sábado, 16 de outubro de 2021

Como pessoas de TI veem umas às outras

Dizer que trabalha com TI não explica muita coisa. Afinal, há uma infinidade de papéis que se pode cumprir neste ramo. Mas além da diversidade de funções na área de tecnologia, existem algumas características que são — de certa forma — peculiares e que esses profissionais veem uns nos outros.

Dito isso, você já parou pra pensar que um desenvolvedor pode se perceber bem diferente do que os administradores de rede — sysadmins — o enxergam? Ou ainda, será que a forma como um gerente de projeto vê um QA é igual como um designer encara a posição de testador? 

Anyway, a imagem abaixo ilustra isso. Sem ofensas. 😬

how it people see each other
How IT people see each other

Apesar da zueira, como eu sempre digo, toda a brincadeira tem um fundo de verdade. 😅😮 E aliás, reparou que ninguém gosta dos sysadmins a não ser eles mesmos? 😂

Há diferença entre segurança da informação e segurança de TI?

Por mais curioso que possa parecer, sim, há diferenças. Segurança da Informação não é sinônimo de Segurança de TI — também chamada de Segurança Tecnológica — e o contrário, igualmente, não se aplica.

Enquanto Segurança da Informação tem uma visão mais estratégica, a Segurança de TI olha mais para as tecnologias. A seguir, baseado em uma relação originalmente desenvolvida pela DDR Netwok Consulting, listei as principais atribuições dessas iniciativas dentro de uma organização.

seg info vs seg ti
Segurança da Informação ≠ Segurança de TI

Dessa forma, fica mais fácil perceber as variações, não é mesmo?

Porém, apesar das diferenças, Segurança da Informação e Segurança de TI são disciplinas que se conversam e se convergem. Em algumas empresas, inclusive, são administradas por times diferentes, mas que dependem inteiramente um do outro.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Você está adequado para a LGPD?

Sim, você não leu errado. Estou falando de você — como profissional — e não da sua empresa. Provavelmente a sua firma já deve ter feito o tema de casa e está em dia com as exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Pelo menos deveria. 

Porém, além da organização onde trabalham, é fundamental que o conhecimento em torno dessa Lei já esteja claro aos colaboradores, principalmente para quem é da área jurídica ou de TI, pois trata-se de uma regulação que envolve tecnologia e judiciário.

Beleza, e o que fazer?

Pode começar fazendo como eu, que na última quarta-feira (14), dedicou o dia pra estudar o material e tirar a certificação de Fundamentos da Lei Geral de Proteção de Dados LGPDF ™ oferecida pela certificadora CertiProf

Já acompanho há algum tempo essa instituição, e assim como diversas outras, desde o ano passado — muito por conta da pandemia — eles começaram a disponibilizar alguns programas de certificação gratuitos. O mais recente — pelo que me consta — foi esse que fiz envolvendo a LGPD. Essas iniciativas deles não costumam ter muito melindre: oferecem um E-book, você estuda, e quando quiser, vai lá e faz a prova — estilo self-assessment.

farofeirodalgpd
#farofeirodalgpd

Mas esse não foi o primeiro contato que tive com a LGPD. No ano passado, por meio da TI Exames, eu já havia feito um "intensivão", quando eles abordaram toda a lei por meio do curso Profissional de Privacidade de Dados que ocorreu em um final de semana. Na oportunidade, a instituição trouxe renomados profissionais para abordar o assunto. Dentre eles, estava o professor e doutor Davis Alves, que nada mais é que o presidente da ANPPD (Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados).

Eu arriscaria dizer que no Brasil, o professor Davis é uma referência quando se fala em segurança e privacidade de dados. E não é por menos que certamente ele apoiou a CertiProf na produção do conteúdo de ensino, considerando que é possível reconhecê-lo em algumas imagens e prints de tela ao longo do livro.

Tá, mas afinal, o que é essa tal de LGPD?

