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domingo, 29 de agosto de 2021

FIGITAL. Sim, escrito com "F".

Quando você lê a palavra "FIGITAL", é bem possível que pense: "Poxa, esbarraram no 'F' enquanto queriam digitar 'D'.". Até poderia ser, pois são letras vizinhas no teclado. Mas não, está correto. E certamente você ainda escutará falar bastante neste termo.

Beleza, mas qual o significado de figital?

Figital é o acrônimo de "físico" e "digital". Simples assim. No entanto, há quem diga além, o que é o caso do guru da tecnologia, Silvio Meira, que se aprofunda nessa monograma e defende que figital, em adição a compreender os termos "físico" e "digital", também considera o "social". Afinal, tudo sempre está relacionado com pessoas.

Figital = Físico + Digital + Social

A pandemia – sim, de novo ela – impulsionou a assunção dos negócios para uma realidade figital, reconhecendo como um caminho sem volta trabalhar em um modelo híbrido de operação. Fundamentado na experiência de venda omnichannel – onde não há mais a possibilidade de atender "por aqui" OU "por ali, porém, "por aqui" E "por ali" – o figital faz com que as marcas estejam presentes em todos os canais de atendimento. O social rege essa transformação baseado nas necessidades e experiências de consumo, dado que os consumidores estão cada vez mais informados e exigentes. Não é por nada que o público sabe reconhecer quando vivencia situações positivas e se manifestar caso algo não saia tal qual o esperado.

Mas para o varejo, o omnichannel já não é tão novo, visto que grandes redes já trabalham dessa maneira há algum tempo, possibilitando que clientes possam comprar no site e retirar na loja, por exemplo. Entretanto, para muitas áreas que trabalham no setor de serviços, e aqui me refiro à medicina, educação e até mesmo relações corporativas – reuniões online e o trabalho remoto que o digam –, a virada foi gigante.

O Sindilojas (SP), que já reconhece o figital como uma tangente para o mercado, reflete que o formato fortalece as perspectivas de apoio do negócio, uma vez que trafega entre ambientes distintos, todavia, mantendo uma conexão. Ademais, o órgão retrata que figital está igualmente relacionado com estratégia de vendas e que a tendência, contanto que as marcas promovam uma comunicação assertiva, é que os consumidores percebam a convergência entre físico e digital.

Preparando-se para futuros figitais

Silvio Meira – já citado no início do post – não se limitou apenas a acrescentar o social na fórmula que leva ao figital, mas percebeu a necessidade de descrever um método que prevalecerá para os futuros figitais. Ele corrobora também para o que se pode chamar de transformação figital.

Com isso, Silvio descreveu 4 fundações, 5 princípios e 20 lógicas que se aplicam em futuros figitais. Tal conteúdo está distribuído em 5 artigos publicados no seu blog. A seguir, compartilho um resumo em tópicos deste material, assim como, os respectivos links de acesso.

5 Princípios, 4 Fundações e 5 Lógicas de Silvio Meira

OK, e agora?

A evolução é uma tendência natural. Com COVID ou sem COVID, uma hora as coisas iriam mudar. Essa transição toda deve beneficiar tanto quem produz quanto quem consome. Contudo, é sabido que a sociedade do consumo é ferrenha, portanto, se em algum momento se perceber que ajustes neste novo modelo deverão ser feitos, certamente serão aplicados em tempo de voo.

domingo, 2 de agosto de 2020

DevOps e o que circunda essa cultura

Como já falei por aqui, DevOps está mais para uma cultura do que uma área, um processo ou até mesmo um framework. O assunto me interessa bastante, assim como metodologias ágeis e Transformação Digital, temas que estão totalmente conectados.


Ainda essa semana, vi que a CertiProf estava oferecendo a certificação DevOps Essencials de forma gratuita. Para me preparar, segui os conhecimentos predispostos no guia de preparação oferecido também pela entidade.

No entanto, não me atentei ao prazo, e ontem, ao tentar acessar a prova, percebi que não estava mais disponível. 😩 Presumo que deva ter ficado apenas durante os últimos dias do mês de julho/2020.

