Você já parou pra pensar sobre quais serão as tendências tecnológicas que estarão em alta em 2022? Não? Então vamos de radar da Martha Gabriel — consultora, pesquisadora e futurista —, pois há algumas semanas ela explorou essas trends baseadas em um artigo compartilhado pela Forbes.
5 tendências tecnlógias para 2022 — #radarMarthaGabriel
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Inteligência artificial em todo lugar (Artificial Intelligence everywhere)
- Everything as a service (XaaS) e a revolução "sem código" (Everything-as-a-service and the no-code revolution)
- Digitalização, dataficação e virtualização (Digitization, datafication and virtualization)
- Transparência, governança e responsabilidade (Transparency, governance and accountability)
- Soluções de energia sustentável (Sustainable energy solutions)
Meus 50 centavos de contribuição
Quando se fala de AI (Artificial Intelligence), eu meio que
automaticamente penso em chatbots e
RPA.
Mas a verdade é que isso é só uma pontinha de um turbilhão de capacidades e
aplicações. O artigo da Forbes, por exemplo, fala do reconhecimento facial
em smart cars para alertar o condutor caso ele desvie a atenção da
via ou esteja sentindo-se cansado. Além disso, é comentado também sobre os
smart toilets , que como uma das suas funcionalidades,
teria a capacidade de detectar disfunções intestinais por meio de visão
computacional
— imagino que analisando o resultado de um deploy 💩.
Sobre a EaaS (Everything as a Service), sim, isso é uma baita
tendência. Dãaa, claro, eles já estão dizendo que é! 🤦♂️.
Afinal, é passado a fase quando era necessário adquirir uma "caixa fechada",
que consome energia, recursos e em pouco tempo ficará obsoleta, para
consumir apenas a experiência, vulgo, o serviço que tem dentro. É bem mais
fácil quando podemos comprar apenas o serviço, com a flexibilidade de
utilizarmos quando e como quisermos, sem demais preocupações, não é? Bom, e
não diretamente conectado a isso, mas na mesma vibe da facilidade,
temos as plataformas que apostam no low-code/no-code. Como um
exemplo, podemos citar a ServiceNow, que aposta, por meio do seu
programa Citizen Developers, em tradução, cidadãos desenvolvedores, que incentiva pessoas de negócio —
sem conhecimento em algoritmo ou linguagens de programação — na construção
dos seus aplicativos sem a necessidade de mexer com código.
Digitalização, dataficação e virtualização, além de no meu ponto de vista
também estar relacionado a Transformação Digital — meu assunto favorito
segundo a
@bibspotter
🤣 —, o analista da Forbes, no seu texto, comenta sobre o tal do Metaverso,
o qual tanto tem se falado principalmente
por conta dos movimentos do Facebook. E pra provar que isso é tão tendência, já tem gente até
comprando/vendendo terrenos e iates milionários que só existem no mundo
virtual.
Transparência, governança e responsabilidade, pelo ponto de vista do artigo
da Forbes, está muito conectado com controle e regulamentações aplicáveis às
tecnologias de AI, por exemplo. E relacionado a isso, podemos considerar um
recente apontamento que foi
levantado por um jornalista da Reuters, afirmando que a Alexa escuta as
conversas dos usuários até mesmo quando ela não é chamada
😧.
E por fim, ao falar de soluções de energia sustentáveis, o que me vem na
cabeça é ESG (Environmental, Social and Governance), uma
sigla que tem se falado bastante para indicar as responsabilidades
ambientais e sociais, capitaneadas por ações de governança corporativa das
empresas. Como um exemplo recente, podemos citar as ações que a
AmBev está assumindo com as usinas de energia solar e caminhões
elétricos.
Então essas tendências são mesmo tendências?
Claro que são! Eu tento me manter relativamente atualizado sobre esses
temas, pois além de gostar, sei que como um profissional de TI, preciso
estar antenado no que contorna tecnologia e negócios. Sendo assim,
concordo plenamente de que nada do que foi falado — essas 5 tendências apontadas pela Forbes e avaliadas pela Martha Gabriel — são estado da arte. Tratam-se de tópicos que já estão em pauta há alguns anos e penso que
não serão tendência apenas em 2022, mas sim, passarão a ter uma relevância
cada vez maior a partir do próximo ano, assim como, nessa década.