Como já dito, a LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados. Trata-se da Lei Federal nº 13.709/2018, promulgada em 14 de agosto de 2018, e tem como objetivo, regulamentar o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais de pessoas físicas no que diz respeito ao âmbito jurídico. Sendo assim, empresas que descumprirem o que a Lei estipula, estarão sujeitas às punições que vão desde multas à suspensão das atividades de tratamento de dados.

Dessa maneira, as corporações (Controladores) se veem obrigadas a investir em cibersegurança e ferramentas de compliance, no intuito de prevenir e até mesmo identificar e mitigar violações de dados pessoas dos seus clientes (Titulares). Além disso, também necessitam nomear uma pessoa responsável por responder pela trama toda: o Encarregado de Dados (DPO, do inglês, Data Protection Officer). Este profissional atua como um elo nessa corrente, se propondo também a difundir e garantir a aplicabilidade da Lei dentro das sua organização, respeitando o que a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) — entidade reguladora, integrante da Presidência da República — recomenda.

visao geral lgpd
Visão Geral da LGPD (Imagem: Material for Student LGPDF - Certiprof)

A LGPD foi baseada na GDPR (General Data Protection Regulation), vigente na União Europeia desde 2016. Há quem diga que a LGPD seria uma espécie de "pocket guide" da GDPR, face a maior profundidade da GDPR em relação a LGPD.

Caraca, e agora?

Diante do cenário observado, é válido considerar que por mais que a LGPD exista desde 2018, somente em agosto de 2021 suas sanções passaram a vigorar. Essa demora, digamos assim, muito está relacionada à jornada que as empresas precisaram trilhar para estar em conformidade com a Lei. Não é simples e não é à toa que diariamente surgem notícias e novas especulações sobre o tema. 

Mas uma coisa é certa: já estava passando da hora de haver diretrizes claras e punitivas para manter a ordem no tratamento de dados no Brasil. Como dizem, dados são o novo petróleo — portanto, é fundamental haver regras, estimulando assim os limites. Quem deseja continuar no jogo, deve seguir e respeitar.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

A inteligência artificial vai tomar o lugar dos humanos?

Toda a mudança gera tensão. O desconhecido assusta. Causa pavor. Em algumas pessoas provoca a resistência e em outras a descrença. Foi assim nos episódios datados pelas Revoluções Industriais ao longo da história, quando a classe operária supôs que a máquina fosse sua inimiga, vindo para derrubar os postos de trabalho com a redução da mão de obra humana. De uma forma literal, sim. Mas do mesmo jeito que a tecnologia substituiu trabalhadores em atividades manuais, ela também gerou novas oportunidades de emprego, que foram aproveitadas pelos profissionais que se qualificaram e souberam se adaptar.

4ª Revolução Industrial

Há quem diga que estamos passando pela 4ª Revolução Industrial. Assumimos que os computadores — que surgiram na Revolução passada — agora já se encontram enraizados na nossa cultura. Portanto, camadas mais profundas, contudo, fundamentadas na computação, tomam o lugar de protagonista, destacando: os dados — big data — e a inteligência artificial (IA) — machine learning —, apoiados por uma série de outras tecnologias que se propõem a automatizar processos e rotinas operacionais. 

Em linhas gerais, até hoje, pelo que se sabe, a humanidade sobreviveu ao poderio da industrialização. Porém, será que dessa vez será diferente?

O autor e palestrante, Arthur Igreja, em um post recente no seu Instagram, acredita que não, afirmando que o que se vem presenciando, não se trata de uma corrida entre pessoas e IA, visto que as características de uma máquina e de uma indivíduo são essencialmente diferentes.

humanos e inteligencia artificial arthur igreja

Humanos + Inteligência Artificial, baseado na argumentação do livro AI 2041: Ten Visions For The Future

No quadro acima, percebemos que tratando-se de volume de dados, o cérebro humano perde para IA, e da mesma forma, segue atrás quando se fala em identificação de padrões e agilidade na tomada de decisões complexas. Entretanto, a massa cinzenta sai na frente no que diz respeito a conceitos abstratos, raciocínio analítico e criatividade, por exemplo.

