny. 

A-B-C-1-2-3. Deny.

Tudo certo! Verifiquei tudo e seu sistema é realmente à prova de balas.

😅

Dúvida sobre programação

Toda vez que tenho uma dúvida sobre programação e preciso de ajuda, eu posto no Reddit e depois entro em outra conta e respondo com uma resposta absurdamente incorreta.

As pessoas não se importam em ajudar os outros, mas ADORAM corrigi-los.

Funciona 100% das vezes.

Genius. Usando 100% do cérebro. 😂

O declínio das empresas de tech

Depois de um boom em contratações no período da pandemia, 2022 não foi um bom ano para as empresas de tech – incluindo as big. Os EUA – sozinho – sofreu com 90 mil profissionais desligados de suas organizações. Trata-se de um cenário de crise: Guerra, alta de juros e inflação. As ações de muitas companhias despencaram e com isso houve os desligamentos em massa. Afinal, todos querem manter o caixa e a eficiência. Onde puderem "espremer", irão. E muitas vezes sobra para os recursos humanos. Essa prática não é recente. Sempre foi assim.
 


Cenário brasileiro


Segundo a investidora Camila Farana, entre janeiro e novembro de 2022, os recursos financeiros aportados pelos capitalistas de risco chegaram a US$ 4,48 bilhões. Em 2021, esse valor foi bem maior, atingindo US$ 9,8 bilhões. Mas apesar da redução, a especialista explica que em 2022, as startups brasileiras viveram seu melhor segundo ano desde 2013.
 
Agora falando em pessoas, em 2022, o cenário das startups sofreu uma baixa de 4 mil profissionais. Empresas como Quinto Andar, Loggi, Ebanx, Mercado Bitcoin e Loft foram as que mais desligaram pessoal. Neste período, somente a Loft demitiu 855 funcionários, o que gira em torno de 10% do seu quadro.
 
Camila afirma que os investidores ficaram mais cautelosos, e isso deverá prevalecer em 2023 em virtude de indefinições e incertezas no meio político.

Muitas contratações na pandemia


Alguns alegam que acabaram contratando demais durante a pandemia. Na primeira semana de 2023, a Amazon anunciou mais demissões, podendo chegar a 18 mil. No infográfico acima, é possível ver que em novembro de 2022, essa gigante já havia demitido 10 mil funcionários. A Salesforce, outra expoente da tecnologia, também já se pronunciou e disse que vai reduzir sua força de trabalho em 10%. Só para constar, atualmente a Amazon conta com 1.468.000 funcionários. A Salesforce possui 79.824 colaboradores.

Futuro incerto


Alguns tech recruiters já sugerem pensar duas vezes antes de trocar de emprego. O contexto ainda é muito incerto, tanto em esfera nacional como internacional. Mais demissões podem ocorrer e poderá levar algum tempo até que a situação se estabilize.

domingo, 1 de janeiro de 2023

USB Tipo C

 
Cansado de toda vez plugar seu USB do lado errado? Pelo menos existe o USB Tipo C! USB-C é demais. Você pode usar o conector de qualquer lado. Veja! Esse é um homem comum usando o USB-C com facilidade.
 
Só esqueceram de avisar que utilizar de qualquer lado, significa estar com o conector alinhado no mesmo sentido: horizontal ou vertical. 😅

domingo, 20 de novembro de 2022

Estaríamos prestes ao colapso das redes sociais?

Vamos começar pela Meta – holding do Facebook, Instagram e Whatsapp. Dias atrás, seu mandachuva – Mark Zuckerberg – anunciou demissões em massa, enxugando em 13% o headcount da empresa. O comunicado chegou diante das turbulências no mercado e na economia como um todo, seguido da estratégia – até então – não muito acertada do seu Metaverso.

Depois temos o Twitter, com o figurão Elon Musk, que desde que assumiu o controle da empresa com a aquisição por US$ 44 bilhões, o que mais tem feito é causar tendeu com toda a sua excentricidade. Demissões e ameaças de políticas de trabalho abusivas fazem parte dessa novela. Até mesmo sobre falência da rede social do passarinho azul já se falou.

O Snapchat também é outra que anda demitindo. Apesar de ter perdido um pouco do brilho nos últimos anos, a rede ainda conta com uma legião de usuários. São mais de 600 milhões que ainda acessam o fantasminha.

