terça-feira, 7 de abril de 2015

O que a indústria de relógios suíços pensa sobre os smartwatches

Não sou nenhum especialista em relógios suíços pra meter meus pitacos nesse assunto, mas lendo sobre a Baselworld 2015, a maior feira de relógios no mundo, a qual ocorre anualmente na Basileia, a terceira maior cidade na Suíça, ouvi falar que os smartwatches foram alvo de discussão, coisa que ainda não havia acontecido nas edições anteriores. 

Alguns arriscaram a dizer que a feira foi marcada por incertezas no setor relojoeiro, devido a essa nova tendência trazida pelos relógios inteligentes, que aos pouco está entrando no mercado. Talvez isso justifique a parceria firmada entre a tradicional fabricante Tag Heuer com Google e Intel, o que deve resultar na fabricação de smartwatches que levarão a tradicional marca aos relógios conectados, uma tendência quem sabe motivada pela plataforma "MotionX", responsável por agregar recursos tecnológicos aos modelos tradicionais de relógios, em tese o contrário do Android Wear, que exige um hardware mais robusto e contemporâneo.

Executivos da Google, Tag Heuer e Intel na feira

Parece difícil apostar um punhado de moedas que marcas renomadas como Rolex, Swatch, Mondaine ou Frédérique Constant correm algum risco mediante qualquer fabricante ou linha de smartwatches, pois o público que consome essas peças categóricas e bastante requintadas é direcionado e exigente, e mesmo que também demonstre interesse nos modelos inteligentes, acredito que ao contrário de agregar funções em um único modelo, podem preferir adquirir ambos, cada um com a sua característica, inteligente ou não.

Fonte: Jornal NH (edição de 27/03/15), Tecmundo e Wereable

História pra robô dormir

Doruktan Turan

Digno de um contador de bits...

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Instalando Linux para o seu primo

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Quadro1: "Linux: Uma história real - Primeira Semana"
  • Bob: "E aí, é o Bob, seu primo. Eu comprei um computador novo, mas não quero usar Windows. Você pode instalar Linux pra mim?"
  • Carl: "Claro!"

Quadro2: "2ª Semana"
  • Bob: "O erro diz que meu 'XORG' parou de funcionar. O que é um 'XORG'? Onde eu posso dar uma olhada nisso?"
  • Carl: "Hmm, vou te mostrar o comando 'man' pra listar as páginas de manuais."

Quadro3: "6ª Semana"
  • Bob: "Devido aos problemas de auto-configuração, estou trocando Ubuntu por Debian."
  • Carl: "Hmm. Ou Gentoo."
  • Bob: "Haha."

Quadro4: "12ª Semana"
  • Carl: "Você não atende mais o telefone."
  • Bob: "Não consigo dormir. Preciso compilar o kernel."
  • Carl: "Estou bem desatualizado."

Extra: "Pais: Falem sobre Linux para os seus filhos, antes que outra pessoa faça isso."

Mensagem esquisita trava o Whatsapp

A bagaça já foi descoberta lá em dezembro de 2014, mas eu ainda não tinha ouvido falar, até o início dessa semana, quando recebi a tal mensagem em um grupo que participo. Realmente, ao rolar pelo bloco com 2 mil caracteres especiais e letras que ocupam o total de 2 KB, o aplicativo começa a travar, até fechar e exibir a mensagem no Android "O Whatsapp parou" ou "Unfortunately, Whatsapp has stopped", em inglês. A falha só acontece em aparelhos com Android, no caso, o pessoal do iOS e Windows Phone não são vítimas.

O bug foi descoberto por dois hackers indianos, Indrajeet Bhuyan e Saurav Kar, ambos com 17 anos, constatando que a sequência de caracteres implicada na mensagem não é bem interpretada pelo aplicativo, ocasionando o travamento. Seguindo a mesma linha, já é do conhecimento de muitos que em alguns casos, mensagens comuns, mas com cerca de 7 MB de tamanho, também podem travar o Whatsapp, mas os indianos conseguiram reproduzir a mesma situação em um trecho com apenas 2 KB.

Imagem: cocatech.com.br

Se a mensagem foi recebida por um único remetente, a solução é apagar a conversa com esse contato, mas se foi recebida em um grupo, o negócio é sair e só pedindo pra ser inserido novamente pelo "admin", assim carregando apenas as mensagens a partir da nova data de entrada. No meu caso, eu continuei no grupo, apenas deixei o aplicativo fechado até que novas mensagem chegassem e deixassem aquela pra trás. Quando abri novamente, estava tudo funcionando normal, só não arrisquei voltar até a tal mensagem com letras estranhas.