Com isso, Arthur vai além, refletindo que inteligência está intimamente conectada à integridade humana, enquanto o artificial é o que diz respeito aos robôs.

Automatização e novas oportunidades

Segundo um estudo realizado pela Universidade Oxford, estima-se que 47% dos empregos atuais serão automatizados nos próximos anos. Em compensação, 133 milhões de novos empregos serão criados pela digitalização, conforme o relatório Future of Jobs (2018), apresentado no Fórum Econômico Mundial.

E o que isso quer dizer? Bom, significa que na medida que tarefas repetitivas — que apresentam um padrão contínuo de execução — são automatizadas, cada vez mais os seres humanos serão demandados para atividades que exijam capacidade de pensar, refletir, criar, melhorar e adaptar, pois, é isso que nos difere das máquinas e são essas habilidades que nos manterão ativos e relevantes em um mundo cada vez mais digitalizado. Sendo assim, por mais perfeito que os algoritmos possam ser, com resiliência e adaptação, certamente passaremos bem por mais essa Revolução.

Como eu uso o Instagram?

Recentemente li um especial do Tecnoblog sobre a evolução do Instagram. Os especiais deles costumam apresentar conteúdos bem completos, trazendo inclusive a opinião de especialistas sobre o assunto. Na matéria foi abordado todo o ciclo de vida da plataforma, desde o início lá em 2010, com as fotos quadradinhas e alguns filtros, passando pela aquisição facebookiana, a inclusão de publicidade, os Stories, a ascensão dos vídeos e recentemente os Reels.

Durante a leitura, a cada ano citado, eu lembrava o que eu estava fazendo e quais fotos eu estava postando no Instagram naquele período. Afinal, sou um usuário raiz. Compartilho essencialmente fotos. Algumas vezes, me arrisco nos vídeos, embora geralmente deixe eles no feed mesmo. Não sou muito fã dos Stories, a não ser que eu possa colocá-los como destaque, pois assim eles não serão apagados, já que eu gosto da ideia de deixar as ideias registradas para a posteridade.

como eu uso o instragram
Como eu uso o Instagram?

A maneira que eu uso o Instagram, talvez não seja bem como as outras pessoas utilizam. Não tenho o hábito de seguir uma pessoa apenas porque eu a conheço. Diferente do Facebook, onde a gente muitas vezes adiciona algum conhecido despretensiosamente — só para fazer número — no Instagram, eu sigo apenas quem eu acho que irá postar algo que me interesse. Portanto, não levo a sério a regra do "me segue que eu sigo de volta". Em certas situações, quando vejo que tenho um novo follower, eu até penso em seguir a pessoa de volta, presumindo que ela pode postar algo que irá me prender, porém, quando eu olho o perfil e percebo que meu seguidor quase não tem postagens ou raramente posta, desisto.

Porventura, se você é meu seguidor e está essa postagem, não fique chateado. Não pense que eu não gosto de você. Não é isso! 😅 O fato é que prefiro utilizar o Instagram para ver conteúdos que sejam compatíveis com os meus interesses. 🪴🤖🚗📚🐶 E se você também começou a me seguir apenas porque nos conhecemos, mas não se importa com as fotos que eu compartilho, também não se sinta obrigado a continuar me seguindo. 😂 Pode ir, não vou ficar triste! Prefiro um seguidor engajado — que interaja com as minhas postagens — do que um que só faz número. Eu não seguirei alguém apenas por seguir. Se eu te seguir, é porque quero curtir o que você publica. 😊

domingo, 3 de outubro de 2021

Combo aleatório de imagens #7

Eita que o tempo está passando muito rápido! Já estamos em outubro! 😮 E como todo o começo de mês, temos aqui o nosso combo aleatório de imagens.