Colapso nas redes sociais

Além disso, no meio de todo esse caos "netwôrtico social" – expressão que acabei de inventar – o Sr. Orkut Buyukkokten – fundador do popular, mas já falecido Orkutresolveu que é hora de reviver este projeto

E como se não bastasse, até rede social com nome de Koo andou surgindo com a promessa de ser uma alternativa ao Twitter.

É, meus amigos: será que estamos prestes a um colapso no mundo das redes sociais?

Vamos aguardar os próximos capítulos e ver o que nos sobra.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Você sabe com o que o Joatan trabalha?

Talvez um dos principais desafios dos profissionais de TI é explicar as pessoas que não são da área sobre o seu trabalho. Normalmente o pessoal associa como alguém que conserta coisas. No fundo, não deixa de ser, mas é bem mais complexo que isso.

No meu caso, quando eu trabalhava como técnico em informática era fácil de explicar: o menino da TI que conserta os computadores. Depois, quando fui trabalhar com suporte e infraestrutura, complicou um pouco, pois eu acabava me envolvendo com tecnologias e mecanismos que não fazem parte tanto do cotidiano técnico de quem "arruma computador", mas ainda era OK de falar sobre isso. Mais tarde, quando fui trabalhar com gestão de serviços de TI, daí a situação ficou tensa: no geral, as pessoas nem imaginam – há inclusive pessoas de TI que não fazem ideia da existência dessa função – e que esse tipo de serviço existe e é de suma importância para uma empresa.

Agora, já vai fazer quase 1 ano que estou trabalhando como consultor de treinamentos de uma plataforma chamada ServiceNow. Há muita gente – e mais uma vez, incluindo pessoas de TI – que não fazem ideia da existência do ServiceNow. E muito menos consideram a necessidade de haver treinamentos para isso, visto que não conhecem a dimensão da solução. Face a isto, a seguir, compartilho dois vídeos feitos para explicar sobre o que é ServiceNow e sobre o ecossistema da solução em termos de produtos e funcionalidades.

O que é ServiceNow?


Conheça o mapa de capacidades do ServiceNow

Perceba que o ServiceNow é muito amplo. Portanto, é humanamente impossível alguém conhecer profundamente a solução de ponta a ponta. Acho difícil haver um especialista que conheça em detalhes toda a gama de produtos e soluções oferecidas.

Entretanto, sempre há um começo. A pessoa inicia aprendendo o básico da ferramenta, como configurá-la e administrá-la no seu sentido mais generalista. Depois, pode se aprofundar em mais dois ou três produtos, por exemplo. No meu caso, eu sei como administrar o funcionamento do ServiceNow – na sua forma geral. Sou certificado e tenho habilitação para ministrar o curso ServiceNow Fundamentals. Além disso, como também conheço de ITSM (sigla em inglês para gestão de serviços de TI), tanto no contexto geral – não especificando ferramenta "A" ou "B", – também fui avaliado e consegui permissão para conduzir treinamentos de ITSM Fundamentals.

Então é isso. Agora você já tem uma ideia com o que eu trabalho. Quando nos encontrarmos, você até pode me perguntar sobre a melhor marca ou modelo de notebook para comprar, mas como já há alguns anos que eu não acompanho mais isso com tanto afinco, minha resposta será meio vaga 🤷‍♂️. No entanto, se me perguntar sobre ServiceNow, certamente poderei te ajudar mais. 😊

domingo, 25 de setembro de 2022

Colinha de Cãodidato para 02/out/2022


Esse é o único perfil de candidato em que eu votaria com a certeza de estar fazendo uma boa escolha 😊. Eles não te roubam, não traem a tua confiança, são sinceros – OK, algumas vezes um pouco interesseiros 😆 –, mas sentem um amor incondicional pelas pessoas que convivem com eles. 🐶🐾

domingo, 29 de maio de 2022

O Projeto Unicórnio

Ano passado, li O Projeto Fênix e postei aqui minhas percepções sobre o livro. Agora, finalizei O Projeto Unicórnio – outra produção de Gene Kim – o mesmo autor do O Projeto Fênix. Gostei igualmente dos dois livros. Acho que eles se complementam, e nos próximos parágrafos, comento um pouco sobre a trama e os pontos de conexão entre as obras.

