Hora da Tecnologia: Jogos Digitais

Tratando de uma temática envolvente para grande parte do público que trabalha com tecnologia, a edição do Projeto Hora da Tecnologia que ocorreu no dia 14/06/12, falou sobre o tema Jogos Digitais, partindo da palestra inicial realizada por Marsal Branco, coordenador do curso de Jogos Digitais da Univerdade Feevale e seguindo pela continuação de João Mossmann, também professor do curso.

A ideia principal foi apresentar aos alunos dos cursos da TI a realidade do pessoal que trabalha com jogos digitais. Não servindo como uma simples apresentação, muito menos um convite para trocar de curso, mas sim, como uma forma de iniciar a integração entre os acadêmicos dessas duas áreas, incentivando o compartilhamento de ideias, processos e todo tipo de informação relevante. Até porque, apesar do pessoal dos jogos digitais já elaborar projetos de qualidade, mesmo nos primeiros meses da graduação, seria realmente interessante unir os conhecimentos que essa galera possui com tudo o que o pessoal da computação também pode agregar.

Segundo o próprio professor João, para os alunos do curso é extremamente complexo a manipulação de algoritmos para comunicação de rede, usados em um jogo multiplayer, por exemplo, pois é comum os futuros profissionais dos jogos trabalharem na modelagem dos personagens e cenários, precisando de um auxílio técnico diferente no momento de implementar determinadas funcionalidades. Os próprios professores demonstram uma certa dificuldade nesses quesitos, até porque, esse não é o trabalho deles, sendo que se torna fundamental a função dos programadores.

Outra situação quando é comum a necessidade de um profissional do ramo da computação é na implementação de banco de dados, pois mais uma vez, os profissionais dos games trabalham a história, as ações e tudo o que envolve essa temática, mas tem dificuldades na gestão das informações. Nesse ponto, chega a hora de trabalhar em conjunto com um especialista em banco de dados, quem vai indicar as melhores ferramentas e aplicar as práticas adequadas ao projeto.

Até então, nunca foi imposta a proposta de interação entre essas duas áreas, mas o tema da palestra demonstrou que o corpo docente da universidade está interessado, e quem sabe, promover atividades, como uma disciplina de Gestão de Projetos, unindo as massas é o próximo passo. Isso pode se tornar viável. E a universidade deixou claro que os laboratórios estão abertos para pesquisas, promovendo a difusão de atividades, alavancando a interação entre os grupos. São iniciativas assim que podem cada vez mais capacitar os estudantes, deixando todos melhor preparados para o mercado, ou mesmo, visando mais alto, motivar a criação de startups a partir do próprio meio acadêmico, pois a cada dia que passa, o Brasil abre mais espaço para essas modalidades de negócios.

Outras edições da Hora da Tecnologia:

- Hora da Tecnologia: Cloud B2B

- Hora da Tecnologia: Criando código para máquinas e humanos

- Hora da Tecnologia: Informática e Saúde

- Hora da Tecnologia: Apache Wicket

- Hora da Tecnologia: HTML5

- Hora da Tecnologia: Sistema de Gestão para Trabalhos de Conclusão de Curso

- Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

Indicamos também as postagens referentes as duas últimas edições do GamePad:

 - GamePad 5 - Games, Tecnologia e Networking

 

- IV GamePad na Universidade Feevale

Hora da Tecnologia: Cloud B2B

Lembram ainda do Projeto Hora da Tecnologia, promovido pela Universidade Feevale, não?

Bom, para quem pensou que o ciclo de palestras havia encerrado, estão enganados. O mini evento continua ocorrendo, talvez em menor ritmo comparado ao ano passado, mas continua.

A última palestra ocorreu a pouco mais de um mês, mais precisamente no dia 02/05/12, e tratou do tema Cloud B2B, apresentado por Daniel Klafke, graduado em Ciência da Computação pela própria Feevale.

Muito se tem falado em computação em nuvem nos últimos tempos. A ideia de armazenar e processar informações externamente em estruturas que não são relativamente visíveis para o usuário final, pode assustar os mais conservadores no início, mas muitas vezes o custo integrado com o benefício compensa.