red hat cat

Esse gato manja dos paranauê da Red Hat 😅


looking for graphic designer warning in paint

Que o mercado de TI está aquecido, a gente já sabia. Mas os caras aí estão precisando de gente level master. 🤣


um pastel dormindo

Olha essa internet sempre nos surpreendendo. Bora a assistir a live um pastel dormindo! 😄


page not found

Vish. Ninguém por um erro 404 no banheiro. Tomara que tenha uma página de contingência. 😂


indiquem bons navegadores

Cristovão Colombo também é um bom navegador. 🤓


cadeira gamer do busao

Minha cadeira gamer é by busão. 🚌


tem alguma luz acesa

Tem alguma luz acesa no modem? Sim, da sala e da cozinha. Oh, boy! 🤦


atender os chamados depois

Vey, os chamados! 😆😆😆


erro entre em contato com o administrador

¡El maldito administrador, soy yo! 👨‍💻


ip publico e ip privado

Público ou privado, o ipê tá sempre florido. 🌼

Era isso, minha gente! Nos vemos novamente nesse quadro em outubro! 👋

Um líder herói

Apesar de algumas empresas encararem a liderança como um cargo ou um papel dentro do seu ambiente organizacional, essa abordagem não é exatamente a mais correta. Como já disse Lisiane Lemos, em uma aula recente que ela ministrou no curso de Desenvolvimento Profissional e Equilíbrio Pessoal oferecido pela UNESC, liderança é uma habilidade. E como toda competência, alguns demonstram mais facilidade do que outros para executá-la. O mais interessante é que qualquer pessoa pode adquiri-la. Basta gostar e ter vontade para se desenvolver em uma carreira de líder.

E falando em líder, você já ouviu falar no líder herói? Pode ser que não dessa forma. Mas quem sabe até já trabalhou com algum líder assim. Ou ainda, talvez você até seja esse cara. Por mais que herói remeta a algo bom, nesse caso, não é tão legal assim. Afinal, um líder herói pode prejudicar tanto a si mesmo quanto a sua equipe.

Ficou surpreso? A Escola Conquer preparou um material que lista as principais características do líder herói. Vejamos a seguir.

como ideitificar um lider heroi
Como identificar um líder herói?
  • Pensa que sabe tudo e que não precisa da ajuda do time.
  • Acha que um líder precisa ser perfeito, sem defeitos ou vulnerabilidades.
  • Não delega as tarefas e está sempre atarefado. Mal consegue desligar nos momentos de descanso.
  • Sempre aponta a direção, sem abrir espaços para contribuições.
  • Mesmo trabalhando tanto, o líder herói trava o próprio desenvolvimento e o de toda equipe.

E aí, a partir deste conteúdo, conseguiu identificar alguém que trabalha dessa forma?

Durante a minha carreira, eu já tive alguns líderes heróis. No entanto, penso que ser um líder herói, não significa que o sujeito seja um líder ruim e que tudo o que ele faz é desprezível. Não! É possível que existam outras qualidades que, de certa forma, atenuam os comportamentos citados. Porém, certamente se o próprio líder vencer o seu heroísmo, será um profissional melhor, colocando mais confiança no seu time e traçando uma jornada profissional mais sustentável e inspiradora.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Floodei o LinkedIn compartilhando posts sobre o TETRIX

Na semana passada, eu estava participando da 3ª etapa do TETRIX, um desafio universitário para graduandos e recém graduados. Foram 15 questões que exigiram respostas nada tradicionais, desde a gravação de vídeos, até a construção de um moodboard com recortes de jornais e revistas.

A proposta de uma das atividades, solicitava ao competidor para publicar um post no LinkedIn listando 3 motivos para estar participando do TETRIX Challenge, além de descrever como a competição poderia mudar a sua vida. Caso o post tivesse pelo menos 15 compartilhamentos e 150 curtidas, a pontuação desse quesito seria duplicada. Com isso, não me surpreendi quando me vi imerso em um grupo de Whatsapp e Telegram, criado pelos próprios participantes, a fim de que trocássemos likes e shares.

sorry linkedin
Sorry LinkedIn

Inevitavelmente, minha timeline de atividades no LinkedIn ficou cheia de compartilhamentos, já que da mesma forma que o pessoal me ajudou a bater essa meta, eu também ajudei todos que pude. Mas infelizmente, não consegui as 150 curtidas. Parei em 124. OK, sem problemas. Faz parte do jogo.

