Não, ainda não inventaram a cura pra todas as doenças conhecidas pela humanidade. O que criaram dessa vez foi um chip capaz de medicar automaticamente os pacientes, na hora e na medida certa, tudo programado remotamente através de um computador, operado por um médico ou o próprio paciente, sendo assim uma alternativa inteligente para que ninguém esqueça de tomar seus medicamentos.
Desenvolvido pela Microchips Biotech, uma empresa criada a partir do MIT, o microchip tem o tamanho de uma unha, implantado na pele dos pacientes, o dispositivo utiliza pequenos reservatórios individuais cobertos com um membrana de metal. Cada um desses reservatórios contém uma dose da medicação necessária e a partir de um impulso elétrico, a membrana é removida e o medicamento é injetado no paciente. Os pesquisadores dizem que o chip tem durabilidade de até 16 anos.
Desenvolvido pela Microchips Biotech, chip aplica as doses do medicamento desejado nos pacientes, assumindo o mesmo efeito de uma injeção
Nos testes realizados, os médicos constataram que o efeito gerado no organismo, a partir da aplicação do medicamento, é semelhante a uma injeção. Pacientes com doenças crônicas, como osteoporose, diabetes e esclerose foram inicialmente submetidos aos testes e demonstraram bons resultados. A empresa acredita que o recurso também pode ser aplicado como medicamento anticoncepcional. O projeto recebeu um aporte de US$ 35 bilhões da Teva Pharm, uma das maiores multinacionais da indústria farmacêutica com sede em Israel, na intenção de fazer com que a tecnologia evolua ao ponto de atingir o patamar comercial. Mas de qualquer forma, o microchip ainda precisa ser aprovado pela entidade reguladora Food and Drug Administration (FDA) nos EUA, o equivalente a ANVISA no Brasil.
Vale lembrar que não é a primeira vez que a Microchips apresenta essa ideia, pois lá no inicio de 2012, uma iniciativa parecida surgiu. Apesar de repaginada, as características principais, assim como o propósito inicial, ainda são os mesmos.