Vamos começar pela Meta – holding do Facebook,
Instagram e Whatsapp. Dias atrás, seu mandachuva – Mark
Zuckerberg –
anunciou demissões em massa, enxugando em 13% o headcount da
empresa. O comunicado chegou diante das turbulências no mercado e na economia como
um todo, seguido da estratégia – até então – não muito acertada do seu
Metaverso.
Além disso, no meio de todo esse caos "netwôrtico social"
– expressão que acabei de inventar – o Sr. Orkut Buyukkokten – fundador do popular, mas já falecido Orkut – resolveu que é hora de reviver este projeto.
Talvez um dos principais desafios dos profissionais de TI é explicar as
pessoas que não são da área sobre o seu trabalho. Normalmente o pessoal
associa como alguém que conserta coisas. No fundo, não deixa de ser, mas é bem
mais complexo que isso.
No meu caso, quando eu trabalhava como técnico em informática era fácil de
explicar: o menino da TI que conserta os computadores. Depois, quando fui
trabalhar com suporte e infraestrutura, complicou um pouco, pois eu acabava me
envolvendo com tecnologias e mecanismos que não fazem parte tanto do cotidiano
técnico de quem "arruma computador", mas ainda era OK de falar sobre isso. Mais
tarde, quando fui trabalhar com gestão de serviços de TI, daí a situação ficou
tensa: no geral, as pessoas nem imaginam – há inclusive pessoas de TI que não
fazem ideia da existência dessa função – e que esse tipo de serviço existe e é
de suma importância para uma empresa.
Agora,
já vai fazer quase 1 ano que estou trabalhando como consultor de
treinamentos de uma plataforma chamada ServiceNow. Há muita gente – e mais uma vez, incluindo pessoas de TI – que não fazem
ideia da existência do ServiceNow. E muito menos consideram a necessidade de
haver treinamentos para isso, visto que não conhecem a dimensão da solução.
Face a isto, a seguir, compartilho dois vídeos feitos para explicar sobre o
que é ServiceNow e sobre o ecossistema da solução em termos de produtos e
funcionalidades.
O que é ServiceNow?
Conheça o mapa de capacidades do ServiceNow
Perceba que o ServiceNow é muito amplo. Portanto, é humanamente impossível
alguém conhecer profundamente a solução de ponta a ponta. Acho difícil haver
um especialista que conheça em detalhes toda a gama de produtos e soluções
oferecidas.
Entretanto, sempre há um começo. A pessoa inicia aprendendo o básico da
ferramenta, como configurá-la e administrá-la no seu sentido mais generalista.
Depois, pode se aprofundar em mais dois ou três produtos, por exemplo. No meu
caso, eu sei como administrar o funcionamento do ServiceNow – na sua forma
geral. Sou certificado e tenho habilitação para ministrar o curso ServiceNow
Fundamentals. Além disso, como também conheço de ITSM (sigla em inglês para
gestão de serviços de TI), tanto no contexto geral – não especificando
ferramenta "A" ou "B", – também fui avaliado e consegui permissão para
conduzir treinamentos de ITSM Fundamentals.
Então é isso. Agora você já tem uma ideia com o que eu trabalho. Quando nos
encontrarmos, você até pode me perguntar sobre a melhor marca ou modelo de
notebook para comprar, mas como já há alguns anos que eu não acompanho mais
isso com tanto afinco, minha resposta será meio vaga 🤷♂️. No entanto, se me
perguntar sobre ServiceNow, certamente poderei te ajudar mais. 😊
Esse é o único perfil de candidato em que eu votaria com a certeza de estar
fazendo uma boa escolha 😊. Eles não te roubam, não traem a tua confiança, são
sinceros – OK, algumas vezes um pouco interesseiros 😆 –, mas sentem um amor
incondicional pelas pessoas que convivem com eles. 🐶🐾
Ano passado, li O Projeto Fênix e
postei aqui minhas percepções sobre o livro. Agora, finalizei O Projeto Unicórnio – outra produção de Gene Kim
– o mesmo autor do O Projeto Fênix. Gostei igualmente dos dois livros. Acho que eles se complementam, e nos próximos parágrafos, comento um pouco sobre a trama e os pontos de conexão entre as obras.