Voltando ao flooding que eu causei, compartilhando provavelmente próximo de 100 postagens alheias, algo que eu não abri mão foi de ler cada um dos textos que eu me deparava ao clicar nos links da galera. Afinal, não admito indicar um conteúdo que eu não faço ideia do que diz. Bem provável que muitos não fizeram isso, mas não adianta, eu sou assim — inclusive os hiperlinks que eu coloco nas postagens aqui do blog, antes de inseri-los, eu sempre leio. A ideia de "ficar vendido" — como eu sempre costumo dizer, — empurrando pra minha rede de contatos artigos que se quer eu tenha lido não me agrada. Por mais que se trata de uma competição e eu estava fazendo pelos pontos, para mim, os princípios estão acima disso.

tetrix o desafio universitario competidores
Competidores | TETRIX - O desafio universitário

E a vantagem de ler o que os demais participantes produziram, me fez ver que tem gente muito boa concorrendo. Apesar de eu achar meio "batido" certas frases que li, como: "sou motivado a desafios", "quem me conhece sabe que sempre fui inquieto" ou ainda "irei aprender muito em uma viagem pelos 5 continentes" — este último, sendo o prêmio da competição. No entanto, tirando a trivialidade, li artigos que realmente me surpreenderam, tanto pela sua construção textual — considerando que eu sou bem chato com isso e não é qualquer leitura que me agrada — quanto pelas ideias expostas.

Sendo assim, posso dizer que a equipe TETRIX terá muito trabalho na avaliação das respostas de toda essa gente, pois têm estudantes muito bacanas concorrendo. Ah, e se eu tenho uma chance? Talvez. Mas tal como vi os colegas comentando nos grupos, posso afirmar com sinceridade e certeza de que foi uma semana bem diferente. A corrida pelas respostas foi doida. Elas literalmente nos motivaram a tirar a bunda da cadeira para cumprir tarefas que não fazem parte do nosso cotidiano, sem medo ou vergonha do que as outras pessoas poderiam pensar. Foi uma experiência bem interessante.

P.S.: Ao longo da segunda-feira (27), a organização do TETRIX anunciou nas suas redes sociais a postergação do prazo final para entrega das questões. Anteriormente estava estipulado para domingo (26) às 23:59h. Agora, estabeleceram quarta-feira (29). Como alguém que correu para entregar tudo na data previamente combinada, não achei muito justo. Entretanto, respeito e entendo que devem existir boas razões pra isso. Apesar deles incentivarem o pessoal que publicou tudo até domingo a utilizar este tempo maior para revisar suas questões, não farei. Para essa semana já tenho outras atividades programadas. O que está feito, está feito, não me arrependo e também não quero mudar minhas respostas.

domingo, 19 de setembro de 2021

Um acessório para deixar seu café quentinho

Ganhei da @bibspotter um mimo bastante útil para amantes do café: uma base aquecedora alimentada via USB. Seu uso é voltado para manter a xícara aquecida, e com isso, conservar o café por mais tempo em uma temperatura elevada.

kit base aquecedora e caneca
Kit base aquecedora e caneca

O acessório acompanha uma xícara em alumínio, que segundo as instruções do kit, o uso dela será mais eficiente para receber o calor fornecido pelo suporte. E isso se deve tanto ao material quanto a estrutura plana, o que facilita a absorção da temperatura.

