Digamos que um USB Killer. Sim, foi isso que um entusiasta de hardware e eletrônica, identificado apenas como Dark Purple, fez após ouvir o boato sobre o roubo de um pendrive do bolso externo da mochila de um passageiro no metro, esclarecendo que o tal pendrive "fritou" o computador do criminoso ao plugar o dispositivo na entrada USB.
Purple e seus colegas sempre discutiram a viabilidade quanto essa proeza e a história compartilhada serviu como incentivo para que depois de algumas semanas, o hacker aparecesse com um USB killer de verdade. Para funcionar, o dispositivo converte corrente contínua em corrente contínua (DC to DC), drenando a energia da interface USB hospedeira, o que leva a carregar os capacitores alocados na plaquinha, até chegar em -110V. Ao atingir esse limite, a energia retorna pra USB do computador através de uma descarga elétrica, até diminuir para -7V, quando dispara todo o processo novamente, o que caracteriza um belo loop. Não precisa ser um grande entendedor pra concluir que não é nada bom pra uma placa mãe receber uma injeção de 110V na USB, pois isso pode (e vai) ocasionar o rompimento das trilhas entre os circuitos eletrônicos, além de afetar o próprio processador, pois conforme lembrado pelo gênio em questão, antigamente as interfaces USB's eram controladas pelo ponte norte / ponte sul da placa mãe e hoje esse gerenciamento já ocorre diretamente com o processador.
Os esquemas para a construção do dispositivo não foram divulgados, apenas seu funcionamento, conforme descrito acima. De qualquer forma, é fato que o projeto não tem fundamento ou utilidade, sendo construído apenas pela zueira, mas quem sabe pode ser até um tipo de vingança pra aqueles que perderam seus pendrives ao conectar nas portas USB's frontais com polos invertidos embutidas nos gabinetes de computadores mais simples, um erro bastante comum durante a montagem de PC's por técnicos sem muita experiência.
Fonte: IDG Now e Kukuruku
Fonte: IDG Now e Kukuruku