O tipo de tecnolgoia empregada (nuvem pública, privada ou híbrida) vai depender muito da necessidade do cliente, assim como o tipo de serviço que será aplicado, quando os mais comuns são SaaS (Software as a Service), PaaS (Plataform as a Service) e IaaS (Infrastructure as a Service). Um estudo juntamente com a consultoria de implantação vai ajudar a traçar essas rotas, definindo qual a melhor solução.

Dessa forma Daniel iniciou sua apresentação, introduzindo propriamente o conceito de computação em nuvem. Mas a ideia principal não era essa, mas sim demonstrar a aplicação de tudo isso em B2B (Business to Business), orientando como as empresas podem implementar essa tecnologia nos seus negócios.

Daniel é sócio de uma empresa que oferece uma aplicação voltada para o meio da construção civil, sendo que a ferramenta pode realizar toda a projeção, assim como a gestão de trabalhos em CAD, por exemplo. Dessa forma os clientes do ramo realizam a adessão da plataforma SaaS, para realizar a elaboração de seus projetos, contratando uma importante ferramenta, oferecida como um serviço.

As empresas e seus gestores ainda estão apredendo a trabalhar com essa tecnologia aparantemente nova para o mercado. Contudo, é fundamental elaborar um bom contrato e oferecer ao cliente, sendo que perante o qual, relações de confiabilidade serão determinadas, consolidando o negócio para ambas as partes.

Como toda a novidade, o serviço ainda causa dúvidas, e muitos gerentes e diretores se perguntam quanto a garantia de funcionamento do negócio. Mas muitas vezes pode ser mais confiável armazenar os dados de uma empresa de médio ou pequeno porte em uma alocação de um grande datacenter, ao que um pequeno servidor dentro da própria empresa.

A empresa de Daniel está aprendendo a se adaptar a essa nova demanda e as necessidades de seus clientes, a tendência é o mercado cada vez oferecer mais espaço para esse tipo de serviço.

Aproveito a postagem para divulgar a próxima edição da Hora da Tecnologia que vai ocorrer na qunita-feira (14/06/12) e o assunto abordado será na área dos Jogos Digitais, apresentado por professores do curso da própria universidade. Para mais informações acompanhem o Blog da Ciência da Computação - Feevale e o perfil do projeto no Twitter, @htfeevale.

Outras edições da Hora da Tecnologia:

- Hora da Tecnologia: Criando código para máquinas e humanos

- Hora da Tecnologia: Informática e Saúde

- Hora da Tecnologia: Apache Wicket

- Hora da Tecnologia: HTML5

- Hora da Tecnologia: Sistema de Gestão para Trabalhos de Conclusão de Curso

- Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

[UPDATE]: Banner principal de divulgação da próxima edição do evento - http://twitpic.com/9vr3i2

Hora da Tecnologia: Criando código para máquinas e humanos

Não se assustem, a organização do projeto Hora da Tecnologia na Universidade Feevale não ficou maluca e está em funcionamento durante as férias de verão. O que acontece é a falta de tempo desse cansado blogueiro que escreve pra vocês...

Precisamente hoje fazem dois meses que ocorreu a palestra de encerramento da Hora da Tecnologia, eu como sempre, estava lá, tomando nota dos pontos principais e dedicando minha atenção. Até não iria mais editar essa postagem, mas pensei "porque não?". Afinal, as informações são sempre válidas, e passamos o ano passado inteiro "ligados" no projeto, não poderiamos simplesmente esquecer a última, e nem por isso, menos importante palestra.

Bom, conforme vocês podem perceber com a descrição do título, na última apresentação o colega Gregório Kusowski, demonstrou pra nós um pouco das suas pesquisas baseadas na linguagem Ruby. Gregório fez uma breve introdução sobre a linguagem, nada de muito avançado, e evidentemente exigia-se um certo conhecimento técnico sobre "lógica de programação" para melhorar o entendimento.

Basicamente, as facilidades para a manipulação da linguagem foram demonstradas, deixando todos os presentes um tanto surpresos e intrigados.
Na época da palestra, o título não ficou tão claro pra mim, mas hoje, após algumas pesquisas, consigo definir melhor a relação, visto que a mesma vem de seu próprio criador, o japonês Yukihiro “matz” Matsumoto, quem relatou que Ruby é simples na aparência, mas muito complexa no seu interior, assim como o corpo humano.

