O gosto por escrever é um fator que deve necessariamente estar presente na vida de todos os blogueiros. Comigo não é diferente, tanto que já vão fazer três anos que sustendo esse trabalho por aqui. E pensando em desenvolver melhor essa prática, aderindo novas técnicas na escrita, no início do ano participei de um curso que incentivou essa questão, pois a descrição do próprio era "Desinibição Textual e Escrita Criativa". Foram seis encontros, uma vez por semana, quando conseguimos motivar exatamente os propósitos das aulas, além de conhecer novas experiências, e socializar com outros amantes da prática, e consequentemente da leitura, pois essas duas são constantes que trabalham em paralelo.
A partir de tudo isso pensei em criar uma nova série de postagens aqui no blog, a Quinta Literária. A intenção é compartilhar textos diversos, escritos inclusive por pessoas que participaram do curso comigo, assim como o que temos hoje. Toda a quinta-feira (prometemos tentar) uma nova obra será publicada. E mesmo não conservando uma relação estritamente direta com a tecnologia, nós sabemos que os nerds adoram uma boa leitura.
O texto de hoje foi escrito pela Bibiana Haubert, baseado em uma atividade onde fomos levados a escrever sobre sons de determinado ambiente. Leiam abaixo:
Centro. O que representa o centro? Geograficamente falando, é o meio. Os bancos formando um círculo que eu carinhosamente chamo de “coliseu”, seria o centro da Feevale. Pois fica no meio do pátio, no meio da maioria dos prédios e faz parte do trajeto de quase todos que passam pela Feevale.
Por tudo isso, ele capta muitas coisas. Conversas, risadas, passos e até o silêncio. E no meu caso, o barulho da lapiseira andando no papel. Folhas balançando, pessoas caminhando, pessoas conversando, pessoas pensando. De vez em quando pássaros cantando e alarmes de carro soando.
Algo tão aberto como esse local recebe tudo. Capta diferentes coisas de diferentes fontes. Nós deveríamos ser assim: abertos e captando. Captando o que vier. Até o papel de um doce que foi trazido pelo vento e as formigas que caminham ao meu lado. As conversas ora sobre peso, ora sobre sonhos. Algumas folhas balançando entre as frutas, outras se arrastando pelo chão.
Não é preciso escrever para captar, mas é bom escrever o que captar. Mas o ideal mesmo, é estar sempre aberto, deixar no modo “on”. Nunca se sabe o que podemos captar e não custa nada. Eu já ativei o meu. E você? Mas atenção, às vezes ele pode desativar sozinho, é preciso reativá-lo de vez em quando.
Por tudo isso, ele capta muitas coisas. Conversas, risadas, passos e até o silêncio. E no meu caso, o barulho da lapiseira andando no papel. Folhas balançando, pessoas caminhando, pessoas conversando, pessoas pensando. De vez em quando pássaros cantando e alarmes de carro soando.
Algo tão aberto como esse local recebe tudo. Capta diferentes coisas de diferentes fontes. Nós deveríamos ser assim: abertos e captando. Captando o que vier. Até o papel de um doce que foi trazido pelo vento e as formigas que caminham ao meu lado. As conversas ora sobre peso, ora sobre sonhos. Algumas folhas balançando entre as frutas, outras se arrastando pelo chão.
Não é preciso escrever para captar, mas é bom escrever o que captar. Mas o ideal mesmo, é estar sempre aberto, deixar no modo “on”. Nunca se sabe o que podemos captar e não custa nada. Eu já ativei o meu. E você? Mas atenção, às vezes ele pode desativar sozinho, é preciso reativá-lo de vez em quando.
Agradeço imensamente a Bibiana por compartilhar os textos dela conosco!
E se você se sentiu motivado em compartilhar sua produção também, para que nas próximas semanas apareça aqui, entre em contato demonstrando seu interesse. Vai ser ótimo conhecer seu trabalho!
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