sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Não chame ServiceNow de SNOW

Já comentei aqui sobre ServiceNow, a plataforma com a qual trabalho e sou instrutor. E como uma pessoa que compartilha conhecimento sobre ServiceNow, seus produtos e soluções, estou sempre em busca de tudo o que diz respeito as boas práticas, termos e conceitos corretos. Me baseio muito nas recomendações do fabricante e sua documentação.

Mas algo que não diz respeito exatamente a prática de administrar, implementar ou desenvolver dentro do ServiceNow, porém, remete-se a nomenclatura do produto, são as abreviações que as pessoas acabam usando ao referenciar a ServiceNow (empresa) e o ServiceNow (plataforma/produto). O mais comum é usar a sigla "SN", que obviamente indica "ServiceNow".

ServiceNow não é SNOW, mas pode chamar de SN

No entanto, vejo que alguns colegas também costumam usar o acrônimo "SNOW" ou "snow", o que não parece bem certo, pois pode gerar confusão. Afinal, existe outra solução de mercado – que não tem relação alguma com a ServiceNow – e que se chama Snowflake. A Snowflake é uma plataforma que faz a gestão de dados em nuvem (DaaS - Data as a Service), enquanto a ServiceNow possibilita a criação e gestão de fluxos de trabalho em nuvem (aPaaS - application Platform as a Service). Por isso, SNOW / snow é totalmente diferente de ServiceNow ou SN.

P.S.: Já vi pessoas também escrevendo ServiceNow separado (Service Now) ou sem o "N" maiúsculo (Servicenow). Este também não é o jeito mais correto, já que em qualquer material oficial da empresa, a escrita sempre é "ServiceNow" (com o "S" e o "N"maiúsculo).

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O Joatan do passado teria orgulho do Joatan de hoje

Em outro post – onde contei um pouco sobre os sonhos que tenho ainda com o meu primeiro emprego – também escrevo sobre a minha rotina e o que eu fazia na época. O que eu não falei, mas que certamente é de se imaginar para todo o profissional no início de carreira, com seus 18/19 anos, é que o meu desejo de crescimento era imenso, mesmo sem saber onde eu gostaria de chegar.

Sou técnico em informática de formação. Comecei trabalhando com manutenção de computadores e prestando suporte de microinformática. Fazia isso como emprego – em horário comercial, enquanto trabalhei na Ritmo e depois na Microdata – e também prestava este tipo de serviço aos amigos, vizinhos, conhecidos e pessoas que me procuravam. Contudo, com o passar do tempo, percebi que não era isso que eu gostaria de fazer pelo resto da vida.

Refleti muito sobre caminhos a serem seguidos. Aos leigos no assunto, TI se divide apenas em hardware e software. O hardware – previamente construído por um engenheiro – necessita ser consertado por alguém – um técnico – e o software precisa ser desenvolvido e aprimorado – normalmente por um desenvolvedor. Isso não deixa de ser verdade, mas é mais certo pensar que existem inúmeros outros caminhos a serem seguidos além de simplesmente ser um técnico ou um desenvolvedor.

Na Getnet, trabalhei bastante tempo com Service Desk / Help Desk. Percebendo a organização da empresa – e como isso se conversava com as diversas alternativas de trabalho que se tem na TI – constatei que uma área de suporte precisa de estratégia, organização, processos e diretrizes –, algo como um backoffice apoiando na operação diária. Descobri que eu gostava mais disso do que estar na linha de frente. Portanto, alinhado as necessidades da empresa e com a intenção dos gestores, passei a atuar mais nas soluções de apoio e controle, como atualizações de segurança, permissões de acesso, pequenas automações, BYOD e bilhetagem de impressão.

Mais tarde, tive a oportunidade de migrar de área e fui para Gestão de Serviços de TI (do inglês, ITSM). A visão deste time é mais holística e ao contrário de administrar apenas as diretrizes da própria equipe, definem e gerenciam os controles de toda a TI. Conheci cada processo e como eles recebem dados, processam e devolvem no formato de informação e conhecimento para toda a organização. Isso serve como apoio na tomada de decisão por parte dos executivos da empresa.

Entretanto, é importante  considerar que processos são como engrenagens que giram e se conectam com outras peças – talvez até outras engrenagens – que também giram até fazer um mecanismo inteiro funcionar. Mas para que este fluxo ocorra de forma estruturada é necessário ferramental. No caso, ferramentas de ITSM.

Ferramentas precisam ser administradas por pessoas e para que este trabalho seja bem desempenhado, é importante que essas pessoas conheçam o funcionamento dos processos. Isso me despertou interesse: gerenciar uma solução que controla a execução de processos. E por algum tempo fui administrador de soluções de ITSM, me familiarizando bastante com uma plataforma chamada ServiceNow.

