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terça-feira, 24 de junho de 2014

Meu spam favorito

Ninguém nunca descobriu qual a verdadeira origem da palavra spam. Alguns dizem que significa Sending and Posting Advertisement in Mass (envio e publicação de publicidade em massa), outros acreditam que pode fazer referência para Shit Posing As Mail (porcaria fingindo ser correspondência) e ainda um grupo mais relutante afirma significar Single Post to All Messageboards (mensagem única para todos os participantes de um fórum).

"Ele é nosso especialista em spam!"

A grande verdade é que as pessoas preferem acreditar em uma definição mais engraçadinha, apresentada por um grupo de humoristas ingleses chamado Monty Python, quem cita o SPAM, um tipo de carne enlatada de origem suína, fornecida pela Hormel Foods Corporation, durante um quadro de humor ainda da década de 1970, satirizando o uso do enlatado.


Segundo a Wikipédia, o próprio RFC, (Request for Comments), um tipo de documento regido para referenciar os padrões de protocolos na internet, prefere acreditar na origem do termo designada pelo Monty Python.  

domingo, 15 de junho de 2014

Por dentro da luz negra

Passando por uma loja de eletrônicos, acabei sendo atraído por aqueles laser poiters, sabe? É, aqueles modelos básicos que muitos palestrantes utilizam pra indicar o que está passando na tela. Nunca tive um desses, primeiro porque nunca precisei e segundo porque tenho medo que aquela luz apocalíptica possa atingir meus olhos por acidente, resultando em uma trágica cegueira.

Pena que custou um pouco mais que R$ 10 reais

Só que dessa vez, enfrentei a inutilidade e o medo, e comprei o acessório. Mas apesar de simples, além da função laser, o bagulhinho oferece também a alternativa de usar como lanterna, e o mais legal, luz negra.

 A primeira coisa que fiz com a luz negra foi testar em uma cédula de R$ 10 reais pra ver se conseguia identificar alguma característica que defina a nota como verdadeira

Fiquei pensando no funcionamento dessa tal luz negra. Pesquisei um pouco e descobri que ela funciona de forma bastante parecida que as fluorescentes. Todos deveriam saber que as fluorescentes são compostas por um tubo cheio de gás inerte, além de uma pequena quantidade de mercúrio. Quando os átomos desse mercúrio são energizados, descarregam energia na forma de fótons de luz. No entanto, a maioria desses fótons trabalha em um intervalo do comprimento de onda ultravioleta (UV) curto demais para que o olho humano possa enxergar. Dessa forma, existe um revestimento de fósforo ao redor da parte externa do tubo da fluorescente, responsável por converter essa energia em luz visível. O grande detalhe é que a luz negra também trabalha mais ou menos dessa forma, porém, possui um revestimento de fósforo menor e diferente da fluorescente. Esse fósforo é responsável por filtrar toda a UV nociva e liberar apenas a benigna e visível. O vidro escurecido também auxilia nesse processo, o que resulta em uma luz azulada.

A questão é que essa quantidade reduzida de fósforo colabora para que a luz negra possa iluminar superfícies cobertas por esse elemento.

A tinta da caneta marca texto tem fósforo

Sem a luz negra fica mais difícil de ver

Além das tiras fluorescentes ou áreas expostas nas cédulas de dinheiro, também é bastante comum a presença de fósforo nas tintas utilizadas para pintura de quadros, composição de carimbos e canetas, o que faz muito sentido o uso dessa luz durante a análise de pinturas antigas, pois naquele tempo as tintas não recebiam fósforo na sua composição. Carimbar o pulso para identificação nas festas é outra aplicação bastante comum, pois com a luz negra é possível identificar os penetras. E para surpresa ou não de muitos, dizem que fluidos corporais como o sêmen também são sensíveis à luz negra. Faça o teste, se duvidar.