No O Projeto Fênix, acompanhamos a trajetória de Bill Palmer, executivo de TI da Parts Unlimited – uma gigante do setor automotivo, – que enfrenta um período complicado frente a um mercado em constante evolução e que exige resultados financeiros que a companhia tem dificuldade para entregar. O "salvador da pátria" seria o Projeto Fênix, com a promessa de revolucionar a maneira como a organização interage com seus clientes, oferecendo um sistema de E-Commerce robusto e totalmente integrado com as demais áreas e plataformas da empresa. No entanto, devido a uma série de problemas estruturais – principalmente envolvendo processos, metodologias e comunicação – entre as áreas de operações e desenvolvimento de TI –, somado ao total desalinhamento com as expectativas e prazos das áreas de negócio, o go-live do projeto não é tão bom quanto o esperado. Isso faz com que diversos princípios sejam revistos, provocando uma mega reestruturação na TI; iniciativa que foi chamada de Projeto Unicórnio.
 
O Projeto Unicórnio – Um Romance sobre Desenvolvedores, Disrupção Digital e Sucesso na Era dos Dados

No livro que leva este nome, somos apresentados a Maxine Chambers – uma conceituada engenheira de software –, que acabou sendo realocada na estrutura de TI da companhia, onde se deparou com inúmeras falhas de planejamento, processo, comunicação e controle de qualidade – os bastidores do Projeto Fênix.

Enquanto em O Projeto Fênix conhecemos a história do ponto de vista de Bill, em O Projeto Unicórnio, acompanhamos pelo olhar de Maxine. Em O Projeto Unicórnio, alguns personagens que conhecemos no O Projeto Fênix aparecem – como o próprio Bill –, mas o contrário não acontece, pois apesar da cronologia da história relatada por ambos ser a mesma, O Projeto Unicórnio foi escrito depois do O Projeto Fênix.

Maxine – na sua jornada – encontra o mesmo mentor que ajudou Bill no primeiro livro. Um figurão chamado Eric, que apresenta à engenheira ao que é chamado de Os Cinco Ideais. Junto com alguns colegas – que compartilham dos mesmos incômodos experimentados por Maxine em relação a estrutura da empresa e a maneira que lidam com tecnologia e negócios, é formado um grupo de trabalho independente. Este time – inicialmente intitulado de A Rebelião – usa os ideais de Eric para fazer a diferença, trazendo à tona iniciativas de inovação nunca antes pensadas pela organização tradicional de TI, o que acaba sendo fundamental para a eficiência e os resultados financeiros requeridos para a empresa retomar sua posição no mercado.

Preciso ler um livro antes do outro?


O autor – Gene Kim – comenta na apresentação de O Projeto Unicórnio que não é necessário ler O Projeto Fênix primeiro. Não há uma dependência entre os livros. Retomando o que comentei, a história contada por ambos é a mesma, mas de pontos de vista diferentes. Avalio que isso foi muito bem-feito pelo autor, o que de modo algum faz com que um livro anule o outro ou mesmo não compense ler ambos.

P.S.: Um disclaimer que faço – e isso já havia me incomodado um pouco em O Projeto Fênix – é a tradução para português. Alguns termos mais técnicos – a maneira como são traduzidos não é a mais adequada. Contudo, compreendo que é complexo acertar este ponto e sei que há a versão em inglês também disponível. Mesmo assim, deixo aqui meu ponto de atenção quanto a isso, caso a sua ideia seja ler em português.

domingo, 24 de abril de 2022

Brazilian Connection

Há alguns dias, postei um tweet que me fez lembrar de uma estória engraçada que aconteceu há 10 anos, ainda no meu intercâmbio para Toronto no Canadá. Considerando que eu relatei algumas experiências dessa viagem por aqui (posts entre agosto e dezembro de 2012) e também no meu outro blog, talvez, na época, eu até já tenha feito este conto. Não lembro. Porém, como faz tanto tempo, acho que vale recordar, não é mesmo?

Logo nos primeiros dias de viagem fiz um amigo, o Eduardo. Certo dia, ele chegou na escola falando "Today we need to look for a connection to my laptop". Na ocasião, ele relatou que tinha um adaptador de tomada trazido do Brasil, mas que na noite anterior, plugou na tomada da sua homestay – a casa de família onde ele estava hospedado – e acabou gerando um blackout no apartamento inteiro. Sendo assim, ele estava com receio de usá-lo novamente – e com razão. 