Ao longo da minha jornada profissional e acadêmica, aprendi que fazer a Gestão de Conhecimento é algo crucial dentro de qualquer estratégia organizacional. E para que seu papel se cumpra, é necessário a consolidação de uma base de conhecimento. Na forma de artigos de conhecimento, pessoas de processo e usuários finais são habilitados para lidarem com questões operacionais e de suporte.

Quando eu administrava plataformas de ITSM – como foi o caso do ServiceNow –, por ser uma solução nova na empresa, fui muito acionado para o esclarecimento de dúvidas e apoio em atividades simples, mas para muitos usuários desconhecidas, principalmente por se tratar de um software novo. Dessa forma, iniciei um processo de documentação. Diante disso, criava pequenos artigos contendo instruções de como algo deveria ser feito. Também realizei alguns webinars e a gravação de vídeos, demonstrando procedimentos simples que poderiam ser realizados por qualquer pessoa. Isso oferecia mais autonomia aos usuários e me liberava para focar em questões mais complexas.

Descobri que eu gostava desse trabalho de documentar e compartilhar o que sei. Tornar o que é tácito – algo que está apenas na cabeça das pessoas – em explícito – registrar, de alguma forma, aquele conteúdo. Foi assim que comecei a fazer vídeos sobre ServiceNow e postar no meu canal no YouTube.

Em um certo momento, fui procurado pela Aoop – a empresa onde trabalho hoje – e convidado a trabalhar com a parte de treinamentos de ServiceNow. Aceitei o desafio, e desde então, venho me desenvolvendo e atuando como instrutor. A busca por conhecimento é constante – face a dinâmica da TI como área e do ServiceNow como solução – que acompanha acirradamente as iniciativas de inovação e cobra dos seus profissionais a comprovação da sua capacidade de execução através das certificações oficiais.



Para ilustrar: minha bancada de trabalho no início de carreira e minha bancada de trabalho atualmente

A jornada até agora não foi curta. Já se passaram 14 anos desde que comecei a trabalhar com TI. Sei que tem bem mais pela frente, mas certamente, se o Joatan – estagiário, lá em 2009 – fosse questionado sobre o profissional que ele é hoje, certamente ele admiraria e teria bastante orgulho do que conquistou até o momento.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Sonho que ainda trabalho na Ritmo

Logo depois que terminei o ensino médio, no final de 2008, iniciei como Estagiário de TI na Ritmo Veículos, uma concessionária da marca Fiat com lojas em algumas cidades aqui no Rio Grande do Sul. As aulas mal haviam finalizado e eu já estava lá, pronto para começar – apesar de ter sido realmente "registrado" apenas na primeira semana de 2009. Meu sonho era trabalhar naquele lugar, onde meu pai também trabalhava – na época, já por quase 30 anos.

Sabe aqueles filhos que quando o pai tem alguma profissão publicamente admirada – como policial ou bombeiro, por exemplo – se gabam com orgulho deles? No meu caso, era mais ou menos assim. Na infância, eu colava em todos os meus carrinhos pequenas etiquetas com a escrita "Fiat" pra dizer que eles também eram da marca. Nos finais de semana, algumas vezes pediam para o pai ir fazer algum atendimento na empresa. Eu adorava ir junto e ficava fascinado com todos aqueles carros diferentes, modernos e com cheirinho de novo. Na medida que fui crescendo, seguia acompanhando o pai quando ele estava na escala de trabalho nos sábados de manhã. Nestas situações, eu normalmente ficava o tempo todo utilizando algum computador, pois em casa só tinha internet discada, então eu aproveitava a oportunidade para navegar por uma conexão mais rápida. Não tenho palavras para descrever estes momentos. Eram simplesmente incríveis e guardo cada uma destas lembranças com muito carinho.

Mas voltando ao início da minha carreira como estagiário na Ritmo. Eu simplesmente estava muito feliz em trabalhar com o que eu gostava e estudava no curso técnico em informática. E ainda mais, em um lugar tão querido pra mim. Depois de um ano como estagiário, fui efetivado. Meu cargo era Auxiliar de CPD. Para quem não sabe, CPD é a sigla para Centro de Processamento de Dados. Trata-se de uma maneira – já na época, meio obsoleta para referenciar o data center ou mesmo a área de TI de uma empresa. Em todo o caso, ao passar de estagiário e receber um cargo, fiquei muito orgulhoso.