Ruby é fortemente influênciado pelas linguagens Perl, Smalltalk, Eiffel, Ada, e Lisp, sendo que essas eram as preferidas de seu criador, Matsumoto.

Gregório frisou o conceito "Don´t repeat Yourself", ou seja, deixar os códigos o máximo possível sem repatição, facilitando assim a análise e posterior manipulação dos mesmos.

Após a citação de alguns frameworks, e não esquecendo seu principal, o Rails, considerando que muitos conhecem a linguagem como "Ruby On Rails", e não sabem que dessa forma é uma denominação da linguagem mais seu framework, Kusowski demonstrou na prática o funcionamento da mesma, iniciando os testes com diversos comandos via terminal.


Podemos concluir que para alguém que está habituado a linguagens mais "conservadoras", e com códigos mais extensos e detalhados, o Ruby parece uma grande adaptação. Até porque, com um simples comando, muitas vezes é possível realizar uma função inteira, deixando muitos programadores intrigados com seu funcionamento.
Quem me conhece sabe que não sou programador, e desculpe se estou falando alguma bobagem, mas pelos conhecimentos que tenho de lógica de programação, fiquei bastante surpreso com o funcionamento do Ruby, e acho que realmente a linguagem tem futuro, basta os profissionais recomendados entenderem seu funcionamento e implementarem nas situação devidas.

Enfim, conforme falei, a palestra comentada encerrou o projeto no ano passado. Espero que nesse ano o evento seja atrativo para mais alunos ainda, e que realmente mais estudantes se sintam dispostos a compartilhar seus conhecimentos com a elaboração e apresentação de palestras.
Agradecemos ao professor Rodrigo Goulart (organizador do projeto) pela iniciativa, e podem ter certeza que quando as atividades iniciarem novamente, estaremos lá, para posteriormente compartilhar com vocês todas as nossas impressões sobre as palestras.

Leiam também as outras "coberturas" feitas por nós do #GeekFail nos eventos do projeto:

- Hora da Tecnologia: Informática e Saúde

- Hora da Tecnologia: Apache Wicket

- Hora da Tecnologia: HTML5

- Hora da Tecnologia: Sistema de Gestão para Trabalhos de Conclusão de Curso

- Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

Hora da Tecnologia: Informática e Saúde

Sim, estamos mais uma vez atrasados com o nosso clássico compartilhamento de informações, após uma edição do projeto Hora da Tecnologia, o qual, ocorre na Universidade Feevale, ao menos uma vez a cada mês.

No dia 23 de setembro, ocorreu a 11ª edição do evento, com uma ideia um tanto inusitada, dessenvolvida em conjunto pelos professores Marta Bez e Rodrigo Goulart (organizador do ciclo). Basicamente, essa foi a maior edição que tivemos desde então, considerando que ocorreu durante toda a noite daquela sexta-feira, atraindo a atenção de alunos dos cursos de computação, assim como também biomedicina, visto que o assunto principal era discutir as pesquisas e projetos relacionados a informática e saúde, visando a parceria entre a Feevale e UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre).


Pode parecer um pouco estranho a interação do pessoal da tecnologia com a galera da saúde, mas realmetne, conseguimos perceber que muita informação interessante é compartilhada. E fruto disso são os projetos desenvolvidos em parceria, tornando-se ideias que podem ser aplicadas diretamente no mercado.
É mais uma forma de podermos concluir quanto a tecnologia faz toda a diferença.

A noite foi de várias palestras, ministradas por integrantes de grupos de pesquisas, os quais tinham como o objetivo demonstrar o seu trabalho.

Entre as palestras presentes, foi marcante Arquitetura de Sistemas Multiagentes, apresentada pelos estudantes Paulo Barros, Felipe Scuciatto e Michele Silva, se tratando de um algoritmo baseado em probablidades, auxiliando os alunos na função de aprendizagem, simulando os conhecimentos médicos, assim como também a rotina.
O VR-MED: Linguagem de Domínio Específico para Ambientes Virtuais também foi bastante interessante, apresentada pelos alunos João Batista Mossmann e Vinícius Baroni, a ideia inicial é o desenvolvimento de um ambiente de programação, porém, muito simples e interativo, com a intenção de fazer com que os médicos programem o conteúdo, simulando mais uma vez ambientes virtuais, tanto para estudo como para práticas em ação de casos. Tudo fazendo uso da inteligência artificial, deixando que isso faça com que o aluno seja alertado se está no caminho correto.