Dizem que brasileiro só vai para o exterior pra fazer "m", né? Então... 🤣 Brincadeiras à parte, depois da aula nós fomos à caça de um novo adaptador de tomada para recarregar o notebook do Eduardo. Chegamos na a falecida Future Shop – que em 2015 foi adquirida pela BestBuy. Apesar de haver uma unidade desta loja bem próxima da escola, lembro que acabamos indo até uma que ficava em downtown, na Dundas Square.

Complexo de lojas na Dundas Square onde ficava a Future Shop

Entrando na loja, eu fui olhar algumas coisas enquanto o Eduardo questionava o vendedor. Quando ele voltou, eu perguntei o que o cara havia respondido e ele disse: "Mandou a gente ir na seção de 'brazilian connections'.". What? Como assim "brazilian connections"? Quer dizer que há uma seção de adaptadores de tomada exclusiva para brasileiros? 😅

Unbelievable! E a estória termina aí. 😆 Talvez agora não pareça tão engraçada, mas lembro que na hora foi muito! Inclusive, brazilian connection foi uma expressão que usamos durante a viagem toda e só nós entendíamos o real significado. Boas lembranças!

P.S.: Quanto ao adaptador de tomada para o notebook do Eduardo, sim, nós conseguimos encontrar, e o novo funcionou bem durante toda a viagem, não derrubando mais a rede elétrica da dos canadenses.

domingo, 17 de abril de 2022

Já participou de algum desses projetos?

OK, a fim de setarmos a expectativa quanto a esse post, já vou avisando que é zoeira. 😅 Entretanto, arrisco dizer que toda a brincadeira sempre guarda um fundo de verdade. 😬 Portanto, não se intimide em levantar a mão e admitir que você já esteve em algum dos projetos descritos a seguir e se identificou com o título que ele recebeu.

clique na imagem para ampliar

Tipos de Projetos

  • Highlander - Não acaba nunca.
  • Fênix - Renasce das cinzas.
  • Menina Assustada - Volta e meia atrasa.
  • Massa - Até larga bem, mas nunca termina.
  • Thor - Até vai, mas só na base da martelada.
  • Biju - Parece joinha, mas só parece mesmo.
  • Bombril - Vai ter tanta utilidade que ninguém sabe bem para o que vai servir.
  • Camisa da Moda - Vale a metade e custa o dobro.
  • Novela da Tarde - Tá valendo a pena ver de novo – no caso, a entrega.
  • Casamento - Quem tá fora quer entrar, quem tá dentro quer sair.
  • 24 horas - Cada dia é uma surpresa.
  • Gravidez - Prazo não muda de jeito nenhum.
  • Salário - Termina bem antes do fim, mas fica devendo.
  • Cumbuca - Gerente velho não põe a mão.

Só não vale concordar e rir se tiver atuado como o gerente de algum destes projetos, viu? 😂

P.S.: Recebi essa brincadeira no grupo de Whatsapp da firma. Como quem compartilhou estava apenas encaminhando, não sei qual é a fonte original.

Trabalho não é só enviar E-mails. Mas enviar E-mails também é trabalho.

Há quase 2 anos, passadas algumas semanas do início da quarentena e do home office, a firma contratou uma palestra de uma pessoa bastante influente no meio corporativo e no ramo de consultorias. Não vou comentar quem é a fim de não a expor, já que afinal, eu admiro o seu trabalho e concordo com a maioria dos seus pontos de vista – e talvez ela nem lembre que tenha falado isso, mas ficou na minha cabeça. Na ocasião ela afirmou que "enviar E-mails não é trabalho", sugerindo que há profissionais que se orgulham de encerrar o dia tendo enviado, por exemplo, 20 E-mails e acham que trabalharam muito na ocasião.

Existem muitas controversas em relação a E-mails. Geralmente eles provocam frustração nas pessoas. Muita gente não dá conta de manter a sua caixa de entrada "limpa" e organizada, pois normalmente o ritmo de leitura das mensagens é inúmeras vezes menor que a velocidade com que novos itens chegam. Além disso, tem também quem defenda o uso de outras ferramentas e estratégias de comunicação. No entanto, verdade seja dita: todo mundo recebe e envia E-mails diariamente – talvez em alguns dias o fluxo seja maior ou menor do que em outros, porém, mais cedo ou mais tarde, pelo menos um E-mailzinho a pessoa vai ler ou escrever naquele dia.