Em todo o caso, às leituras que fiz desde então, certamente não foram perdidas, pois revisitei conceitos como PDCA (Plan, Do Check, Act), JIT (Just in Time), SPT (Sistema de Produção Toyota), Bimodal (Gartner), além de WIP (Work in Progress), Definição de Pronto, Scrum, Kanban e até mesmo ITIL. Segundo o guia, todos esses termos sustentam a cultura DevOps. O material compreende uma breve definição de cada um deles, relacionando a uma noção geral do que é preciso para entender e implantar DevOps nas empresas.

Além disso, o conteúdo supracitado também traz uma visão analítica do modelo tradicional de trabalho (desenvolvimento de um lado e operações do outro), quando existe uma área dedicada a DevOps (como uma camada intermediária), e também, o que é apontado como modelo ideal, tudo funcionando em DevOps.

Modelo tradicional de trabalho: Desenvolvimento de um lado e Operações do outro

Equipes dedicadas a DevOps: Como uma camada intermediária

Tudo funcionando em DevOps

Me agrada o fato da DevOps prezar pela colaboração, transparência e comunicação no desenvolvimento de uma atividade. Quanto a rápida adaptação às mudanças, considero que mudar é bom, pois sempre existem oportunidades de crescimento em cada mutação, mesmo que algumas vezes, meu lado conservador tente impor a ideia de que a metamorfose assusta, traz dor de cabeça e desconforto.

O único ponto disso tudo que ainda necessita lapidação quanto ao meu entendimento é a exigência dos profissionais em serem multifuncionais e multidisciplinares. Na verdade, no cenário proposto, entendo o fato de não haver mais espaço para especialistas na tecnologia "A" ou "B", mas profissionais que entendam das tecnologias "A", "B", "C", D" e "E". Contudo, não haver mais pessoas especializadas em determinadas ferramentas ou áreas de atuação, me preocupa, pois existem esferas de conhecimento tão complexas que em uma crise, por exemplo, acho que um expert pode fazer toda a diferença e perceber comportamentos que um generalista não encontraria. Mas isso é assunto pra outro post.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Como se aplica Agilidade e DevOps em uma teia de aranha?

Semana passada participei de um webinar voltado ao entendimento dos desafios e aprendizados da transformação digital nas empresas. Considerando que Agilidade e DevOps estão fundamentalmente conectados com este tema, a imagem abaixo surgiu como uma reflexão.


E aí, se identificou com essa realidade? As etapas sugeridas fazem sentido?

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

DevOps pra combater os silos

Nessa semana participei de um webinar promovido por um fornecedor da empresa onde eu trabalho, no qual, o tema abordado foi Transformação Digital e DevOps. A agenda foi composta por definições, vínculos com a ferramenta desse parceiro e de uma demonstração prática.

Vamos focar na definição. Transformação Digital e DevOps são assuntos que frequentemente aparecem nas conversas que a equipe em que eu trabalho tem com gestores e áreas técnicas da companhia. Afinal, parte do nosso papel como uma área de Governança de TI é compreender os relacionamentos e participar ativamente de todo e qualquer movimento provocado pela TI, assim como também, na TI.

Achei bacana o ministrante defender que DevOps não se trata de uma ferramenta, um padrão ou um produto, mas sim, uma cultura entre os Times de Desenvolvimento (Dev) e Operações (Ops) que suporta a criação de diversas práticas, a fim de promover a "quebra" dos silos presentes em uma organização.

 Saga de um código entre silos

O grande objetivo da DevOps é manter um pipeline contínuo, promovendo a interação entre os profissionais envolvidos em um projeto, no intuito de compreender a construção, a integração, o monitoramento, os testes e a implantação de um produto, serviço ou componente.

Cultura DevOps

A cultura DevOps, faz parte da Transformação Digital, que como eu defendi ao longo do meu TCC (mesmo que não mencionando diretamente esse termo) beneficia os consumidores com entregas mais rápidas e contínuas. Face a isso, existe uma realidade onde as pessoas estão cada vez mais impacientes, informadas e exigentes, o que provoca uma reação dinâmica em uma esfera que até então não estava  preparada para lidar com esse movimento, mas que aos poucos está se adaptando.