E conforme lembrado por uma das fontes, também não faz muito tempo que foi encontrado no Whatsapp um bug pra digitar o emoticon "6" nas mensagens editadas, pois o mesmo era transformado em um "5" quando aparecia na tela. O problema também só impactou usuários do Android. Eu testei por aqui e não percebi o problema.

Fonte: Gizmodo e TechTudo

terça-feira, 31 de março de 2015

Celebrate Good Times

Lançamento do Windows 95

É como diz a música... "Ceeeeleebrate good times, come on!"...

Um pendrive pra matar seu PC

Digamos que um USB Killer. Sim, foi isso que um entusiasta de hardware e eletrônica, identificado apenas como Dark Purple, fez após ouvir o boato sobre o roubo de um pendrive do bolso externo da mochila de um passageiro no metro, esclarecendo que o tal pendrive "fritou" o computador do criminoso ao plugar o dispositivo na entrada USB.

Purple e seus colegas sempre discutiram a viabilidade quanto essa proeza e a história compartilhada serviu como incentivo para que depois de algumas semanas, o hacker aparecesse com um USB killer de verdade. Para funcionar, o dispositivo converte corrente contínua em corrente contínua (DC to DC), drenando a energia da interface USB hospedeira, o que leva a carregar os capacitores alocados na plaquinha, até chegar em -110V. Ao atingir esse limite, a energia retorna pra USB do computador através de uma descarga elétrica, até diminuir para -7V, quando dispara todo o processo novamente, o que caracteriza um belo loop. Não precisa ser um grande entendedor pra concluir que não é nada bom pra uma placa mãe receber uma injeção de 110V na USB, pois isso pode (e vai) ocasionar o rompimento das trilhas entre os circuitos eletrônicos, além de afetar o próprio processador, pois conforme lembrado pelo gênio em questão, antigamente as interfaces USB's eram controladas pelo ponte norte / ponte sul da placa mãe e hoje esse gerenciamento já ocorre diretamente com o processador.




Os esquemas para a construção do dispositivo não foram divulgados, apenas seu funcionamento, conforme descrito acima. De qualquer forma, é fato que o projeto não tem fundamento ou utilidade, sendo construído apenas pela zueira, mas quem sabe pode ser até um tipo de vingança pra aqueles que perderam seus pendrives ao conectar nas portas USB's frontais com polos invertidos embutidas nos gabinetes de computadores mais simples, um erro bastante comum durante a montagem de PC's por técnicos sem muita experiência.

Fonte: IDG Now e Kukuruku

domingo, 29 de março de 2015

Você daqui 10 anos

Bob: "O que você se vê fazendo daqui 10 anos?"
Ann: "Um trabalho que não pode ser feito por robôs."

Uma visão promissora de um futuro não muito distante...

sexta-feira, 27 de março de 2015

quarta-feira, 25 de março de 2015

Origem do Pau de Selfie e outras constatações

O pau de selfie deveria ter recebido o prêmio de gadget do ano de 2014, porque convenhamos, a galera curtiu usar esse novo adereço tecnológico, principalmente entre a metade e o fim do ano passado. E pelas fotos que andei encontrando nas redes sociais internet a fora, o verão de 2015 também cravou um marco na história dos verões, pois nunca mais uma temporada será a mesma depois da chegada desse importante recurso fotográfico.

Imagem: www.seiga.com.br/blog/imagens-do-dia-507/

Curioso que desde as primeiras aparições públicas do pau de selfie, fiquei intrigado quanto a origem dessa coisa, uma derivação do acessório utilizado nas famosas GoPro, uma linha de câmeras muito popular entre o pessoal que faz esportes radicais, aderindo ao suporte pra esticar a visão da câmera na hora de registrar imagens (por isso alguns tendem a chamar o pau de selfie de GoPobre). Mas existem evidências quanto a requisição de patentes que poderiam ser o que hoje conhecemos como monopod (sim, esse é um dos nomes "científicos" do pau de selfie, também podendo ser chamado de bastão de selfie ou selfie stick, nome originado pela Kaiser Bass, empresa australiana que segundo a Anatel é a única licenciada pra vender o recurso no Brasil). O primeiro registro ocorreu em 2006, pelo canadense Wayne Fromm, identificado pelo número US7684694 B2, a patente descreve o suporte para apoio de uma câmera, assim como o modo de usar. A solicitação foi reconhecida em 2010. Também em 2006, a dupla Michael Daoud e John R. Stump solicitou o registro de algo parecido. Mas apesar dos pesares, já em 1988, Donald N. Horn e Bern Levy contestaram o reconhecimento da patente identificada no registro US5065249 A, descrevendo um suporte para câmeras que permitiria gravar de cima e visualizar as imagens em um monitor remoto. Em 1995, uma revista articulada no ramo de invenções inúteis, flagrou uma família de asiáticos usando o que parecia ser um pau de selfie. E pra fechar, nas últimas semanas, diversos canais comentaram sobre uma foto encontrada em um álbum de família, datado de 1926, onde o uso de um monopod fica evidente por conta do casal, Arnold e Helen Hogg, moradores do condado de Cambria na Inglaterra.

