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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Você sabe o que significa "One-Stop-Shop"?

Não sei você, mas algumas vezes, quando eu escuto um novo termo ou jargão sem estabelecer a correta reflexão sobre o seu significado, involuntariamente assumo uma definição que para aquele momento até parece fazer sentido. Entretanto, depois percebo que não era bem o que eu pensei. Um exemplo disso é a expressão "One-Stop-Shop". OK, está em inglês e se traduzir para o português, seu significado seria algo como "balcão único de atendimento".

No entanto, na primeira vez que eu ouvi a frase, imaginei que poderia ser definido como "a cada parada, uma compra", fazendo alusão a expansão em larga escala de uma cadeia de lojas, quem sabe.

Como em um camelódromo: cada parada rende uma compra

O fato é que essa semana, durante os momentos de estudo que tenho desenvolvido nos últimos dias, devido a uma prova de certificação que farei, me deparei com o tal do "One-Stop-Shop" novamente. Com isso, finalmente me dei conta que a interpretação que eu havia feito anteriormente não estava certa.

Então, o que é "One-Stop-Shop", afinal?

Após uma rápida pesquisa, caiu a ficha que "One-Stop-Shop" refere-se a oferta de vários produtos e serviços através de um único espaço, o qual, é gerenciado por uma mesma organização. Um exemplo disso são as instituições financeiras, como os bancos. Essas organizações, além de oferecerem aos seus clientes a possibilidade de administrar seu dinheiro por meio de uma conta, também promovem crédito através de cartões, empréstimos, financiamentos, seguros de casa, carro e de vida, além de uma série de modalidades de investimentos e diversas outras opções.

Supermercado é um tipo de "One-Stop-Shop"

Beleza, e os supermercados, não fazem isso também? Exatamente. O conceito de "balcão único de atendimento" surgiu no início do século XX, quando as pessoas saíam para fazer compras, porém, precisavam visitar vários locais até completar a sua lista. King Kullen, inaugurado em 1930, é reconhecido como o primeiro supermercado da América. Pode-se dizer que este foi um grande marco, capaz de mudar a experiência dos consumidores ao oferecer, em um mesmo local, todos os itens básicos para abastecer uma casa.

Não é sobre comprar mais. Tem a ver com conveniência.

Acho que não é necessário dizer o que aconteceu depois do King Kullen, certo? Nos dias atuais, a estratégia de negócio por trás do "One-Stop-Shop", já modernizada, digamos assim, é promover conveniência e eficiência no que é oferecido, ressaltando a oportunidade da empresa vender mais, aumentar sua base de clientes, e com isso, suas receitas.

Bom, e como falei no início, voltei a esse termo em razão de um conteúdo que estou estudando. Como tratam-se de conhecimentos que visam sustentar um software para o gerenciamento de serviços de TI (GSTI / ITSM), envolve catálogos de serviço, categorias e itens de catálogo, refletindo sobre a sua criação e manutenção. E aí eu pergunto: faz sentido falarem em "One-Stop-Shop", não faz?

Fonte: Investopedia

domingo, 15 de junho de 2014

Você sabe o que é retargeting?

Provavelmente você já visitou um site de compras apenas para consultar o preço daquele produto que estava interessado e acabou saindo sem comprar. Depois desse dia, uma enxurrada de anúncios referenciando tal produto, inclusive indicando preços menores, estampou todos os cantos vendidos para publicidade dos sites de notícias, blogs e mesmo redes sociais que você mais frequenta. Malditos sejam os cookies que entregam o nosso histórico de navegação, sinalizando todos os locais que frequentamos virtualmente. Isso é o efeito do chamado retargeting.

Invasivo, chato e pertinente, recentemente o retargeting  foi responsável por 37% do crescimento das vendas alcançadas pela indústria automobilística americana, 128% da conversão em vendas das empresas de telecom também americanas e 9% do aumento das compras a partir da primeira visita.


Apesar dos resultados que a tecnologia ainda traz, anunciantes e agências já pensam em iniciativas mais eficazes para tratar a publicidade, na tentativa de perseguir vendas, afinal, não é nada legal encarar um anúncio chato a cada clique, tudo isso só por uma pesquisa insignificante sobre determinado produto.