Trabalhei na Ritmo até abril de 2012. Considerando o período do estágio, fiquei lá por quase 3 anos e meio. Aprendi muito durante todo este tempo e fui muito feliz. Afinal, meu trabalho consistia no que eu gostava de fazer, e ao mesmo tempo, eu estava próximo do meu pai – que apesar de não trabalharmos no mesmo setor – nós chegávamos juntos, almoçávamos juntos e saíamos juntos.

O urso da foto é o Gino Passione, um masconte da Fiat.

Meu trabalho na Ritmo era prestar suporte de microinformática aos usuários. Além disso, também realizava a manutenção nos computadores, cuidava do estoque de suprimentos de informática e executava pequenas tarefas de administração dos servidores quando a responsável pelo setor – e também minha supervisora – não estava. Graças a Deus, como profissional, nunca me faltou criatividade, iniciativa e organização. Não é por menos que desde sempre – em qualquer lugar –, eu tive liberdade e autonomia para fazer o meu trabalho da forma que eu desejasse. Portanto, até hoje tenho orgulho de ter transformado computadores antigos – instalando uma distribuição mais leve e gratuita de Linux – em terminais de conexão remota, de ter consertado com o uso de um cabo USB caixinhas de som 110V que as pessoas haviam queimado ao ligar em 220V, ou ainda, de ter desmontado estabilizadores estragados para reutilizar as tomadas e refazer as conexões de energia quebradas dos pequenos transformadores 110V para 220V utilizados nos telefones sem fio.

Além da satisfação no trabalho, também me lembro de sentir uma energia tão boa em relação a faculdade, a convivência com meu pai – a harmonia da nossa família, podendo chegar em casa e encontrar minha mãe e meu irmão – e aos meus projetos no tempo livre – como é o caso deste blog. Basta olhar a quantidade de postagens que eu fiz naqueles anos. Foi o período em que eu estive mais ativo por aqui. Lembro-me de ficar até tarde da noite depois ainda de ter chegado da aula – muitas vezes até de madrugada –, lendo, pesquisando e escrevendo novos posts. Na manhã seguinte, todos os dias, antes das 7h, o pai já me chamava para sair da cama.

Acredito que por conta de tudo isso, todas essas recordações boas, sensações gostosas e saudades deste tempo, é que eu sonho que ainda estou trabalhando na Ritmo. São sonhos bastante recorrentes. Pelo menos a cada 15 dias eles aparecem. Não me incomodo. Pelo contrário, até gosto. Mas é estranho. Já se passaram 11 anos desde que saí da Ritmo, onde foi meu primeiro emprego. Tantas coisas aconteceram desde então – viagem, namoro, formatura, perdas, casamento, casa própria, carro e duas trocas de empregos. Mas apesar de tudo isso, nos meus sonhos, eu ainda estou na Ritmo: aprendendo, testando, fazendo minhas invenções, atendendo as pessoas – diariamente ao lado do meu pai –, e sendo feliz.

P.S.: Infelizmente a Ritmo Veículos não existe mais. Em 2016, as lojas foram adquiridas por um outro grupo de concessionárias Fiat e sua operação administrativa foi encerrada.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Automatizando ServiceNow PDI "wake up" com Python e Selenium

A ServiceNow oferece uma sandbox para todos os administradores, arquitetos, desenvolvedores e especialistas – ou simplesmente curiosos sobre o funcionamento da plataforma – a fim de que possam testar e validar funcionalidades e recursos. Estes ambiente são denominados PDI (Personal Developer Instance) – ou no português, instância pessoal de desenvolvimento.

Como a empresa não cobra pelo uso dos ambientes, é natural que preze pela economia de recursos. Sendo assim, PDIs que estejam entre 6 e 8 horas sem atividade (ociosas), são devolvidas para o pool da ServiceNow, e ficam lá até que seus usuário solicitem novamente seu funcionamento. Portanto, todos os dias, quando se deseja utilizar uma PDI, os usuários necessitam acordá-la.

Let's automate it!

Despertar uma PDI consiste basicamente em autenticar-se no site https://developer.servicenow.com com o E-mail e senha utilizado para cadastrar-se no site e provisionar a instância. O processo pode levar alguns minutos até que a PDI esteja online. PDIs que não sejam acordadas por mais de 10 dias, são definitivamente excluídas pela ServiceNow. Com isso, para quem tem apego aos seus projetinhos, é interessante estar sempre despertando a instância, mesmo quando não vai utilizá-la. E que tal automatizar este processo?

Não sou nem um pouco especialista no tema, mas fuçando e com alguma pesquisa, criei um script super simples para automatizar o wakeup de uma PDI. Quer ver como está funcionando?