E aí, eu penso: escrever E-mails não é trabalhar? Quem escreve um E-mail é porque tem algo a ser dito e quem recebe um E-mail é porque precisa saber sobre determinada informação. Já faz um bom tempo que penso nisso, mas há alguns dias, quando passei uma parte da minha tarde escrevendo dois E-mails importantes, me voltei a este ponto.

É claro que muitas vezes um cafezinho pode substituir uma troca interminável de E-mails, ou chamar a pessoa no Teams, para questionar sobre determinado assunto pode ser muito mais eficiente do que escrever um E-mail e ficar por dias esperando a resposta. Contudo, tem muita informação que precisamos expor – colocar no papel mesmo – até para mais tarde nós sabermos o que foi dito ou definido em determinada reunião ou sobre certo assunto, e o E-mail é um mecanismo para isso.

Nos envolvemos tanto em diversos assuntos durante uma semana e nem sempre conseguimos resolvê-los rápido. E-mails podem ser úteis para fins de histórico, rever o que foi discutido e decidido. Portanto, não julguemos os E-mails e muito menos afirmemos que "enviar E-mail não é trabalho". Certamente o expediente não pode se resumir em apenas redigir E-mails – coisas precisam ser executadas e resolvidas no meio disso – mas enviar E-mails também é peça do ofício, com certeza!

domingo, 10 de abril de 2022

Combo aleatório de imagens #9

E aí, meu povo! Não só o combo aleatório de imagens anda sumido por aqui. Eu também estou. Essa é a primeira postagem que estou fazendo neste ano. Pois é, as prioridades andam um pouco diferentes no momento. Mas nada melhor que retomarmos agora com algumas imagens bacaninhas e aleatórias, não é mesmo? Bora lá!

Será que esse notebook serviu de alvo em um clube de tiro ou tudo isso é pra colaborar com a refrigeração? 😆 Isso me lembra as gambiarras que um ex-colega fazia quando trabalhávamos com manutenção de computadores. 🤭


Designers: – Veja, nós tivemos ideias parecidas!Não! Você roubou a minha ideia!

Desenvolvedores: Cara, eu roubei seu código!Esse código não era meu!

E não é? 😅


Essa é a grade padrão de qualquer curso de TI do ponto de vista dos amigos, família e conhecidos de quem resolve se envolver nessa área. 😒


Então... 🤭

 

Aham, outra partição. 😉

 

Tom é o clássico exemplo de Fullstack Developer. 😂


Esse clean-up deve ser dos bons. 🙈


Como diria o Paulinho Mixaria: Rã é bom frita! 🐸 

 

Quando todas as funcionalidades paralelas foram implementadas em produção, mas a principal foi cancelada por conta do projeto ter extrapolado o orçamento . 💸


Requisito para Pessoa Analista de Dados: Utilizar inteligência artificial e capoeira cognitiva para solução de problemas complexos. Tem que manjar dos paranauê pra essa vaga. 🤣

É isso! Esse foi mais um combo de imagens aleatórias! Até a próxima! ✌️

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Sim, I'm back to work

Se você acompanha meus posts, deve saber que nesse ano — 2021 — passei por uma espécie de crise de carreira. Por decisão própria, deixei a Getnet, empresa que por quase 8 anos me acolheu e ofereceu espaço para crescimento e desenvolvimento. Poucas semanas depois desta saída, tentei ingressar em uma área diferente — profissionalizar minha paixão por redação e tecnologia — mas acabei percebendo que não estava pronto pra isso. E aí segui em frente, decidido que precisava encontrar um propósito e que mais cedo ou mais tarde — sem pressão alguma — ele iria aparecer.

Nisso, há quase 2 meses, fui procurado por uma empresa que me chamou a atenção. A proposta — e aqui não falo apenas do lado financeiro, mas principalmente do trabalho a ser desenvolvido — me agradou bastante: unir tecnologia e educação com a intenção de compartilhar conhecimento na posição de consultor de treinamentos em uma academia corporativa. Além disso, a cultura da empresa também despertou meu interesse, assim como a maneira que eles tratam o tema de employee experience — encorajando todos a seguir o mote #TemQueSerFeliz.

homeoffice joatan aoop

Meu home office

E assim, já estou na minha quarta semana de trabalho na Aoop Cloud Solutions. Pois é, eu aceitei o emprego e estou bem feliz com a decisão. Afinal, tudo o que eu vi até agora, está bem em linha com os meus valores e princípios, sem contar que corresponde totalmente com o que me foi "vendido" pelas pessoas que me entrevistaram, incluindo o próprio CEO da companhia.

