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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Primeiros passos com uma caneta 3D

No dia 13/09, a @bibspotter e eu comemoramos 6 anos juntos. 💕 Obviamente trocamos presentes e nisso ganhei uma caneta 3D. 😃 Apesar de ainda ser um iniciante quando se trata de "impressão 3D", gostaria de compartilhar as minhas primeiras experiências neste tema.

3D Printing Pen

Não faz muito tempo que descobri a existência desse gadget, pois aparentemente as impressoras 3D já alcançaram um nível superior de popularidade, tendo em vista seu maior tempo de mercado. No entanto, enquanto estas máquinas exigem um investimento mais alto e um pouco mais de dedicação ao manipulá-las, demandando um software compatível, eventuais ajustes/calibragem do hardware, além da modelagem ou no mínimo escolher os arquivos certos antes de enviar para impressão, a caneta 3D é bem mais simples. Basta um pouco de destreza, que os desenhos começam a sair.

Quando ganhei o presente, começamos a brincar um pouco e o resultado foi uma cadeirinha e um óculos para o @scooby42doo. Em uma segunda tentativa, consegui um pequeno avanço: uma casinha, que talvez se fosse em uma escala maior, quem sabe até serviria como um comedouro para pássaros. 😄

Casinha ou um mini comedouro para passarinhos feito com uma caneta 3D

Como funciona a caneta 3D?

O funcionamento da caneta 3D é semelhante a uma pistola de cola quente. O dispositivo é conectado a energia e seu insumo (carga) é um filamento de plástico, material este que é derretido até que fique suficientemente pastoso para fluir pela ponta da caneta. Na medida que o material é expelido, conforme o usuário cria o desenho, sendo possível inclusive controlar a velocidade de dispersão no intuito de alcançar maior ou menor precisão, em contato com o ar, o plástico derretido resfria e torna-se novamente sólido, criando assim uma peça em alto relevo.

Quais as especificações da minha caneta 3D?

Na realidade a minha caneta não tem marca. Na caixa diz apenas "3D Printing Pen". Ela acompanha o cabo de alimentação que deve ser conectado em um adaptador de energia de 5V/2A (não incluso), um suporte para apoia-la na mesa e um manual do usuário. Os filamentos compatíveis são do tipo PLA (poliácido láctico) e ABS (acrilonitrilo butadieno estireno), ambos devendo possuir 1.75 mm e ~0.02 mm de tolerância. E para que seja compatível com estes materiais, a temperatura de impressão varia entre 160 à 230 ºC conforme o filamento em uso.

Se você tiver interesse em conhecer mais sobre canetas 3D, dentre os artigos que encontrei, passei por esse e esse até agora e acredito que eles também podem te ajudar.

domingo, 30 de novembro de 2014

A arte nanométrica

Artistas são pessoas que pensam "fora da caixa". Talvez seja muito clichê falar isso, mas eles são tão birutas ao ponto de esculpir uma peça que que só pode ser deslumbrada usando um microscópio de tunelamento, daqueles utilizados na ciência para estudar os átomos e consequentemente a única maneira de analisar sua matéria.

Nas últimas semanas, o artista plástico londrino, Jonty Hurwitz, trabalhou em conjunto com os cientistas do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe e do Instituto Weitzmann de Ciências e criou o que ficou conhecida, até então, como a menor escultura da história, em escala nanométrica, medindo 80x100x20 microns (lembrando que cada micron ou micrômetro é um milionésimo de metro; basicamente cada centímetro tem dez mil microns). A peça foi desenvolvida a partir de uma tecnologia definida como multiphoton litografia, utilizando impressão 3D e outros apetrechos, pois Jonty retratou uma modelo real com o trabalho.

A modelo humana foi capturada em diversas posições por um arsenal de câmeras, transcrevendo as impressões ao software que retrataria a micro impressão em 3D

O resultado final foi comparado a um fio de cabelo

E depois, colocado no buraco da ponta de uma agulha de costura

Em resumo, pequeno "bacarai".

Fonte: Projeto Artefato e Jornal NH (edição de 28/11/14)

terça-feira, 9 de julho de 2013

Impressora 3D e projetos de eletrônica no FISL 14

Durante os quatro dias que passamos no FISL 14, muita coisa aconteceu. A intenção agora, assim como já estamos fazendo, é ir compartilhando aos poucos o conteúdo coletado, além das diversas ideias e temas que poderão gerar tópicos para novas discussões no futuro.


