Esquecer coisas faz parte da concepção humana. O cérebro foi construído assim. Ele não pode guardar tudo. Caso contrario, as pessoas ficariam birutas. É preciso aliviar a carga e focar no que ele – o cérebro – considera relevante.
Curva do Esquecimento
Existe uma teoria chamada de
Curva do Esquecimento, que foi desenvolvida em um estudo de Hermann Ebbinghaus conduzido em 1885. Ebbinghaus demonstrou por meio de um gráfico – apresentado a seguir –, a quantidade de informações que o nosso
cérebro consegue guardar ao longo do tempo. Sim, com o passar das horas e dos dias, desde quando a informação foi consumida, o conhecimento vai se perdendo.
Curva do Esquecimento: Aprendizado e Esquecimento
A solução para contornar esse comportamento – também segundo Hermann – é a revisão, já que quando uma informação é revisitada, o pico de retenção aumenta e é como se o cérebro apertasse a tecla "F5" e recarregasse a página com o conteúdo.
Curva do Esquecimento: Estudo e Revisão
Pirâmide de Aprendizagem
O the bizness – uma newletter que acompanho e gosto muito – ao falar sobre esse assunto e me fazer querer replicá-lo aqui, lembrou também da Pirâmide de Aprendizagem de William Glasser.
Pirâmide de Aprendizagem: Passiva e Ativa
O modelo de Glasser ilustra muito bem as fases do aprendizado e o caminho a
ser percorrido para que o cérebro crie as conexões necessárias, e assim, o conteúdo
seja mais lembrado com maior clareza e discernimento. Por sinal, essa análise
é bastante semelhante – e possivelmente uma possa ter servido de base
para a outra – de um
outro método de aprendizagem que comentei em um artigo mais antigo aqui do
blog. Vale também dar uma olhada. 😉
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