Patente US7684694 B2, Wayne G. Fromm

Patente US5065249 A, Donald N. Horn e Bern Levy

Patente US20080117328 A1, Michael Daoud e John R. Stump

De qualquer maneira, o pau de selfie já é tão moda quanto aquelas meias ou pingentes pra celular foram no passado, tanto que até tem gente que convenceu o padre a usar o gadget pra tirar uma foto da galera no casório e a Anac disse que concorda com o transporte do "bastão de selfie" nas bagagens de mão, pois afirmou que estavam ocorrendo confusões com o "bastão retrátil", o que é proibido por lei. No entanto, enquanto uns liberam, outros bloqueiam, como é o caso dos museus, shows e demais locais seletos e públicos ao redor do mundo, e pontualmente, um exemplo próximo, no festival Lollapalooza, previsto para ocorrer no próximo fim de semana (28 e 29 de março) no Autódromo de Interlagos (SP). Os motivos das restrições quanto ao uso do pau de selfie nesses locais são óbvios e não vem ao caso discutir.

Dicas pra usar melhor o pau de selfie (nos lugares onde é permitido, claro), Jornal NH (edição 31/01/2015)

Enfim, é possível destrinchar uma caralhada de coisas sobre o tal pau de selfie, afinal, sempre está surgindo um burburinho a mais ou a menos. Mas é uma discussão sem fim entre haters e no haters que sem dúvidas não vai render sequer um sorvete seco. O negócio mesmo é aceitar, conviver em harmonia e eventualmente partilhar de uma ou outra selfie com ou sem pau.

terça-feira, 24 de março de 2015

Engenheiro ligadão

"Confie em mim. Eu sou um engenheiro."

Um engenheiro que pelo jeito vai ficar acordado pelo resto da vida.

Fonte: 9gag

domingo, 22 de março de 2015

O que acha de palestrar no FLISOL 2015?

Segue a chamada oficial publicada pelo Software Livre VS:

Chamada de palestrantes para o FLISOL 2015 em Novo Hamburgo, RS

Está aberta a chamada de palestrantes para o Festival Latino Americano de Instalação de Software Livre 2015, orgulhosamente organizado pelo Grupo de Usuários de Software Livre do Vale do Sinos.


    - Data: 25/04/2015 - 13h às 17h
    - Local: Universidade Feevale, Campus 2, Prédio Arenito

Você pode enviar a sua proposta de apresentação atendendo os seguintes requisitos:

    - Os trabalhos propostos devem ser sobre software livre
    - As palestras terão duração máxima de 45 minutos, incluindo tempo para perguntas.

Para submeter propostas de palestras/oficinas/debates, envie um e-mail para flisol2015@softwarelivre-vs.org, com os seguintes dados, até o dia 11/04:

    - Título da palestra
    - Resumo da palestra (1 parágrafo)
    - Nome do palestrante
    - Mini-currículo do palestrante (1 parágrafo)
    - Contato para retorno (e-mail)
    - Telefone para contato

Caso tenha alguma observação, especifique-a no e-mail.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Seu próximo notebook vai rodar Windows 93

Tudo bem, não vai, mas bem que poderia, não? Desenvolvido por dois programadores anônimos e possivelmente coçadores de saco, identificados apenas como Zombectro e Jankenpopp, o Windows 93 saiu das profundezas do raio que o parta pra tela do seu navegador. 