Funcionamento

Apesar da recomendação do fabricante, quase não utilizo a xicrinha. Acho ela muito pequena. Portanto, algumas vezes uso uma xícara de cerâmica — que por sinal, é menos eficiente para absorver o calor, mas descobri que uma xícara de vidro funciona bem, por isso, sempre tenho utilizado uma assim. Além do material — cerâmica e vidro — a xícara de vidro é mais plana na parte de baixo, o que favorece sua eficiência.

kit base aquecedora e caneca frente lado
Kit base aquecedora e caneca | Especificações embalagem (1)

kit base aquecedora e caneca lado tras
Kit base aquecedora e caneca | Especificações embalagem (2)

Como não é sempre que eu estou em frente ao computador, uso um power bank como fonte de alimentação USB. E por falar em USB, vale lembrar que uma saída emite 5V de tensão. Nos computadores, no caso da USB 2.0, sua corrente vai até 500 mA enquanto uma USB 3.0 trabalha com 900 mA. No power bank, a corrente — que é medida em ampere (A) —, varia conforme o modelo do dispositivo. Eu já utilizei tanto um power bank que oferece 1A e outro que fornece 2A na saída USB. A opção com 2A deixa a base mais quente comparada quando está conectado na de 1A. Infelizmente eu não tenho um termômetro para fazer a medição e ter o valor exato da variação de temperatura. Sorry. Porém, há diferença.

cafe quente suporte aquecedor xicara ceramica powerbank usb 1a
Base aquecedora conectada em power bank de 1A e uso de xícara de cerâmica

cafe quente suporte aquecedor xicara vidro powerbank usb 2a
Base aquecedora conectada em power bank de 2A e uso de xícara de vidro

Em um smartphone, o ideal sempre é utilizar seu carregador original para recarregá-lo. Caso a pessoa use um carregador diferente, pode ser que ele ofereça menos ou mais corrente e isso pode prejudicar a vida útil da bateria. No entanto, não achei uma recomendação clara quanto a corrente na base aquecedora — com quantos amperes ela opera. Todavia, presumo que o fabricante espera que se use apenas na USB do computador, então, sim, quando eu coloco em uma USB que libera mais corrente que a USB de um PC, estou usando de forma errada, apesar do resultado superior.

Custo-benefício

Comentei que o aparato foi um presente. Dessa forma, não sei o valor que foi pago. Entretanto, pesquisei e vi que há um kit idêntico vendido no Magalu por menos de R$ 50 reais. Beleza e você deve estar se perguntando: vale a pena? Eu diria que vale. Claro, não espere que o seu café vai ficar fervendo quando colocar a xícara na base. Ele vai se manter mais quente que largar direto na mesa, por exemplo, e com isso, vai levar mais tempo para esfriar enquanto você bebe. Não espere milagres, apenas um café quentinho por mais tempo.

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Meu momento profissional e também de vida

No último dia 10, fez 2 meses que sai do meu antigo emprego. Depois de 7 anos e meio, tomei essa decisão. E não me arrependo. Também não me arrependo pelo tempo que fiquei na empresa, onde tive muita oportunidade de aprendizado e crescimento. Mas nos últimos meses, eu vinha sentindo que era hora de partir.

Tal como contei nesse post, na semana seguinte do meu desligamento, eu já estava com três propostas de trabalho. Modéstia à parte, todas eram bem tentadoras. Acabei ficando com a menos rentável, mas que de certa forma seria a realização de um grande sonho. Entretanto, ao iniciar na nova empreitada, eu senti que ainda não era hora. Não digo em relação ao sonho, porém, em voltar a trabalhar. E em poucos dias na nova rotina, acabei declinando. Não pelo lugar, nem pelas pessoas ou muito menos pelo trabalho, pois foi tudo o que eu sempre quis, mas por mim.

No início de julho, quando eu saí da antiga empresa, uma parte de mim dizia que eu deveria tirar um tempo para rever minhas prioridades profissionais, meu momento de carreira e avaliar o que realmente eu queria — pessoas que se preocupam comigo diziam o mesmo. Enquanto outra parte do meu interior falava que eu deveria apenas “trocar o problema” — se o problema era a empresa, que fosse para outro lugar sem “perder” tempo. 

