Quando você lê a palavra "FIGITAL", é bem possível que pense: "Poxa, esbarraram no 'F' enquanto queriam digitar 'D'.". Até poderia ser, pois são letras vizinhas no teclado. Mas não, está correto. E certamente você ainda escutará falar bastante neste termo.
Beleza, mas qual o significado de figital?
Figital é o acrônimo de "físico" e "digital". Simples assim. No entanto, há quem diga além, o que é o caso do guru da tecnologia, Silvio Meira, que se aprofunda nessa monograma e defende que figital, em adição a compreender os termos "físico" e "digital", também considera o "social". Afinal, tudo sempre está relacionado com pessoas.
A pandemia – sim, de novo ela – impulsionou a assunção dos negócios para uma
realidade figital, reconhecendo como um caminho sem volta trabalhar em um
modelo híbrido de operação. Fundamentado na experiência de venda
omnichannel – onde não há mais a possibilidade de atender "por aqui" OU
"por ali, porém, "por aqui" E "por ali" – o figital faz com que as marcas
estejam presentes em todos os canais de atendimento. O social rege essa
transformação baseado nas necessidades e experiências de consumo, dado que os
consumidores estão cada vez mais informados e exigentes. Não é por nada que o
público sabe reconhecer quando vivencia situações positivas e se manifestar
caso algo não saia tal qual o esperado.
Mas para o varejo, o omnichannel já não é tão novo, visto que grandes redes já
trabalham dessa maneira há algum tempo, possibilitando que clientes possam
comprar no site e retirar na loja, por exemplo. Entretanto, para muitas áreas
que trabalham no setor de serviços, e aqui me refiro à medicina, educação e
até mesmo relações corporativas – reuniões online e o trabalho remoto que o
digam –, a virada foi gigante.
O Sindilojas (SP), que já reconhece o figital como uma tangente para o mercado, reflete que o formato fortalece as perspectivas de apoio do negócio, uma vez que trafega entre ambientes distintos, todavia, mantendo uma conexão. Ademais, o órgão retrata que figital está igualmente relacionado com estratégia de vendas e que a tendência, contanto que as marcas promovam uma comunicação assertiva, é que os consumidores percebam a convergência entre físico e digital.
Preparando-se para futuros figitais
Silvio Meira – já citado no início do post – não se limitou apenas a acrescentar o social na fórmula que leva ao figital, mas percebeu a necessidade de descrever um método que prevalecerá para os futuros figitais. Ele corrobora também para o que se pode chamar de transformação figital.
Com isso, Silvio descreveu 4 fundações, 5 princípios e 20 lógicas que se aplicam em futuros figitais. Tal conteúdo está distribuído em 5 artigos publicados no seu blog. A seguir, compartilho um resumo em tópicos deste material, assim como, os respectivos links de acesso.
- FUNDAÇÕES PARA OS FUTUROS FIGITAIS, #0
- FUNDAÇÕES PARA OS FUTUROS FIGITAIS, #1
- FUNDAÇÕES PARA OS FUTUROS FIGITAIS, #2
- FUNDAÇÕES PARA OS FUTUROS FIGITAIS, #3
-
FUNDAÇÕES PARA OS FUTUROS FIGITAIS, #4
OK, e agora?
A evolução é uma tendência natural. Com COVID ou sem COVID, uma hora as
coisas iriam mudar. Essa transição toda deve beneficiar tanto quem produz
quanto quem consome. Contudo, é sabido que a sociedade do consumo é
ferrenha, portanto, se em algum momento se perceber que ajustes neste novo
modelo deverão ser feitos, certamente serão aplicados em tempo de voo.
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