Por último, também mereceu destaque o SIAP (Banco de Imagens Anatomopatológicas), trantando-se assim de uma aplicação, na qual é possível o cadastramento de diversas imagens que posteriormente os médicos usariam durante suas aulas. Suprindo assim a necessidade de trabalhar com meios físicos, facilitando o acesso e a manipulação.


Bom, como vocês podem ver o espaço foi bastante movimentado.
Particularmente fiquei feliz em perceber a interação de alunos e professores de ramos tão diferentes, um ajudando o outro, prezando pelo aprendizado, e quem sabe, podendo auxiliar cada vez mais as áreas com essas facilidades propostas.

Leiam também as outras "coberturas" feitas por nós do #GeekFail nos eventos do projeto:

- Hora da Tecnologia: Apache Wicket

- Hora da Tecnologia: HTML5

- Hora da Tecnologia: Sistema de Gestão para Trabalhos de Conclusão de Curso

- Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

Hora da Tecnologia: Apache Wicket

Já fazem mais de duas semanas que rolou na Universidade Feevale mais uma edição do ciclo de palestras da Hora da Tecnologia, coordenado pelo Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET) em parceria com os cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Sistemas para Internet.

A palestra em questão ocorreu no dia 25 de agosto, ministrada pelo colega Pedro Oliveira dos Santos, falando da sua paixão de trabalhar pelo desenvolvimento e aprimoramento do framework para desenvolvimento web, Apache Wicket.

Conforme as informações de Pedro, o projeto do framework Wicket iniciou por volta de 2004 com as suas primeiras versões. Desde a data até aqui, muitas mudanças já foram feitas, inclusive a inclusão do projeto no grupo de aplicações parceiras da fundação Apache, tornando-se Apache Wicket, desde 2007.

O uso desse framework é bastante interessante para a manipulação de linguagens de formatação web, assim como o HTML, considerando a implementação e envolvimento com outras linguagens. Vale lembrar que até mesmo implementações em HTMl 5 estão sendo trabalhadas através do framework.

Segundo nosso amigo Pedro, basicamente o foco principal do Wicket é o uso de Java para o desenvolvimento com a web, facilitando o uso da linguagem, de forma que o código manipulado pelo programador fique mais simples e enxuto.


O Pedro realmente demonstrou muito conhecimento pela tecnologia, incluvie intimou alguns participantes da platéia a entrar pra o grupo de pesquisas do projeto, pois sem dúvidas, esse precisa de toda a ajuda possível.

Para termos ideia, o evento iniciou por volta das 20:45, tendo como média para terminar às 21:20, mas o pessoal começou a participar de tal forma, e o próprio Pedro se empolgou, sendo que acabamos encerrando as atividades por volta das 22:20.


Essa foi a última edição da Hora da Tecnologia...agurdem pois em breve teremos mais uma, e com certeza replicaremos por aqui tudo o que acontecerá na data.

# Links sobre a tecnologia:

Lista de Emails

Mais sobre Apache Wicket

# Outras edições da Hora da Tecnologia:

Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

Hora da Tecnologia: Sistema de Gestão para Trabalhos de Conclusão de Curso

Hora da Tecnologia: HTML5

P.S.: A primeira foto está um tanto escura devido a falta de recursos.

Hora da Tecnologia: HTML5

No dia 9 de junho (eu sei, já fazem duas semanas, mas a correria está grande) ocorreu na Feevale mais um encontro da Hora da Tecnologia.

Dessa vez, o assunto que o ilustre colega Tiago Kautzmann fez prender a atenção de diversos estudantes do ICET, foi a saga do HTML5.

Primeiramente , Tiago demonstrou a atual necessidade que a web de hoje tem pelo HTML5. Até porque, segundo ele a W3C não manipulava mais alterações para o HTML como conhecemos hoje (versão 4.1), o que estava ocorrendo no desenvolvimento de diversos plugins para suprir essas necessidades, perante as quais, as aplicações mais atuais solicitam.

Percebendo essa "acomodação" da W3C, um grupo de ativistas incentivou a organização no desenvolvimento do novo padrão, o que ocasionou na previsão de finalização da migração para o HTML 5 somente em 2014 ainda.