Você não ficou surdo 😅. Não tem fala no vídeo mesmo, pois é apenas ilustrativo. 🤓

Agora sim! Para replicar a construção do script, basta seguir os passos:

  1. Baixe e instale o Python: O download pode ser feito pelo site oficial.
  2. Instale a biblioteca Selenium: Abra o console/terminal e digite: pip install Selenium.
  3. Baixe o ChromeDriver: Salve o arquivo na mesma pasta onde o script será criado.
  4. Utilizando um editor da sua preferência (Notepad, Notepad++, Sublime Text, etc...) crie o script conforme o modelo que estou disponibilizando aqui https://www.joatanfontoura.com/arquivos/AuthSNDev.py, lembrando de apenas alterar os valores das variáveis SNDevUser e SNDevPass para seu E-mail e senha cadastrados no Site Developer.
  5. Depois disso, é só chamar o script no console/terminal, digitando AuthSNDev.py, no caso de você ter colocado o mesmo nome que eu usei.
  6. Por fim, se quiser, você pode criar um agendamento para que o script seja executado diariamente a partir do seu computador: Aqui as instruções para agendar no Windows.

No mais, acho que é isso. Espero que funcione pra você da mesma forma que funcionou pra mim!

UPDATE [22/12/2023]: O script disponível para download foi revisado, adequando o ID dos elementos da página do site Developer com as mudanças realizadas pela ServiceNow.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Aprenda e revise. Se não, você esquece.

Esquecer coisas faz parte da concepção humana. O cérebro foi construído assim. Ele não pode guardar tudo. Caso contrario, as pessoas ficariam birutas. É preciso aliviar a carga e focar no que ele – o cérebro – considera relevante.

Curva do Esquecimento

Existe uma teoria chamada de Curva do Esquecimento, que foi desenvolvida em um estudo de Hermann Ebbinghaus conduzido em 1885. Ebbinghaus demonstrou por meio de um gráfico – apresentado a seguir –, a quantidade de informações que o nosso cérebro consegue guardar ao longo do tempo. Sim, com o passar das horas e dos dias, desde quando a informação foi consumida, o conhecimento vai se perdendo.

Curva do Esquecimento: Aprendizado e Esquecimento

A solução para contornar esse comportamento – também segundo Hermann – é a revisão, já que quando uma informação é revisitada, o pico de retenção aumenta e é como se o cérebro apertasse a tecla "F5" e recarregasse a página com o conteúdo.

Curva do Esquecimento: Estudo e Revisão

Pirâmide de Aprendizagem

O the bizness – uma newletter que acompanho e gosto muito – ao falar sobre esse assunto e me fazer querer replicá-lo aqui, lembrou também da Pirâmide de Aprendizagem de William Glasser.

Pirâmide de Aprendizagem: Passiva e Ativa

O modelo de Glasser ilustra muito bem as fases do aprendizado e o caminho a ser percorrido para que o cérebro crie as conexões necessárias, e assim, o conteúdo seja mais lembrado com maior clareza e discernimento. Por sinal, essa análise é bastante semelhante – e possivelmente uma possa ter servido de base para a outra – de um outro método de aprendizagem que comentei em um artigo mais antigo aqui do blog. Vale também dar uma olhada. 😉

Cada um no seu quadrado

Há pessoas que tem espírito de fuçador. Se alguma coisa estraga em casa, ao invés de chamar alguém para consertar ou mesmo levar para o conserto, primeiro eles tentam arrumar. Eu me incluo nesse grupo. Para algumas coisas, não mais tanto, mas ainda sou desses.

Somado a característica assumida no parágrafo acima, antigamente eu achava que precisava ser bom em qualquer coisa. Se pegava algo que eu nunca havia feito antes, me frustrava por não conseguir desempenhar a atividade de forma precisa e rápida. Então já viu, né? Quando eu tentava consertar alguma coisa e não conseguia, ficava bem chateado. Na verdade, isso ainda acontece um pouco, mas já estou mais convencido que é humanamente impossível ser bom em tudo.

You are not the fucking specialist, my friend.

Explico com um exemplo recente: a chave do carro.

Eu queria trocar a carcaça da chave porque a antiga estava feia e quebrada. Meu pai achou um modelo compatível, comprou e me deu de presente. Porém, ao invés de levar no chaveiro e pedir para ele fazer a troca, eu mesmo resolvi tentar. Afinal, abrir a chave, tirar o mecanismo de uma e colocar na outra é fácil. De fato, não é difícil. Eu consegui. Mas o problema é que ela é uma dessas chaves do tipo canivete e pra sacar a lâmina quando aperta o botão, tem uma mola que faz esse mecanismo funcionar. Descobri que é necessário dar pressão na mola antes de montar, se não, a lâmina não dispara e você precisa puxá-la manualmente. Contudo, quem diz que eu consegui fazer dessa maneira?