Doubt Guy

Não quero ser mal interpretado ao dizer que minha escolha em trabalhar com redação de tecnologia foi uma simples “troca de problema”. Óbvio que não! Na verdade, eu não vi nenhuma das três oportunidades de tal maneira. O fato foi que eu me sabotei feio. Tentei pegar um atalho e seguir por um caminho mais rápido e não deu certo. Me senti mal, triste e angustiado. Tanto que ao dizer pra turma do Tecnoblog que eu não poderia continuar com eles, fui imediatamente procurar ajuda, — coisa que eu já deveria ter feito há muito tempo e não foi por falta de aviso. Reconheci que o papel de super-homem só existe na ficção.

E aqui estou. Crise dos 30? Talvez. Entretanto, tenho em mente que mais do que nunca, preciso encontrar o meu propósito. Pra isso, nas últimas semanas venho buscando muito repertório, pesquisando, estudando e aprendendo: acompanhei o Fabricio Carpinejar em uma jornada de autoconhecimento que ele chamou de "Escrever Cura"; fiz um curso de Comunicação e Oratória promovido pela Escola Conquer; participei de uma Certificação em Liderança, Capacidade de Aprender e Resiliência oferecida pela PUCRS; estive no The Developer's Conference (TDC) Transformation; acompanhei o Leandro Karnal e Mário Sérgio Cortella em suas conversas sobre Filosofia de Vida; E neste momento, enquanto escrevo essa postagem, estou no YouPix Summit. Além disso, também procuro fazer coisas que me agradam e me ajudam a relaxar, como assistir uma série bacaninha, desenhar coisas aleatórias e ler. 

Ainda não tenho certeza sobre qual caminho quero seguir. Como disse, estou em busca de um "porquê". Aliás, essa coisa do "porquê", encaro da forma que Simon Sinek provoca com o The Golden Circle. Conheci essa metodologia em uma palestra sobre carreira e mentoria no TDC, mediada pelo Bruno Souza, um cara que também produz um conteúdo bem interessante sobre motivação e propósito.

The Golden Circle

Pressupondo que o meu propósito não esteja tão longe de tudo com o que convivi e trabalhei até hoje, tento me manter atualizado sobre tecnologia — processos e ferramentas para gestão de serviços de TI —, inovação, transformação digital e produção de conteúdo pra web. Apesar de ter dado um passo atrás pra ter mais força de saltar à frente, não quero perder o timing destes temas. Por isso, sigo acompanhando os movimentos.

Acima de tudo, como diz a minha psicóloga, o que eu preciso fazer é pensar primeiro em mim, segundo em mim e terceiro em mim. E isso é o que eu tenho feito. Reconectar-se com o meu "eu interior" tem sido uma palavra de ordem na minha vida. Portanto, a cada evento que eu participo, cada leitura que eu faço, cada vídeo que eu assisto, cada material que eu consumo, tento refletir e extrair ao máximo algo que eu possa aproveitar e que me ajude a reconstruir meu momento profissional, e por que não, também de vida?

Aguarde os próximos capítulos dessa jornada, pois nem mesmo eu sei como eles serão.

domingo, 12 de setembro de 2021

Olimpíadas na vida real

As olimpíadas já acabaram, mas e se os jogos fossem situações da vida real? A imagem a seguir, divulgada pelo @FilosofiaModerna no Twitter e supostamente criada por Marcos Fill, faz esse paralelo.

Aí vão as modalidades listadas na figura:

  • Levantamento de peso na consciência —Essa é dura, mas é só andar na linha pra não perder pontos. 🙃
  • Filtros ornamentais — Presumo que sejam nas fotos. 📸
  • Maratona da CPI — Chato pra caramba e se a CPI da COVID continuar como está, vai virar em pizza. 🍕
  • Luta em rede socialHaters gonna hate! Praguedo que só arruma confusão! 😠
  • Tiro — Bá, tenso. 😮
  • Salto em amor líquido — Será que isso é bom? 🤔
  • Correria — Quem não está ou não sofre com ela? 😐
  • Amor individual — Pra não chamar de safadeza, mas beleza, cada um sabe de si. 😏
  • Escalada de likes — Ah, essa modalidade é muito concorrida! 😅
  • Rotina com obstáculo — Sempre tem. 🧱
  • Verdade freestyle — É só não mentir. 🤪
  • Sobrevivência — Enfrentamos todos os dias. 😨

E aí, qual medalha você mereceria em cada condição apresentada?