Tiago também mostrou que com o HTML 5, diversos elementos considerados arcaicos ficaram de fora, sendo substituídos por implementações atualizadas e melhor preparadas para as necessidades de hoje.
Um exemplo foi a separação definitiva entre o HTML e o CSS, descartando a existência da tag "FONT", a qual, segundo especialistas, executa uma função que é referente ao CSS.
Alterações como a criação de uma tag especificamente para inserir links, como a "NAV", outra para o processamento de imagens em flash chamada "CANVAS" e uma já conhecida por muitos para inserir vídeos sem a utilização de flash, "VIDEO", são exemplos bastante abrangentes das melhorias que poderemos desfrutrar na manipulação dessa linguagem de formatação daqui alguns anos, quando estiver oficialmente em uso.

Quanto a diagramação das págunas, foi importante perceber que nessa nova versão do padrão, a tag "INPUT" não dependerá da tag "FORM", podendo ser facilmente inserida em qualquer parte do código. Também não se pode esquecer que um simples "required" fará com que formulários somente sejam submetidos caso o usuário tenha inserido algum valor válido, um exemplo pode ser "INPUT TYPE='TEXT' REQUIRED", sendo que dessa forma poderá ser a formatação da tag no HTML.

Portanto, podemos perceber que as mudanças serão muito construtivas referentes aos padrões que temos atualmente. O que resta pra nós usuários e desenvolvedores que assistimos tudo de longe é esperar, e continuar cada vez pesquisando mais informações, alimentando mais nossas expectativas.

Parabéns ao Tiago Kautzmann pela iniciativa de compartilhar seus conhecimentos conosco.
E esperamos que assim como o nosso amigo, outras alunos "especialistas" em algum assunto envolvendo a tecnologia, também se sintam convidados para compartilhar suas experiências.

Leim outras "coberturas" da série Hora da Tecnologia:

- Hora da Tecnologia: Sistema de Gestão para Trabalhos de Conclusão de Curso

- Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

Hora da Tecnologia: Sistema de Gestão para Trabalhos de Conclusão de Curso

Continuando minhas experiências como participante das iniciativas do projeto Hora da Tecnologia na universidade onde estudo, pois para quem lembra, já escrevi uma postagem sobre o assunto aqui, na última semana (13/05/11) tivemos mais uma palestra, na qual, o tema principal foi a demonstração de um sistema de gerenciamento para o armazenamento e gestão de trabalhos de conclusão, desenvolvido por um ex-aluno da instituição.

Segundo Fernando Mertins (@fmertins), ministrante da palestra e criador do sistema apresentado, a iniciativa surgiu de seu trabalho de conslusão do curso de Ciência da Computação na universidade, percebido pelos seus orientadores e avaliadores o tamanho da inovação e potencial que o projeto possuia, o mesmo foi integrado ao grupo de sistemas da instituição, servindo inicialmente para gerenciar a produção e armazenamento dos TCC´s dos cursos de Ciência da Computação, sendo que hoje, a demanda já abriu espaço para a tarefa de agregar todos os cursos do ICET (Instituto de Ciências Exatas e Tecnológias).

Desenvolvido por meados de 2003, o sistema sustenta sua estrutura basicamente na linguagem PHP, fazendo uso de SQL nas entrelinhas do código.
Fernando comentou o uso de orientação a objetos no código desenvolvido, assim como também, herança em determinadas classes, justificando os padrões da época, nosso amigo considerou que o código merece diversas melhorias, pois, desde então, nunca foram feitas atualizações extremas no mesmo.

Vale ressaltar também que o palestrante admitiu que durante o desenvolvimento do seu trabalho foi quando ele teve o primeiro contato com o software livre, fazendo uso de ferramentas dessa classificação para a elaboração do mesmo, lembrando ainda que depois dessa época, nunca mais largou a "liberdade".

Diferente de outros sistemas da universidade, o TC-Online (como o sistema é chamado) é gerenciado pelo próprio Fernando, porém, roda nos servidores da instituição.
Ele explicou que a função dele é como um terceiro e salientou também que não descarta a venda do seu projeto para a universidade, ou quem sabe, o licenciamento.