Mas então eu já estava pronto para voltar ao trabalho? 

Digamos que eu ainda não estava necessariamente procurando emprego, — claro, em algum momento começaria a procurar, — porém, apesar do meu momento sabático, nunca deixei de estar aberto às propostas. No caso, se a oferta fosse boa, possibilitando que eu enxergasse um objetivo claro e alinhado com os meus desejos, eu estaria disposto a encarar. Não preciso dizer que isso aconteceu conforme fui conhecendo as intenções da Aoop, certo?

O gatilho para terem me achado e se interessado no meu perfil, — foram os vídeos que comecei a produzir sobre o uso do ServiceNow — uma ferramenta de automação de processos e gestão de serviços. A Aoop é parceira da ServiceNow, e com isso, lidera projetos de implantação e treinamentos, junto aos clientes da plataforma no Brasil.

Conheci o ServiceNow e aprendi a usá-lo e administrá-lo junto com meus ex-colegas na Getnet, onde conduzimos um projeto de implantação e substituição de um software legado, adotando o ServiceNow no lugar. Não posso deixar de mencionar, que os materiais de orientação que na época produzimos como apoio aos usuários na transição de um ambiente para o outro, foram uma inspiração para que eu iniciasse os meus vídeos. 

Entretanto, a intenção que me fez ter começado a construção de um conteúdo — de maneira individual e independente — foi para ajudar pessoas que estão começando a utilizar o produto e talvez tenham as mesmas dificuldades que eu tive. Aliás, os vídeos que produzi — e desejo continuar produzindo — são em português, o que oferece oportunidade para quem possui dificuldade com o idioma inglês, a língua nativa do ServiceNow e da sua documentação oficial.

Uma oportunidade para estar mais próximo da educação

Nessa minha jornada de autoconhecimento, pela qual passei nos últimos meses, eu havia conversado com a doutora Adriana, a professora que escolhi como orientadora do meu TCC de graduação. Na conversa com a "profe" Adri, questionei sobre uma eventual possibilidade de bolsa de pesquisa ou algum caminho para ingressar no meio acadêmico. O motivo disso foi baseado na vontade que fiquei, depois de ter me formado, de ingressar em um programa de mestrado, a fim de mais tarde buscar espaço no corpo docente de uma universidade. No entanto, infelizmente o meio acadêmico também foi afetado pela pandemia, refletindo negativamente nos incentivos à pesquisa, e de certa forma, isso me desanimou um pouco, tanto que acabei não avançando na iniciativa.

Sendo assim, posso dizer que este foi mais um dos motivos pelos quais aceitei a oportunidade na Aoop, já que terei a possibilidade de estar mais próximo ao ensino e a educação. Com isso, encontrei a chance de aprender, reaprender e aprender novamente um conteúdo, algo que me agrada muito e lembra a realidade de um professor.

Por fim, achei meu propósito e estou incrivelmente grato

Dito tudo isso, afirmo que achei meu propósito: como um instrutor e produtor de conteúdo, facilitar o conhecimento de ServiceNow e suas tecnologias por meio de programas de treinamento, de modo que a TI opere como aliada estratégica de negócio dentro das organizações.

the golden circle instrutor servicenow

The Golden Circle — agora preenchido

E aqui entre nós, como é bom estar novamente engajado com uma causa que nos completa! Estou totalmente disposto a dar o meu melhor a fim de seguir com meu desenvolvimento, sendo um profissional cada dia mais evoluído, sempre buscando conhecimento e constantemente aperfeiçoando e adaptando a maneira como compartilho e coloco tudo em prática.