Chave velha e chave nova

A mola é muito pequena e não tenho habilidade suficiente pra isso. Eu não sou um chaveiro. Possivelmente ele faça algo semelhante com a chave dos carros dos seus clientes várias vezes em uma semana. Eu nunca tinha feito.

Vídeo onde mostro a mola sem pressão

O que eu quero dizer com este texto é que se você quer algo perfeito, leve para um profissional. Ele vai saber como resolver – pelo menos deveria. Afinal, trata-se de uma pessoa que estudou, se qualificou e que possui a técnica necessária. Caso contrário, se achar que pode fazer, faça. Mas saiba que provavelmente não vai ficar do jeito que uma pessoa especializada faria. E está tudo bem. Conforme-se com isso. Cada é bom na sua área de atuação – no seu quadrado – isso é da vida. É assim mesmo.

domingo, 8 de janeiro de 2023

Ethical Hacker

Não se preocupe! Sou um expert em hackear.

P-A-S-S-W-O-R-D. Deny. 

A-B-C-1-2-3. Deny.

Tudo certo! Verifiquei tudo e seu sistema é realmente à prova de balas.

😅

Dúvida sobre programação

Toda vez que tenho uma dúvida sobre programação e preciso de ajuda, eu posto no Reddit e depois entro em outra conta e respondo com uma resposta absurdamente incorreta.

As pessoas não se importam em ajudar os outros, mas ADORAM corrigi-los.

Funciona 100% das vezes.

Genius. Usando 100% do cérebro. 😂

O declínio das empresas de tech

Depois de um boom em contratações no período da pandemia, 2022 não foi um bom ano para as empresas de tech – incluindo as big. Os EUA – sozinho – sofreu com 90 mil profissionais desligados de suas organizações. Trata-se de um cenário de crise: Guerra, alta de juros e inflação. As ações de muitas companhias despencaram e com isso houve os desligamentos em massa. Afinal, todos querem manter o caixa e a eficiência. Onde puderem "espremer", irão. E muitas vezes sobra para os recursos humanos. Essa prática não é recente. Sempre foi assim.
 


Cenário brasileiro


Segundo a investidora Camila Farana, entre janeiro e novembro de 2022, os recursos financeiros aportados pelos capitalistas de risco chegaram a US$ 4,48 bilhões. Em 2021, esse valor foi bem maior, atingindo US$ 9,8 bilhões. Mas apesar da redução, a especialista explica que em 2022, as startups brasileiras viveram seu melhor segundo ano desde 2013.
 
Agora falando em pessoas, em 2022, o cenário das startups sofreu uma baixa de 4 mil profissionais. Empresas como Quinto Andar, Loggi, Ebanx, Mercado Bitcoin e Loft foram as que mais desligaram pessoal. Neste período, somente a Loft demitiu 855 funcionários, o que gira em torno de 10% do seu quadro.
 
Camila afirma que os investidores ficaram mais cautelosos, e isso deverá prevalecer em 2023 em virtude de indefinições e incertezas no meio político.

Muitas contratações na pandemia


Alguns alegam que acabaram contratando demais durante a pandemia. Na primeira semana de 2023, a Amazon anunciou mais demissões, podendo chegar a 18 mil. No infográfico acima, é possível ver que em novembro de 2022, essa gigante já havia demitido 10 mil funcionários. A Salesforce, outra expoente da tecnologia, também já se pronunciou e disse que vai reduzir sua força de trabalho em 10%. Só para constar, atualmente a Amazon conta com 1.468.000 funcionários. A Salesforce possui 79.824 colaboradores.

Futuro incerto


Alguns tech recruiters já sugerem pensar duas vezes antes de trocar de emprego. O contexto ainda é muito incerto, tanto em esfera nacional como internacional. Mais demissões podem ocorrer e poderá levar algum tempo até que a situação se estabilize.

domingo, 1 de janeiro de 2023

USB Tipo C

 
Cansado de toda vez plugar seu USB do lado errado? Pelo menos existe o USB Tipo C! USB-C é demais. Você pode usar o conector de qualquer lado. Veja! Esse é um homem comum usando o USB-C com facilidade.
 
Só esqueceram de avisar que utilizar de qualquer lado, significa estar com o conector alinhado no mesmo sentido: horizontal ou vertical. 😅