A DMP (data management platform) é uma plataforma que promete trabalhar no conceito da análise de dados, oferecendo inteligência para quem compra e vende na internet. A partir da DMP é possível coletar dados das compras já efetivadas pelos clientes em determinado e-Commerce, comparar o tempo e definir se é hora de uma nova oferta, como no caso de perfumes, por exemplo, itens que possuem um tempo de vida útil. Outra tendência é a DSP (demand-side plataform), sistemática que fica mais ou menos entre as agências ou os próprios anunciantes e quem oferece os espaços disponíveis para anúncio, como a Google, funcionando no intermédio do processo. Dessa forma, quando o consumidor acessa determinado site, a DSP avalia o espaço para o anúncio e faz um lance, o qual vai para um leilão em tempo real. Quem pagar mais pelo espaço, leva. Obviamente de forma simultânea é realizada uma consulta, definindo se aquele anúncio é relevante para aquele visitante. Atrelado a DSP está o a trading desk, mais ou menos o órgão especulador da primeira, responsável pela estratégia global e os lugares mais convenientes para determinado anúncio aparecer.

E diante dessa breve análise, não é preciso dizer que a tendência é substituir o velho retargeting por essas novas plataformas. O senso dos consumidores está cada vez mais acurado, assim como o tempo mais escasso. Ninguém mais quer perder tempo com um anúncio insistente.

Fonte: Revista Info (edição impressa | maio / 2014)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Phonebloks tentando ser "cool"

Provavelmente você já ouviu falar no Phonebloks, aquele audacioso projeto no qual o seu smartphone seria uma "barra" e cada componente (câmera, wireless, bluetooh, memória...) seria um bloquinho removível acoplado nessa mesma barra, podendo customizar o aparelho conforme a necessidade do freguês. Seria basicamente como montar lego.

A ideia é incrível, mas não acredito na adesão do mercado, não em termos de consumo, mas sim, produção, principalmente em uma época quando a obsolescência programada é um fato, e líderes de vendas como Samsung e Apple estão faturando "rios de dinheiro" com o lançamento de um modelo aqui e outro lá. Sem contar o fato que depois de alguns meses, uma atualização de determinada versão do aparelho é lançada, quase que obrigando o consumidor a trocar mais uma vez de celular, isso caso ele queira estar sempre atualizado, tanto no quesito hardware quanto sistema operacional.


Desenvolvido por Dave Hakkens, o Phonebloks já atingiu mais de 851 mil apoiadores e mais de 329 milhões de pessoas confirmaram aderir ao projeto, conforme estimativas da plataforma Thunderclap. Um dos argumentos por trás do Phonebloks é a questão ambiental, pois caso ele fosse aderido pelos consumidores, a quantidade de lixo eletrônico produzido pela troca massiva de aparelhos seria consideravelmente reduzida.

Tomando como exemplo os desktops e notebooks, que a cada avanço que sofrem, estão menos customizáveis, muitas vezes não compensando um upgrade, sugerindo assim a substituição completa do equipamento, principalmente pelo custo, é viável chegar a conclusão que apesar das estimativas da adesão consumista, a indústria nunca vai concordar na produção em massa de um dispositivo com as características do Phonebloks. Mas a ideia continua, e não sou contra, pelo contrário, apenas não acredito na prática:


Fonte: indicado pelo Jabel Fontoura

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pesquisando no Mercado Livre

O horário de almoço é um momento de descontração. Alguns resolvem dormir, outros ler o jornal, acessar o Facebook ou pesquisar as ofertas disponíveis no Mercado Livre. No caso do meu colega Robby, a última opção geralmente é a escolhida. No entanto, nem sempre ele acerta na hora de descrever exatamente o que procura:

"Calota Chapeu Chines Opala" - clique na imagem para ampliar

P.S.: Obviamente foi um erro de digitação dele, mas no momento foi muito engraçado.

domingo, 14 de julho de 2013

A máquina e o Eletricista

Crônica escrita por Ivar Hartmann e extraída do Jornal NH da última quarta-feira (10/07/13), ressaltando os problemas que os brasileiros enfrentam em torno das manufaturas nacionais, tanto pela baixa qualidade dos produtos, quanto pela diferença gritante de preços, para mais, que pagamos ao comprar aqui no país:


Fonte: Jornal NH (versão impressa)