Ao meu ver, a palestra pode ter servido de incentivo para alunos que tenham ideias aplicáveis, assim como o Fernando teve. Esse é o real sentido da Hora da Tecnologia, incentivar e fazer o devido networking entre os acadêmicos, e grande parte desses créditos são do professor Rodrigo Goulart (@rodrigogoulart), quem coordena a iniciativa.

Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

Não meus caros, amigos e amigas...essa não é mais uma daquelas nossas séries malucas, tais como Sabadão Nerd, Saga do Android, ou seja lá qualquer outra.

Mas sim, uma iniciativa criada pelos professores do núcleo de tecnologia da Universidade Feevale (onde eu curso Tecnólogo em Sistemas para Internet), tentando incentivar os alunos a compartilhar assuntos voltados para a área de TI, quando se sentem seguros o suficiente para falar, assim como também, professores que queiram em forma de palestra, contar um pouco mais do seu trabalho fora da sala de aula.

O projeto iniciou no final do ano passado e basicamente é uma rápida palestra (cerca de 40 minutos) no intervalo das aulas, à noite, discutindo assuntos seguindo os critérios dispostos acima.

Na última quinta-feira (31/04/11), vários alunos interessados conseguiram acompanhar a palestra do professor Gabriel Simões, compartilhando seus conhecimentos quanto ao desenvolvmento de jogos em 2D com a linguagem Java.

O professor Gabriel abriu sua palestra falando das facilidades em trabalhar com um simples jogo em duas dimensões, pois, basicamente deve-se focar em um plano cartesiano, aderindo os eixos X e Y como refência.
Ele ainda aproveita para lembrar que as literaturas, geralmente não recomendam a linguagem Java para o desenvolvimento de aplicações nesse estilo. Porém, ressalta que pelo fato da linguagem ser bastante popular no meio acadêmico e a grande falta de profissionais qualificados no mercado para trabalhar com a mesma é grande, não deve ser descartada a possibilidade de desenvolver projetos como o proposto com ela. Até porque, isso pode trazer bons resultados para acadêmicos iniciantes.

Simões ainda destaca o modo mais "técnico" de desenvolvimento dos games, fazendo muitos no auditório perceber o quanto é simples a "arte" por atrás daquele determinado personagem que corre na tela.
Segundo a explicação dele, tudo é baseado em uma grande imagem com várias posições do chamado sprite, o que vem a ser, no mundo da computação gráfica, todo e qualquer objeto inserido no jogo. Assim sendo, conforme a necessidade de manipulação dos movimentos, existe uma espécie de "janela" que trafega entre os pontos dessa imagem, mostrando as diferentes formas do objeto.
Portando, a aplicação dessas funções inteiradas com os scripts de programação, formam parte do núcleo do jogo.

O professor ainda nos fez lembrar das situações em jogos antigos, quando existia um atraso na movimentação dos personagens, pois, possivelmente, devido a um hardware mais arcaico, o chamado buffer de tela (imagem pré carregada enquanto as primeiras ainda estão em execusão) não existia, ou não estava habilitado. Pode-se verificar nessa ideia, a ligação direta com os famosos FPS (Frames per Second), ou seja, a transição de telas que o olho humano pode perceber, não ocorrendo atrasos, ficando em uma margem de 24 à 25 FPS.

Já finalizando o palestra (pois, o tempo era curto), Simões comentou o uso das threads (linhas de execusão na aplicação), lembrando que é importante não carregar a thread referente a atualização de tela com diversas funções, pois, isso pode sobrecarregar a mesma, fazendo com que ocorra um atraso na função principal.

Bom, como vocês podem perceber, a disussão poderia ir bem além disso, caso o intervalo fosse maior. Porém, nada impede que possamos adquirir alguma base de conhecimento, para quem sabe, aderir as ideias propostas, e iniciar um projeto próprio.

Ficaremos no aguardo da próxima "Hora da Tecnologia", e na medida do possível, compartilhamos com vocês os conteúdos.

Para mais informações sobre, podem acessar o blog oficial do Curso de Ciência da Computação da univerdidade, onde, existem mais referências sobre o projeto.

E aproveitando, se algum dos prezados leitores estuda em algum instituição que abriga projetos similares, não deixe de comentar, pois, quem sabe, podemos compartilhar boas ideias!