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terça-feira, 5 de julho de 2016

Cigam e IBM juntas com o Watson

No passado já falamos sobre o Watson por aqui, aquele supercomputador desenvolvido pela IBM em 2003, mas que vem avançando com veemência nos últimos tempos, tornando o termo computação cognitiva (a capacidade dos computadores pensarem quase como seres humanos) algo cada vez mais em pauta.

Entrando nessa onda, a Cigam, que atua no mercado de desenvolvimento de software para gestão empresarial, sediada em Novo Hamburgo/RS, firmou uma parceria com a IBM para incorporar funcionalidades do Watson no seu ERP.


Para isso, a gaúcha montou um grupo de trabalho formado por 30 profissionais treinados pela IBM para tratar do assunto. Um dos projetos desse time é criar uma área de suporte inteligente utilizando o Watson, a partir de um trabalho que será desenvolvido com o intuito de ensinar o sistema como funciona as soluções Cigam, para que assim a ferramenta, em um futuro próximo, tenha a capacidade de interpretar e esclarecer as dúvidas dos clientes.

“Esse processo é importante porque o Watson cresce a partir do uso, pois quanto mais o sistema é ensinado, melhor a resposta fica." menciona Maurício Ouriques, gerente de produto da Cigam, também enfatizando que a evolução da ferramenta, no caso, o Watson, depende da dedicação para que o sistema seja incrementado.

A partir disso, a Cigam também pretende desenvolver recursos inteligentes para e-Commerce, permitindo a personalização das ofertas para cada perfil de cliente. “A integração desse tipo de recurso com o CRM pode gerar um cruzamento de informações entre perfis de clientes e vendedores, para que seja possível encaminhar o cliente para o profissional mais adequado a partir de sua identificação na loja”, ressalta o gerente.

Além da Cigam, no Brasil o Bradesco é outro case que busca a utilização do Watson também para suporte, aplicando a tecnologia no seu callcenter. A parceria já foi confirmada desde 2014 quando o Watson chegou ao Brasil e começou seus estudos na língua portuguesa (obviamente sua língua nativa é o inglês). Com o Bradesco, um piloto está previsto para ocorrer ainda nesse ano.

Fonte: Baguete e Exame

sábado, 21 de setembro de 2013

Palestra da IBM: Cidades Inteligentes

Semana passada assisti uma palestra na Feevale ministrada por um colaborador da IBM, quem falou sobre o tema Cidades Inteligentes, conforme descrevi no título da postagem. O assunto é deveras interessante, principalmente considerando o envolvimento com aplicações móveis que podem auxiliar em um possível monitoramento, por exemplo. Como precisei redigir uma resenha sobre a palestra para a disciplina que teria aula no dia, aproveito o trabalho que fiz para publicar por aqui também. Segue abaixo:

Em conjunto com a sua evolução sofrida ao longo dos anos, consequência de uma necessidade trazida pelo mercado, a IBM tem demonstrado uma grande preocupação com a sociedade. Dessa forma, a empresa está investindo em iniciativas na intenção de tornar o mundo um lugar mais sustentável, adaptando paradigmas já propostos anteriormente para que sejam úteis em situações adversas, transformando assim seu objetivo principal, pensando em atender a alta demanda relacionada ao crescimento populacional, um reflexo da evolução das grandes cidades.

A intenção não é controlar o crescimento demográfico ou social, mas a partir do monitoramento dessa evolução, tornar o mundo um lugar mais interconectado e inteligente, melhorando a vida nas grandes cidades, através de recursos propostos pela mobilidade computacional. Acreditando que 90% dos usuários de dispositivos móveis estejam com seus aparelhos o tempo todo, é possível alimentar uma imensa base de dados com margens de erros quase irrelevantes. No entanto, toda essa carga de informações acaba referenciando um conceito amplamente discutido atualmente; Big Data. Conforme o palestrante Antonio Carlos Canova comentou, os dados na sua forma bruta são como petróleo; precisam ser tratados. Nessa etapa são necessários os procedimentos aplicados para extração de informações, as quais vão provar o retorno no investimento realizado anteriormente.