No O Projeto Fênix,
acompanhamos a trajetória de Bill Palmer, executivo de TI da Parts Unlimited –
uma gigante do setor automotivo, – que enfrenta um período complicado frente
a um mercado em constante evolução e que exige resultados financeiros que a
companhia tem dificuldade para entregar. O "salvador da pátria" seria o Projeto
Fênix, com a promessa de revolucionar a maneira como a organização interage
com seus clientes, oferecendo um sistema de E-Commerce robusto e totalmente
integrado com as demais áreas e plataformas da empresa. No entanto, devido
a uma série de problemas estruturais – principalmente envolvendo processos,
metodologias e comunicação – entre as áreas de operações e desenvolvimento de
TI –, somado ao total desalinhamento com as expectativas e prazos das áreas de
negócio, o go-live do projeto não é tão bom quanto o esperado. Isso faz com
que diversos princípios sejam revistos, provocando uma mega reestruturação na
TI; iniciativa que foi chamada de Projeto Unicórnio.
O Projeto Unicórnio – Um Romance sobre Desenvolvedores, Disrupção Digital e
Sucesso na Era dos Dados
No livro que leva este nome, somos apresentados a Maxine Chambers – uma
conceituada engenheira de software –, que acabou sendo realocada na estrutura
de TI da companhia, onde se deparou com inúmeras falhas de planejamento,
processo, comunicação e controle de qualidade – os bastidores do Projeto
Fênix.
Enquanto em O Projeto Fênix conhecemos a história do ponto
de vista de Bill, em O Projeto Unicórnio, acompanhamos pelo olhar de Maxine.
Em O Projeto Unicórnio, alguns personagens que conhecemos no O Projeto Fênix
aparecem – como o próprio Bill –, mas o contrário não acontece, pois apesar da
cronologia da história relatada por ambos ser a mesma, O Projeto Unicórnio foi
escrito depois do O Projeto Fênix.
Maxine – na sua jornada –
encontra o mesmo mentor que ajudou Bill no primeiro livro. Um figurão chamado
Eric, que apresenta à engenheira ao que é chamado de Os Cinco Ideais. Junto
com alguns colegas – que compartilham dos mesmos incômodos experimentados por
Maxine em relação a estrutura da empresa e a maneira que lidam com
tecnologia e negócios, é formado um grupo de trabalho independente. Este time
– inicialmente intitulado de A Rebelião – usa os ideais de Eric para fazer a
diferença, trazendo à tona iniciativas de inovação nunca antes pensadas pela
organização tradicional de TI, o que acaba sendo fundamental para a
eficiência e os resultados financeiros requeridos para a empresa retomar sua
posição no mercado.
Preciso ler um livro antes do outro?
O autor – Gene Kim – comenta na apresentação de O Projeto Unicórnio que não é
necessário ler O Projeto Fênix primeiro. Não há uma dependência entre os
livros. Retomando o que comentei, a história contada por ambos é a mesma, mas
de pontos de vista diferentes. Avalio que isso foi muito bem-feito pelo autor,
o que de modo algum faz com que um livro anule o outro ou mesmo não compense
ler ambos.
P.S.: Um disclaimer que faço – e isso já havia me incomodado um pouco em
O Projeto Fênix – é a tradução para português. Alguns termos mais técnicos – a
maneira como são traduzidos não é a mais adequada. Contudo, compreendo que é
complexo acertar este ponto e sei que há a versão em inglês também disponível.
Mesmo assim, deixo aqui meu ponto de atenção quanto a isso, caso a sua ideia
seja ler em português.
