segunda-feira, 22 de março de 2021

Há vagas, mas onde estão os candidatos?

Diariamente acesso o LinkedIn e me deparo com uma enxurrada de vagas. Apesar de todos os males que a pandemia trouxe para muitos empreendedores, grandes empresas continuam em constante expansão, e com isso, seguem também ampliando o seu quadro de funcionários. 

Vejo isso especialmente na área de TI, onde a demanda por profissionais qualificados é constante. Um fator que tem colaborado para que tanto os recrutadores quanto os candidatos possam ampliar seus limites de busca, é a possibilidade de atuar 100% home office. Muitas companhias adotaram este regime desde o início da COVID-19 e continuam oferecendo como uma nova modalidade de contratação.

Entretanto, mesmo com a oferta de oportunidades e a flexibilização quanto a localização, parece que há uma certa dificuldade para que as organizações encontrem os indivíduos com as características desejadas para ocupar as posições oferecidas. Não é por menos que hoje, o CEO da empresa onde eu trabalho, postou na página dele no próprio LinkedIn, uma matéria publicada pelo Valor Econômico, que relata exatamente este tema, o que me motivou a chamar atenção para isso por meio desta postagem aqui no blog.

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Estudo conduzido pela Randstad, revela que no Brasil, 58% dos líderes de RH se queixam da falta de candidatos enquanto que no mundo este índice é de 40%. (Imagem/Reprodução: Valor Econômico)

Quando se fala apenas na TI, 42% dos líderes de RH brasileiros indicam falta de mão de obra qualificada. Na tentativa de sair deste patamar, investimentos em ferramentas que prometem apoiar no mapeamento de talentos, além de iniciativas para qualificação e retenção dos colaboradores internos estão sendo postas em prática.
 
Os indicadores mostram que a valorização de profissionais experientes foi destacada durante a pandemia. Certamente funcionários que conhecem o modus operandi das organizações em que atuam, assumem um grau de confiança que promove mais segurança na tomada de decisão, o que colabora para a resiliência de muitos negócios em períodos de crise.

Se ficou interessado e deseja ler a publicação do Valor na íntegra, eu salvei ela, então clica aqui pra acessar.

E o que pensar disso tudo?

Em linhas gerais, o grande ponto é que se você sabe qual caminho deseja seguir no seu ramo de atuação, no intuito de especializar-se em uma determinada disciplina, oportunidades não faltarão para conquistar uma boa posição no mercado. E novamente, falando da TI, eu diria que as áreas que estão mais em alta, baseado no que tenho visto, são desenvolvimento, como sempre, (front-end, back-end ou full stack), cyber segurança, big data, especialistas em IA, arquiteto de soluções em nuvem e DevOps.

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