Imagem: diariocatarinense.clicrbs.com.br

A IBM tem defendido muito os critérios por trás do mobile first, o que remete na questão de pensar no desenvolvimento de uma aplicação já implementando o suporte com plataformas móveis que esse mesmo aplicativo deve também oferecer, pois segundo a IBM, além da praticidade, mobilidade também é emoção. Afinal, todos sentem prazer quando estão utilizando um aplicativo móvel.

A mobilidade está sendo transformada em um modelo de negócios. A possibilidade de estar conectado com todo mundo o tempo todo, remete ao usuário não estar isolado, o que acaba sendo uma necessidade estar conectado.

Thomas John Watson, fundador da IBM, sempre dizia que para uma pessoa ser produtiva é preciso que ela pense. Dessa forma, a IBM defende a necessidade de aplicativos móveis que trabalhem em conjunto com a sociedade e suas virtudes, desenvolvendo processos mais inteligentes. Exemplos apresentados durante a palestra, como o aplicativo que monitora o consumo de água de uma residência e outro que auxilia pessoas com deficiência visual na locomoção dentro das cidades, são iniciativas que impactam na percepção das pessoas, fazendo com que todos desfrutem dos benefícios que a tecnologia pode trazer para a sociedade. Uma transação móvel é uma troca significativa em termos de valores, necessitando de segurança e integridade, ao mesmo tempo que são necessários aplicativos multicanais, funcionando em qualquer sistema operacional, idenpendente de plataforma estabelecida como requisito.

A palestra registrou a abertura da competição Cityrumble, fruto da parceria entre Feevale e IBM, na qual equipes formadas pelos alunos dos cursos de graduação envolvidos, deverão desenvolver um aplicativo compatível com plataformas móveis que tenha como base o tema "cidades inteligentes".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Teoria dos Supercomputadores

Os supercomputadores justificam sua descrição. São equipamentos realmente potentes, com configurações nunca imaginadas antes em um computador doméstico. Eles são capazes de executar uma infinidade de processos na menor quantidade de tempo possível, possuem milhares de processadores e uma quantidade estrondosa de memória.

Afinal, como você acha que pesquisas biológicas tem cada vez evoluído mais no decorrer dos anos? Como os centros de controle conseguem prever precisamente e avançar por um período maior de tempo nos cálculos sobre o clima e na previsão do tempo? E como a medicina tem desenvolvido processos surpreendentes em períodos tão curtos? Bom, tudo isso é devido ao elevado poder de processamento com que os supercomputadores trabalham. Sem eles, diversas teorias estariam atrasadas por anos.
 
 Supercomputador IBM Blue Gene L

Mas não pense que essas estruturas são fáceis de ser constituídas, tudo é composto por uma elevada quantidade de componentes, muitas vezes unindo o hardware em uma forma de cluster, distribuídos em diversos racks do tamanho de geladeiras, trabalhando sempre em potência total, sim, quase 100% de uso da CPU, consumindo uma considerável quantidade de energia e necessitando de uma sólida estrutura de resfriamento.

 Exemplo de cluster

No mês passado, na disciplina de Arquitetura de Computadores do curso de Sistemas de Informação, a proposta para um trabalho foi baseada na pesquisa quanto ao funcionamento e aplicações dos supercomputadores projetados pela IBM. O empenho do nosso grupo focou nas máquinas batizadas de IBM Blue Gene, IBM RoadRunner e IBM Watson. Para entender melhor as aplicações desses equipamentos, abaixo uma publicação em vídeo que usamos na apresentação, a qual foi veiculada pelo Fantástico no início de 2011:

 

E durante a pesquisa, encontrei um vídeo bastante cômico comentando sobre o Blue Gene, mas claro que esse acabou não entrando na apresentação:


Imagem: afifauzi.wordpress.com