A paródia aos sistemas operacionais da Microsoft, mais pontualmente ao famigerado Windows 95, traz um visual bastante bizarro e diversas funcionalidades inúteis, mas até que bem engraçadinhas olhando por um ponto de vista nostálgico. Pra começar pelo som de boot do sistema tocando a música de inicialização do velho PS1 da Sony, um navegador de internet chamado Cat Explorer com o DukeDukeGo como mecanismo padrão de busca, joguinhos que fazem menção as versões verdadeiras, funcionalidades no terminal que não tem sentido e parece que até "putaria" é possível encontrar nos arquivos alocados na unidade "C" (dica: para boobs procurar em "c/files/images/png").

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Definitivamente esse é o resultado da criatividade alinhada com a inutilidade, mas que ao mesmo tempo gera diversão. Se estiver disposto e quiser testar o Windows 93, é só clicar aqui.

Fonte: Gizmodo

segunda-feira, 16 de março de 2015

O Pequeno Bobby Tables

Pensei que essa charge já era velha e "passada" de tão conhecida, mas esses dias no trabalho comentei sobre ela e perguntando pra um e pra outro, percebi que a galera não conhecia. Por isso, resolvi compartilhar:

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[Quadro1] - Alguém da escola: "Olá, aqui é da escola do seu filho. Nós estamos com um problema no computador.".
[Quadro2] - Mãe: "Ah, querido, ele quebrou alguma coisa?". Alguém da escola: "Mais ou menos." .
[Quadro3] - Alguém da escola: "Vocês realmente chamam ele de 'Robert'); DROP TABLE Students;-- '?". Mãe: "Ah, sim! O Pequeno Bobby Tables, nós chamamos ele assim.".
[Quadro4] - Alguém da escola: "Bom, nós perdemos anos de registros dos estudantes. Espero que você esteja feliz.". Mãe: "E eu espero que vocês aprendam a higienizar suas entradas no banco de dados.".

sexta-feira, 13 de março de 2015

Wi-Fi dos vizinhos

Sábado passado fiquei trancado pra fora de casa. Dificilmente isso acontece. Na verdade, isso não acontecia desde a época da escola (mais ou menos uns 7 anos atrás) quando eu costumava sair mais cedo da aula e meus pais não deixavam uma cópia das chaves da casa pra mim carregar na mochila. Bom, claro que não preciso explicar que sábado "dei bobeira" pra esquecer a chave e quando voltei não tinha alguém pra abrir. 

Obviamente puxei o celular do bolso e fiquei "surfando" pela internet, sentado na calçada, até uma boa alma chegar. Entre uma conectada e outra, resolvi ligar a conexão wireless e bancar uma de "stalker", aproveitando pra ver o que os vizinhos andam usando como SSID nas suas redes sem fio:


Na verdade, nada de muito interessante, tirando "incapaz01" e "Muuh". Mas afinal, qual a moral desses nomes? Eu percebo muito mais sentido em sugestões como "UmVirusMtoLoko", "PenetrasPorAkso", "VemNiMim" ou "QmAmaBlokeya". Ao menos, seria mais engraçado pra "stalkers" entediados e presos pra fora de casa.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Consulte seu relógio para novas notificações

Algumas vezes eu sofro com um sentido consumista que suplica por coisas que eu realmente não preciso e ainda consigo viver muito bem sem tal produto. Nos últimos tempos, tenho avaliado a possibilidade de adquirir um smartwatch (aqueles relógios inteligentes que sincronizam com o smartphone), objeto que está entre as características que descrevi (não preciso e ainda consigo viver muito bem sem um).

Mas já andei pesquisando sobre modelos como Moto 360, LG G Watch, Sony Smartwatch, Samsung Gear Fit, Pebble, e até smartbands (as pulseiras inteligentes, menores e com menos recursos comparadas aos smartwatches), como o modelo da Garmin (Vivosmart) e da Netshoes (ALL4ONE), por sinal, essa última a mais barata no mercado brasileiro.

Relógio: O celular que você estava usando está recebendo uma chamada.
Celular: Consulte o relógio para novas notificações. 

E baseado no que as pessoas andam falando,o mercado de smartwatches ainda não atingiu o ápice desde a sua criação, pois até agora os fabricantes apresentaram dispositivos com funções limitadas e totalmente dependentes de um smartphone conectado via bluetooth. Tudo bem que talvez não seja possível esperar muito de um gadget com no máximo 2,5" de tela e hardware fraco, mas pra virar uma tendência, a indústria precisa apostar um pouco mais na criatividade dos engenheiros e desenvolver um produto que atenda necessidades verdadeiras, não apenas servindo como display de notificações, o que acaba sendo a principal função da maioria desses relógios.