segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Phonebloks tentando ser "cool"

Provavelmente você já ouviu falar no Phonebloks, aquele audacioso projeto no qual o seu smartphone seria uma "barra" e cada componente (câmera, wireless, bluetooh, memória...) seria um bloquinho removível acoplado nessa mesma barra, podendo customizar o aparelho conforme a necessidade do freguês. Seria basicamente como montar lego.

A ideia é incrível, mas não acredito na adesão do mercado, não em termos de consumo, mas sim, produção, principalmente em uma época quando a obsolescência programada é um fato, e líderes de vendas como Samsung e Apple estão faturando "rios de dinheiro" com o lançamento de um modelo aqui e outro lá. Sem contar o fato que depois de alguns meses, uma atualização de determinada versão do aparelho é lançada, quase que obrigando o consumidor a trocar mais uma vez de celular, isso caso ele queira estar sempre atualizado, tanto no quesito hardware quanto sistema operacional.


Desenvolvido por Dave Hakkens, o Phonebloks já atingiu mais de 851 mil apoiadores e mais de 329 milhões de pessoas confirmaram aderir ao projeto, conforme estimativas da plataforma Thunderclap. Um dos argumentos por trás do Phonebloks é a questão ambiental, pois caso ele fosse aderido pelos consumidores, a quantidade de lixo eletrônico produzido pela troca massiva de aparelhos seria consideravelmente reduzida.

Tomando como exemplo os desktops e notebooks, que a cada avanço que sofrem, estão menos customizáveis, muitas vezes não compensando um upgrade, sugerindo assim a substituição completa do equipamento, principalmente pelo custo, é viável chegar a conclusão que apesar das estimativas da adesão consumista, a indústria nunca vai concordar na produção em massa de um dispositivo com as características do Phonebloks. Mas a ideia continua, e não sou contra, pelo contrário, apenas não acredito na prática:


Fonte: indicado pelo Jabel Fontoura

2 comentários:

  1. Faltou falar sobre a inviabilidade técnica do aparelho. Uma vez que todos os componentes se comunicam através de um único barramento genérico, a taxa de comunicação deste barramento será muito baixa.
    Com isso o desempenho do dispositivo fica tão baixo e com um custo tão alto que inviabiliza o projeto.

    Claro que a ideia vale como projeto futuro, mas hoje não temos capacidade técnica (em grande escala) para produzir um equipamento destes com desempenho e preço competitivos.

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    1. Com certeza, Maicon!

      Obrigado por acrescentar mais essas informações...

      Valeu pelo comentário!

      Abraços!

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