Há alguns dias,
postei um tweet
que me fez lembrar de uma estória engraçada que aconteceu há 10 anos, ainda no
meu intercâmbio para Toronto no Canadá. Considerando que eu relatei algumas
experiências dessa viagem por aqui (posts entre agosto e dezembro de 2012) e
também no meu outro blog, talvez, na época, eu até já tenha feito este conto. Não lembro. Porém, como
faz tanto tempo, acho que vale recordar, não é mesmo?
Logo nos primeiros dias de viagem fiz um amigo, o Eduardo. Certo dia, ele
chegou na escola falando
"Today we need to look for a connection to my laptop". Na ocasião, ele
relatou que tinha um adaptador de tomada trazido do Brasil, mas que na noite
anterior, plugou na tomada da sua homestay – a casa de família onde ele
estava hospedado – e acabou gerando um blackout no apartamento inteiro.
Sendo assim, ele estava com receio de usá-lo novamente – e com razão.
Dizem que brasileiro só vai para o exterior pra fazer "m", né? Então... 🤣
Brincadeiras à parte, depois da aula nós fomos à caça de um novo adaptador de
tomada para recarregar o notebook do Eduardo. Chegamos na a falecida Future
Shop –
que em 2015 foi adquirida pela BestBuy. Apesar de haver uma unidade desta loja bem próxima da escola, lembro que
acabamos indo até uma que ficava em downtown, na Dundas Square.
Complexo de lojas na Dundas Square onde ficava a Future Shop
Entrando na loja, eu fui olhar algumas coisas enquanto o Eduardo questionava o
vendedor. Quando ele voltou, eu perguntei o que o cara havia respondido e ele
disse: "Mandou a gente ir na seção de 'brazilian connections'.".
What? Como assim "brazilian connections"? Quer dizer que há uma
seção de adaptadores de tomada exclusiva para brasileiros? 😅
Unbelievable! E a estória termina aí. 😆 Talvez agora não pareça tão
engraçada, mas lembro que na hora foi muito! Inclusive,
brazilian connection foi uma expressão que usamos durante a viagem toda
e só nós entendíamos o real significado. Boas lembranças!
P.S.: Quanto ao adaptador de tomada para o notebook do Eduardo, sim, nós
conseguimos encontrar, e o novo funcionou bem durante toda a viagem, não
derrubando mais a rede elétrica da dos canadenses.
OK, a fim de setarmos a expectativa quanto a esse post, já vou avisando que é
zoeira. 😅 Entretanto, arrisco dizer que toda a brincadeira sempre guarda um
fundo de verdade. 😬 Portanto, não se intimide em levantar a mão e admitir que
você já esteve em algum dos projetos descritos a seguir e se identificou com o título que ele recebeu.
clique na imagem para ampliar
Tipos de Projetos
Highlander - Não acaba nunca.
Fênix - Renasce das cinzas.
Menina Assustada - Volta e meia atrasa.
Massa - Até larga bem, mas nunca termina.
Thor - Até vai, mas só na base da martelada.
Biju - Parece joinha, mas só parece mesmo.
Bombril - Vai ter tanta utilidade que ninguém sabe bem para o que vai
servir.
Camisa da Moda - Vale a metade e custa o dobro.
Novela da Tarde - Tá valendo a pena ver de novo – no caso, a entrega.
Casamento - Quem tá fora quer entrar, quem tá dentro quer sair.
24 horas - Cada dia é uma surpresa.
Gravidez - Prazo não muda de jeito nenhum.
Salário - Termina bem antes do fim, mas fica devendo.
Cumbuca - Gerente velho não põe a mão.
Só não vale concordar e rir se tiver
atuado como o gerente de algum destes projetos, viu? 😂
P.S.: Recebi essa brincadeira no grupo de Whatsapp da firma. Como quem compartilhou estava apenas encaminhando, não sei qual é a fonte original.
