A ideia principal foi apresentar aos alunos dos cursos da TI a realidade do pessoal que trabalha com jogos digitais. Não servindo como uma simples apresentação, muito menos um convite para trocar de curso, mas sim, como uma forma de iniciar a integração entre os acadêmicos dessas duas áreas, incentivando o compartilhamento de ideias, processos e todo tipo de informação relevante. Até porque, apesar do pessoal dos jogos digitais já elaborar projetos de qualidade, mesmo nos primeiros meses da graduação, seria realmente interessante unir os conhecimentos que essa galera possui com tudo o que o pessoal da computação também pode agregar.
Segundo o próprio professor João, para os alunos do curso é extremamente complexo a manipulação de algoritmos para comunicação de rede, usados em um jogo multiplayer, por exemplo, pois é comum os futuros profissionais dos jogos trabalharem na modelagem dos personagens e cenários, precisando de um auxílio técnico diferente no momento de implementar determinadas funcionalidades. Os próprios professores demonstram uma certa dificuldade nesses quesitos, até porque, esse não é o trabalho deles, sendo que se torna fundamental a função dos programadores.
Outra situação quando é comum a necessidade de um profissional do ramo da computação é na implementação de banco de dados, pois mais uma vez, os profissionais dos games trabalham a história, as ações e tudo o que envolve essa temática, mas tem dificuldades na gestão das informações. Nesse ponto, chega a hora de trabalhar em conjunto com um especialista em banco de dados, quem vai indicar as melhores ferramentas e aplicar as práticas adequadas ao projeto.
Até então, nunca foi imposta a proposta de interação entre essas duas áreas, mas o tema da palestra demonstrou que o corpo docente da universidade está interessado, e quem sabe, promover atividades, como uma disciplina de Gestão de Projetos, unindo as massas é o próximo passo. Isso pode se tornar viável. E a universidade deixou claro que os laboratórios estão abertos para pesquisas, promovendo a difusão de atividades, alavancando a interação entre os grupos. São iniciativas assim que podem cada vez mais capacitar os estudantes, deixando todos melhor preparados para o mercado, ou mesmo, visando mais alto, motivar a criação de startups a partir do próprio meio acadêmico, pois a cada dia que passa, o Brasil abre mais espaço para essas modalidades de negócios.
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