Berço de empresas como Apple, Facebook e Google, o Vale do Silício é a meca dos empreendedores. Localizado logo ali, pelos arredores de São Francisco na Califórnia, esse local vem servindo como espelho para outras regiões no mundo, também na intenção de abrigar as futuras potências no ramo da tecnologia.
Desde o fim de 2012, o Brasil conta com o Startup Brasil, um programa criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), oferecendo oportunidade tanto aos empreendedores locais quanto estrangeiros apresentarem seus projetos e concorrerem aos benefícios oferecidos, entre eles o aporte de R$ 200 mil reais, apoio de instituições parceiras, além de incentivos públicos e privados. A primeira rodada do programa foi definida em julho de 2013, contando com a inscrição de 672 empresas brasileiras e 236 estrangeiras, resultando em 45 iniciativas nacionais e 11 internacionais selecionadas. Já a segunda rodada foi definida em dezembro, escolhendo 53 projetos locais e 9 estrangeiros, resultado de um total de 531 inscrições nacionais e 178 internacionais.
Não perdendo tempo, Minas Gerais foi o primeiro estado do pais a criar um programa próprio para o incentivo de startups, o SEED (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development). O programa recebeu 1367 inscrições de 32 países e 19 estados brasileiros. No total foram selecionadas 40 empresas, recebendo o aporte de R$ 80 mil reais, mentores, formação empreendedora e espaço compartilhado de coworking. O Rio de Janeiro também alavancou seu próprio projeto, o Rio Startup, abrindo oportunidades para empreendedores nacionais e estrangeiros, oferecendo aporte de R$ 100 mil reais, mentores e 1000 m² de espaço compartilhado para fundar a empresa.
No início do ano, o governo gaúcho demonstrou o mesmo interesse pela iniciativa, na intenção de criar o Startup RS. Ainda não existe algo definido, mas o principal idealizador, Bruno Perin, comenta que para o programa "sair do papel", entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões de reais são necessários, já podendo definir um aporte entre R$ 100 mil e R$ 200 mil reais para cada startup selecionada, destinando as cotas tanto para projetos gaúchos quanto estrangeiros. Na época o secretário estadual da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov, comentou que em janeiro seriam realizadas as primeiras reuniões para definir o financiamento do programa, salientando o desejo de tornar o governo protagonista na iniciativa. Até o momento, nenhuma novidade ou pronunciamento oficial foi divulgado.
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