Há quase 2 anos, passadas algumas
semanas do início da quarentena e do home office, a firma contratou uma
palestra de uma pessoa bastante influente no meio corporativo e no ramo de
consultorias. Não vou comentar quem é a fim de não a expor, já que afinal, eu
admiro o seu trabalho e concordo com a maioria dos seus pontos de vista – e
talvez ela nem lembre que tenha falado isso, mas ficou na minha cabeça. Na
ocasião ela afirmou que "enviar E-mails não é trabalho", sugerindo
que há profissionais que se orgulham de encerrar o dia tendo enviado, por
exemplo, 20 E-mails e acham que trabalharam muito na ocasião.
Existem
muitas controversas em relação a E-mails. Geralmente eles provocam frustração
nas pessoas. Muita gente não dá conta de manter a sua caixa de entrada
"limpa" e organizada, pois normalmente o ritmo de leitura das
mensagens é inúmeras vezes menor que a velocidade com que novos itens chegam.
Além disso, tem também quem defenda o uso de outras ferramentas e estratégias
de comunicação. No entanto, verdade seja dita: todo mundo recebe e envia
E-mails diariamente – talvez em alguns dias o fluxo seja maior ou menor do que
em outros, porém, mais cedo ou mais tarde, pelo menos um E-mailzinho a pessoa
vai ler ou escrever naquele dia.
E
aí, eu penso: escrever E-mails não é trabalhar? Quem escreve um E-mail é porque
tem algo a ser dito e quem recebe um E-mail é porque precisa saber sobre determinada
informação. Já faz um bom tempo que penso nisso, mas há alguns dias, quando
passei uma parte da minha tarde escrevendo dois E-mails importantes, me voltei
a este ponto.
É
claro que muitas vezes um cafezinho pode substituir uma troca interminável de
E-mails, ou chamar a pessoa no Teams, para questionar sobre determinado assunto
pode ser muito mais eficiente do que escrever um E-mail e ficar por dias
esperando a resposta. Contudo, tem muita informação que precisamos expor –
colocar no papel mesmo – até para mais tarde nós sabermos o que foi dito ou
definido em determinada reunião ou sobre certo assunto, e o E-mail é um mecanismo
para isso.
Nos envolvemos tanto em diversos assuntos durante
uma semana e nem sempre conseguimos resolvê-los rápido. E-mails podem ser úteis
para fins de histórico, rever o que foi discutido e decidido. Portanto, não
julguemos os E-mails e muito menos afirmemos que "enviar E-mail não é
trabalho". Certamente o expediente não pode se resumir em apenas redigir
E-mails – coisas precisam ser executadas e resolvidas no meio disso – mas
enviar E-mails também é peça do ofício, com certeza!
E aí, meu povo! Não só o
combo aleatório de imagens
anda sumido por aqui. Eu também estou. Essa é a primeira postagem que estou
fazendo neste ano. Pois é, as prioridades andam um pouco diferentes no
momento. Mas nada melhor que retomarmos agora com algumas imagens bacaninhas e
aleatórias, não é mesmo? Bora lá!
Será que esse notebook serviu de alvo em um clube de tiro ou tudo isso é pra
colaborar com a refrigeração? 😆 Isso me lembra as gambiarras que um ex-colega
fazia quando trabalhávamos com manutenção de computadores. 🤭
Designers: – Veja, nós tivemos ideias parecidas! –
Não! Você roubou a minha ideia!
Desenvolvedores:– Cara, eu roubei seu código! –
Esse código não era meu!
E não é? 😅
Essa é a grade padrão de qualquer curso de TI do ponto de vista dos amigos,
família e conhecidos de quem resolve se envolver nessa área. 😒
Quando todas as funcionalidades paralelas foram implementadas em produção, mas
a principal foi cancelada por conta do projeto ter extrapolado o orçamento . 💸
Requisito para Pessoa Analista de Dados: Utilizar inteligência artificial e
capoeira cognitiva para solução de problemas complexos. Tem que manjar dos
paranauê pra essa vaga. 🤣