 
Parte dos destaques dos registros em vídeo ficaram por conta da demonstração do funcionamento da Metamáquina 2, um modelo de impressora 3D derivado da primeira geração dessas máquinas, as quais, possuem o código fonte aberto, tanto a primeira, que inicialmente era vendida apenas em kits do tipo "faça você mesmo", assim como a segunda, comercializada já montada e configurada, considerando que durante a própria palestra dos sócios e fundadores da empresa no evento, os dados disponíveis para fabricação da Metamáquina 2 foram convertidos para open source, em um ato solene durante o evento.

FISL 14 - Demonstração Metamaquina 2 (impressora 3D)

A galera da eletrônica também não ficou de fora. O pessoal da Rede Marista de Ensino, tanto das unidades de Porto Alegre quanto Santa Maria, a cada ano que passa trazem projetos mais inovadores, deslumbrando os olhos de qualquer um que esteja passando:

FISL 14 - Demonstração dos Projetos de Eletronica da Rede Marista de Ensino

FISL 14 - Demonstração dos Projetos de Eletronica da Rede Marista de Ensino 2

Além dos Maristas, outros grupos de expositores independentes também trouxeram seus modelos, deverás também criativos e inovadores:

FISL 14 - Projetos de Eletrônica

É notável que o FISL não é apenas um evento que trata unicamente de "software livre", mas sim tudo o que envolve a ciência da colaboração, o que acaba sendo a base para o desenvolvimento de tecnologias que no futuro, podem ser transformadas em tendências.

domingo, 2 de junho de 2013

NASA quer usar impressora 3D para imprimir pizza

Parece que a NASA realmente está apostando nesse negócio de impressoras 3D. Dias atrás comentamos a intenção deles em imprimir ferramentas. Agora a ideia é partir para algo mais complexo, imprimindo uma pizza, quem sabe.

Essa é a proposta por trás dos estudos de Anjan Contractor, engenheiro mecânico da Systems & Materials Research Corporation, acreditando fortemente na possibilidade de criar uma impressora 3D que possa "imprimir" comida. Partindo de um investimento inicial de US$ 125 mil dólares, a NASA trabalha em parceria com o engenheiro no projeto, considerando isso como solução para longas viagens espaciais, quando muitas vezes levar alimentos perecíveis acaba sendo impossível, além da necessidade de espaço físico para guardar esses mantimentos.

Imagem: http://www.freakonomics.com/

A impressora será alimentada por cartuchos carregados com suprimentos como óleos, carboidratos e proteínas, tudo em formato de pó. Os cartuchos poderão possuir até 30 anos de validade, um aliado interessante ao tempo de duração de uma viagem para o espaço.

Os experimentos de Contractor já resultaram na impressão de chocolate, sendo que o próximo objetivo é imprimir uma bela pizza. Dessa forma, a impressora vai trabalhar com camadas, fabricando a massa e em seguida o molho, em uma mistura de tomate em pó, água e óleo.

Segundo fontes, a intenção de Contractor é dedicar sua criação além dos astronautas, abrindo o código-fonte da aplicação, assim como os projetos da impressora na intenção de produzir alimentos em longa escala, reduzindo os resíduos da preparação.

Fonte: Info e youPIX

segunda-feira, 18 de março de 2013

Mais que uma simples impressora 3D

Não é de hoje que ouvimos falar em impressoras 3D. Sim, impressoras especiais que podem definitivamente imprimir um objeto que foi criado a partir de um software de modelagem instalado no computador. Antes do surgimento dessa tecnologia era possível apenas renderizar a imagem e apreciar o projeto com a sua devida textura. Com uma impressora 3D é possível reproduzir com precisão a peça desejada.


O vídeo a seguir faz parte de um documentário do National Geographic abordando o assunto, introduzido por um grupo de engenheiros e astronauras, possivelmente da NASA, relatando a problemática por trás do trabalho de manutenção realizado nas bases em órbita no espaço. Eles comentam que durante os serviços executados acabam perdendo muitas ferramentas, o que se torna um incômodo. Dessa forma, o grupo encontrou uma empresa especializada em replicar objetos usando como base a impressão 3D:


Quem sabe em um futuro não muito distante os engenheiros vão carregar uma impressora, juntamente com os arquivos contendo as instruções para imprimir cada objeto, ao invés de uma caixa lotada de ferramentas.

Fonte: Wonderful Engineering via Facebook