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terça-feira, 5 de abril de 2011

Hora da Tecnologia: Desenvolvendo Jogos em 2D com Java

Não meus caros, amigos e amigas...essa não é mais uma daquelas nossas séries malucas, tais como Sabadão Nerd, Saga do Android, ou seja lá qualquer outra.

Mas sim, uma iniciativa criada pelos professores do núcleo de tecnologia da Universidade Feevale (onde eu curso Tecnólogo em Sistemas para Internet), tentando incentivar os alunos a compartilhar assuntos voltados para a área de TI, quando se sentem seguros o suficiente para falar, assim como também, professores que queiram em forma de palestra, contar um pouco mais do seu trabalho fora da sala de aula.

O projeto iniciou no final do ano passado e basicamente é uma rápida palestra (cerca de 40 minutos) no intervalo das aulas, à noite, discutindo assuntos seguindo os critérios dispostos acima.

Na última quinta-feira (31/04/11), vários alunos interessados conseguiram acompanhar a palestra do professor Gabriel Simões, compartilhando seus conhecimentos quanto ao desenvolvmento de jogos em 2D com a linguagem Java.

O professor Gabriel abriu sua palestra falando das facilidades em trabalhar com um simples jogo em duas dimensões, pois, basicamente deve-se focar em um plano cartesiano, aderindo os eixos X e Y como refência.
Ele ainda aproveita para lembrar que as literaturas, geralmente não recomendam a linguagem Java para o desenvolvimento de aplicações nesse estilo. Porém, ressalta que pelo fato da linguagem ser bastante popular no meio acadêmico e a grande falta de profissionais qualificados no mercado para trabalhar com a mesma é grande, não deve ser descartada a possibilidade de desenvolver projetos como o proposto com ela. Até porque, isso pode trazer bons resultados para acadêmicos iniciantes.

Simões ainda destaca o modo mais "técnico" de desenvolvimento dos games, fazendo muitos no auditório perceber o quanto é simples a "arte" por atrás daquele determinado personagem que corre na tela.
Segundo a explicação dele, tudo é baseado em uma grande imagem com várias posições do chamado sprite, o que vem a ser, no mundo da computação gráfica, todo e qualquer objeto inserido no jogo. Assim sendo, conforme a necessidade de manipulação dos movimentos, existe uma espécie de "janela" que trafega entre os pontos dessa imagem, mostrando as diferentes formas do objeto.
Portando, a aplicação dessas funções inteiradas com os scripts de programação, formam parte do núcleo do jogo.

O professor ainda nos fez lembrar das situações em jogos antigos, quando existia um atraso na movimentação dos personagens, pois, possivelmente, devido a um hardware mais arcaico, o chamado buffer de tela (imagem pré carregada enquanto as primeiras ainda estão em execusão) não existia, ou não estava habilitado. Pode-se verificar nessa ideia, a ligação direta com os famosos FPS (Frames per Second), ou seja, a transição de telas que o olho humano pode perceber, não ocorrendo atrasos, ficando em uma margem de 24 à 25 FPS.

Já finalizando o palestra (pois, o tempo era curto), Simões comentou o uso das threads (linhas de execusão na aplicação), lembrando que é importante não carregar a thread referente a atualização de tela com diversas funções, pois, isso pode sobrecarregar a mesma, fazendo com que ocorra um atraso na função principal.

Bom, como vocês podem perceber, a disussão poderia ir bem além disso, caso o intervalo fosse maior. Porém, nada impede que possamos adquirir alguma base de conhecimento, para quem sabe, aderir as ideias propostas, e iniciar um projeto próprio.

Ficaremos no aguardo da próxima "Hora da Tecnologia", e na medida do possível, compartilhamos com vocês os conteúdos.

Para mais informações sobre, podem acessar o blog oficial do Curso de Ciência da Computação da univerdidade, onde, existem mais referências sobre o projeto.

E aproveitando, se algum dos prezados leitores estuda em algum instituição que abriga projetos similares, não deixe de comentar, pois, quem sabe, podemos compartilhar boas ideias!

2 comentários:

  1. Claro, pode aguardar!

    Espera-se que essa iniciativa traga bons frutos para nós alunos, assim como também, para a universidade como um todo.

    Obrigado pelo comentário!

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