É um humano ou um espantalho?

Dois corvos estavam observando uma criatura na lavoura, mas não tinham certeza se tratava-se de um homem ou um espantalho.

— É um humano?

— Não se preocupe. É um espantalho!

— Como você sabe?

— Ele não está com a cara virada para o celular.

Me assustaria se o espantalho estivesse usando um celular. 😂

sábado, 11 de setembro de 2021

As empresas mais inovadoras de 2021

Inovação é a nova buzzword. E não podemos ignorá-la. Pois é ela que vem fazendo muitas empresas se darem conta que é necessário se manterem sustentáveis, disruptivas, assumindo novos mercado e integrando produtos e serviços. Pilares estes, em destaque, que já falei em uma outra postagem, que descreve o que é inovação e como classificá-la.

Mas você já parou para pensar sobre quais seriam as empresas mais inovadoras em 2021?

Apesar do ano ainda não ter acabado, Martha Gabriel, pesquisadora e futurista, pensou. A seguir, compartilho na integra os resultados divulgados.


A análise tem como fonte a Boston Consulting Group e a Visual Capitalist. Para alcançar os números, foram entrevistados mais de 1600 executivos que atuam em departamentos de inovação.

Martha reflete que, dentre as cinco empresas mais bem colocadas, a única que foi classificada na categoria "transporte", atua com tecnologia, assim como as outras quatro, formalmente alocadas neste grupo. Além disso, a futurista enfatiza a aparição de Pfizer (10ª colocação) e Johnson & Johnson (20ª colocação), organizações na área da saúde, que se não fosse por elas, talvez o mundo ainda não teria esperança quanto ao fim da pandemia da COVID-19.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Siga Gatinhos Lessons no Instagram

Há alguns dias, eu criei o perfil @gatinhoslessons no Instagram. Fazendo jus ao que está na sua bio, lá tenho colocado perspectivas sobre a vida do ponto de vista cultural, inovativo e tecnológico. As publicações ocorrem no formato de "lições" para uma dupla de gatinhos que compõe o cenário. O conteúdo disseminado são fragmentos de materiais que tenho estudado, bem como, frases que destacam o pensamento dos seus autores. Se eu simpatizo e concordo com a ideia, ao ponto de querer lembrá-la, vai pra página dos gatinhos. 😸😺

Siga @gatinhoslessons no Instagram

Portanto, os posts são uma forma de fixar o conhecimento que recebo. Mas, porque não compartilhá-lo, pois vai que mais alguém tem interesse?

Bom, se curtiu a proposta, segue o perfil e depois me diz o que achou. 😊

domingo, 5 de setembro de 2021

Combo aleatório de imagens #6

Mais um mês que começa, mais um combo aleatório de imagens temos. A seguir, veja o que eu separe pra gente nesta edição.

Será que essa integração entre front e back-end vai funcionar? 🤭

Gel e cabelo arrepiado. Corte de cabelo padrão dos técnicos em informática, professores de matemática, auxiliares administrativos e crianças dos anos 2000. Você se identifica com algum deles? 🤗

Pela volta do pombo correio. E-mail é fraude! 😳 Só não deixem o nosso presidente ver isso. 😅

Maquintoche. 🍎 Motorista de Uber do Steve Jobs. 🥸

Messi pulou do PS5 para o PSG. 😆

O que foi que a tecla Windows fez? Nasceu! 😂

Correndo mas nem tanto. 😐

Ali Aghamirzaeijenaghrad. Se ele usar o próprio sobrenome como senha, já estará bem seguro. 😏

Ubuntu idiomas. Será que, pelo menos, eles usam Ubuntu nos computadores da escola? 👨‍💻

Repetidor é para os fracos. O negócio é pendurar o roteador no ventilador pra espalhar o sinal do wi-fi pela casa. 🤣

Eras isso. Até outubro pra mais imagens aleatórias marotas! 👍