Sou muito grato a todos que sempre torcem por mim, em especial a minha família, por estar sempre ao meu lado, me apoiando em cada decisão, sem julgamentos ou preconceitos, pois sabem que o que importa é que eu seja feliz.

domingo, 5 de dezembro de 2021

5 tendências tecnológicas para 2022

Você já parou pra pensar sobre quais serão as tendências tecnológicas que estarão em alta em 2022? Não? Então vamos de radar da Martha Gabriel — consultora, pesquisadora e futurista —, pois há algumas semanas ela explorou essas trends baseadas em um artigo compartilhado pela Forbes.

5 tendencias tecnologicas 2022 radar martha gabriel
5 tendências tecnlógias para 2022 — #radarMarthaGabriel

  • Inteligência artificial em todo lugar (Artificial Intelligence everywhere)
  • Everything as a service (XaaS) e a revolução "sem código" (Everything-as-a-service and the no-code revolution)
  • Digitalização, dataficação e virtualização (Digitization, datafication and virtualization)
  • Transparência, governança e responsabilidade (Transparency, governance and accountability)
  • Soluções de energia sustentável (Sustainable energy solutions)

Meus 50 centavos de contribuição

Quando se fala de AI (Artificial Intelligence), eu meio que automaticamente penso em chatbots e RPA. Mas a verdade é que isso é só uma pontinha de um turbilhão de capacidades e aplicações. O artigo da Forbes, por exemplo, fala do reconhecimento facial em smart cars para alertar o condutor caso ele desvie a atenção da via ou esteja sentindo-se cansado. Além disso, é comentado também sobre os smart toilets , que como uma das suas funcionalidades, teria a capacidade de detectar disfunções intestinais por meio de visão computacional — imagino que analisando o resultado de um deploy 💩.

Sobre a EaaS (Everything as a Service), sim, isso é uma baita tendência. Dãaa, claro, eles já estão dizendo que é! 🤦‍♂️. Afinal, é passado a fase quando era necessário adquirir uma "caixa fechada", que consome energia, recursos e em pouco tempo ficará obsoleta, para consumir apenas a experiência, vulgo, o serviço que tem dentro. É bem mais fácil quando podemos comprar apenas o serviço, com a flexibilidade de utilizarmos quando e como quisermos, sem demais preocupações, não é? Bom, e não diretamente conectado a isso, mas na mesma vibe da facilidade, temos as plataformas que apostam no low-code/no-code. Como um exemplo, podemos citar a ServiceNow, que aposta, por meio do seu programa Citizen Developers, em tradução, cidadãos desenvolvedores, que incentiva pessoas de negócio — sem conhecimento em algoritmo ou linguagens de programação — na construção dos seus aplicativos sem a necessidade de mexer com código.

Digitalização, dataficação e virtualização, além de no meu ponto de vista também estar relacionado a Transformação Digital — meu assunto favorito segundo a @bibspotter 🤣 —, o analista da Forbes, no seu texto, comenta sobre o tal do Metaverso, o qual tanto tem se falado principalmente por conta dos movimentos do Facebook. E pra provar que isso é tão tendência, já tem gente até comprando/vendendo terrenos e iates milionários que só existem no mundo virtual.

Transparência, governança e responsabilidade, pelo ponto de vista do artigo da Forbes, está muito conectado com controle e regulamentações aplicáveis às tecnologias de AI, por exemplo. E relacionado a isso, podemos considerar um recente apontamento que foi levantado por um jornalista da Reuters, afirmando que a Alexa escuta as conversas dos usuários até mesmo quando ela não é chamada 😧.

E por fim, ao falar de soluções de energia sustentáveis, o que me vem na cabeça é ESG (Environmental, Social and Governance), uma sigla que tem se falado bastante para indicar as responsabilidades ambientais e sociais, capitaneadas por ações de governança corporativa das empresas. Como um exemplo recente, podemos citar as ações que a AmBev está assumindo com as usinas de energia solar e caminhões elétricos.

Então essas tendências são mesmo tendências?

Claro que são! Eu tento me manter relativamente atualizado sobre esses temas, pois além de gostar, sei que como um profissional de TI, preciso estar antenado no que contorna tecnologia e negócios. Sendo assim, concordo plenamente de que nada do que foi falado — essas 5 tendências apontadas pela Forbes e avaliadas pela Martha Gabriel — são estado da arte. Tratam-se de tópicos que já estão em pauta há alguns anos e penso que não serão tendência apenas em 2022, mas sim, passarão a ter uma relevância cada vez maior a partir do próximo ano, assim como, nessa década.